Blog do Ronaldo

terça-feira, dezembro 30, 2008

Aprendendo a perder...

O FATO PENSADO de hoje traz para você um texto publicado no site da Johnson e Johnson do Brasil. Trata-se texto fundamental para refletirmos sobre a educação de nossos filhos.

Todo mundo conhece crianças que não sabem perder. Crianças que querem ser o melhor aluno da classe, o destaque do time, o vencedor de todas as brincadeiras. Para essas crianças, o que interessa é ganhar. São crianças que não aceitam de jeito nenhum um resultado negativo.

Se essa é uma situação corriqueira em sua casa, preste atenção: é fundamental que, para o futuro do seu filho, que ele aprenda o que significa a derrota.

Acredite, assim como vencer colabora para fortalecer a autoconfiança, lidar com as frustrações também tem um lado positivo.

Quando pequenas, as crianças modificam as regras do jogo para que sejam favoráveis à sua vontade. O problema é que, conforme vão crescendo, começam a encarar um mundo bem diferente, com regulamentos pré-estabelecidos e competidores que têm grande ânsia em conquistar o lugar de destaque.

No início, o processo é doloroso. Por isso, cabe aos pais mostrar à criança que ganhar não é sinônimo de superioridade, assim como perder não é de inferioridade. É importante ensinar que o verdadeiro objetivo da competição é atingir o seu melhor resultado, e nem sempre isso significa a vitória.

Atenção também com a vontade de ganhar a qualquer custo. Jamais finja que não viu uma trapaça. Ressalte que uma disputa honesta, vencida pelos próprios méritos, tem muito mais valor.

Cheios de boas intenções, pai e mãe não medem esforços para ver o filho vitorioso. Porém, é preciso ter cuidado para não projetar na criança os sonhos não realizados. Querer que o pequeno conquiste tudo o que você não conseguiu, além de poder deixá-lo amedrontado (pode achar que com a derrota deixa de ter o amor dos pais), só faz gerar o sentimento de impotência.

Diante de uma derrota, apenas ouça o que ele tem a dizer. Diga que compreende a frustração, mas que esse resultado não o diminui em nada.

O esporte é uma excelente maneira de auxiliar no trabalho pedagógico de ensinar os filhos a lidar com as frustrações.

O atleta-mirim aprende que o jogo só acontece se as regras forem seguidas, os companheiros de equipe e adversários forem respeitados e que, para se alcançar bons resultados, é preciso persistência, força de vontade e paciência. É um exercício diário de reconhecimento e superação das limitações.

Portanto, mais do que aprender a jogar, ele irá aprender a superar o sentimento de fracasso e conquistar confiança suficiente para enfrentar situações difíceis no futuro.

A pessoa que trabalha esse lado emocional terá uma adolescência mais saudável em todos os sentidos: ela saberá encarar as perdas e ganhos com naturalidade, enfrentará com mais facilidade os novos desafios e ficará mais sociável.

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Injustiças... só enquanto Ele não volta

Hoje quero comentar sobre a reportagem principal da revista Veja desta semana. A Veja estampa na capa o seguinte título: Darfur, à espera do Salvador. Darfur é uma cidade do Sudão. O Sudão é um país do continente africano.

A população sofre. Sofre com o genocídio. Se você não sabe o significa, genocídio é uma forma de extermínio, de matar gente inocente em nome de alguma filosofia maluca. Como, por exemplo, matar homens, mulheres e crianças apenas por professarem uma fé diferente da professada por quem detém o poder. Hitler praticou genocídio. Matou judeus apenas por não gostar deles. Matou descendentes de outros povos apenas por que acreditava que os alemães eram superiores aos demais. Ele queria uma raça pura.

Em Darfur também acontece genocídio. Lá existem outras motivações. Não vou aqui discutir quais são essas motivações. A revista Veja trata disto. O que quero refletir vai além das razões do genocídio.

O extermínio silencioso de milhares de pessoas, ignorado pelo restante da população mundial, ganha destaque na revista. Mas o drama dessas pessoas não é abordado pela Veja com o objetivo de nos alertar, chamar nossa atenção para esse conflito que vitima famílias inteiras. A revista fala de algo revoltante, vergonhoso, para dizer que Darfur, no Sudão, é um lugar sem lei e sem espaço para a misericórdia divina.

O título da capa, “Darfur, à espera do Salvador”, é apenas uma frase de efeito para questionar a existência de Deus. É apenas um pretexto para dizer que no Natal, enquanto milhares de pessoas falam de Cristo, lembram o nascimento do Menino Jesus, gente inocente morre no dia de Natal. A Veja sugere que Darfur precisa de um salvador. Mas precisa de qualquer salvador; qualquer pessoa capaz de pôr fim ao genocídio e livrar milhares da morte.

Para a revista Veja, não existe Cristo. Existem sim alguns poucos voluntários que tentam salvar vidas, amenizar o drama das milhares de vítimas que sofrem estupros e vivem sob ameaça constante de serem assassinadas.

A Veja chega a questionar: qual é o lugar de Deus num mundo de iniqüidades? E, entre outras perguntas, faz mais esta: Se há um Deus, por que Ele não nos dá tudo aquilo que um mundo sem Deus nos sonega?

Sabe amigos, os questionamentos da Veja talvez já tenham sido feitos por você em algum momento da vida. Eles vêm à nossa mente toda vez que sofremos uma grande injustiça ou conhecemos algo tão dramático, triste, como o genocídio em Darfur, no Sudão, no centro da África.

Mas há algo que muitas vezes ignoramos: Deus não é responsável pelos dramas da humanidade. Há alguns milhares de anos, a Terra tem um outro governo. A própria Palavra de Deus dá indicações claras que nós, que aceitamos a Cristo como Salvador, vivemos neste mundo, mas não somos deste mundo. E sabe por quê? Porque o governante desse mundo é o príncipe das trevas. A cada dia ele dá continuidade a sua obra com o objetivo de afastar ainda mais o homem de Deus. Ele quer que homens e mulheres façam como a Veja, questionem a existência de Deus, a bondade e o amor do Senhor.

Caro amigo, todos nós somos tentados a questionar Deus quando algo ruim acontece. Mas sempre que isto acontecer, lembre-se: o Reino de Deus ainda não foi restabelecido na Terra. Isto vai acontecer. É promessa do Criador do Universo. Mas enquanto Jesus não volta, precisamos entender que vamos conviver doenças, mortes, muito choro e dor. Entretanto, temos uma esperança. E é nela que devemos estar firmados.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Crianças criminosas...

Hoje, quero falar sobre a presença cada vez maior de crianças no mundo do crime. É muito provável que você conheça ou já tenha ouvido falar de uma criança com onze, doze anos que já tenha se tornado criminosa.

Não faz tempo que publiquei no meu blog a história de um menino de 12 anos, morador de uma das cidades satélites de Brasília. Estudante da quinta série, e com aparência de um menino de nove ou dez anos, esse garoto já é famoso naquela região. Ele comanda uma gangue de menores que comete os mais diversos crimes. Professores, conhecidos, vizinhos, muita gente tem medo desse menino.

Esse garoto é chamado de “perigoso”. Também é conhecido como “Coração Gelado”. Ele já cumpre medida sócioeducativa. Motivo? Assassinato. Sua última vítima ficou com uma faca enterrada no pescoço, após um assalto.

A quadrilha mirim que esse menor comanda já fez muitas vítimas e assaltou microônibus e ônibus que fazem a rota de onde mora.

Infelizmente, esse não é o único caso famoso de criança no mundo do crime. Dia desses também publiquei a informação de um outro garotinho de 12 anos que já tinha mais de dez passagens pela polícia por furto de carro. Esta semana, na lista de notícias mais acessadas do G1, o site de notícias da Globo, está mais um menino de 12 anos. Esse garoto paulistano tem no currículo nove prisões.

Por que isso acontece? Há vários motivos. Mas eu prefiro trabalhar com uma única hipótese. Pra mim, mais que uma hipótese; seria a base, o fundamento, a razão da maioria dos problemas enfrentados pela sociedade. Acredito que esse fenômeno social está ligado a fragilidade da família. Crianças que cometem crimes são meninos e meninas que, na maioria das vezes, não têm uma boa estrutura familiar.

Sabe amigos, a família garante boa parte das referências que o indivíduo precisa para conviver em sociedade. Entretanto, ter uma estrutura familiar não é só ter pai, mãe e filhos convivendo juntos. Ter uma família é mais que isto. É repetir na Terra um pedacinho do Céu. É experimentar o amor de Deus em sua plenitude... Relacionar-se, amar profundamente, perdoar, ter misericórdia, aceitar as diferenças, disciplinar... Uma família se constrói nessas bases. Não adianta ter várias pessoas debaixo do mesmo teto, mas essas pessoas mal se conhecerem. E, infelizmente, é isso que acontece.

Essas crianças criminosas quase sempre não têm uma família. E quando têm, não sabem o que é amor, não conhecem os limites estabelecidos por uma boa educação.

Por fim, o que mais me preocupa, essa falta de família também acontece na casa de muitos cristãos. São pais e mães que não conhecem seus filhos. Convivem na mesma casa, mas não se relacionam. Espero que este não seja o seu caso. Ainda assim, convido você a olhar para sua família. Reflita, você tem uma família de verdade? Se tem, parabéns! Peça a Deus que continue cuidando de vocês e proteja esse lar.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Não assisto Batman...

Numa tarde dessas passei em frente a uma locadora de vídeos e vi um cartaz grande... Era do filme “Cavaleiro das trevas”. Para quem não sabe, esse é o título do último filme lançado com o herói Batman.

Batman é um dos heróis que nasceram nas histórias em quadrinhos e ganharam as telas dos cinemas. Ele faz parte de um grupo seleto de heróis que mobiliza milhões de pessoas ao redor do mundo, gente que consome suas histórias e sabe tudo sobre suas aventuras.

Mas eu não gosto do Batman. E tenho bons motivos para não gostar. Talvez possa ser taxado de ignorante, exagerado ou sei lá mais o quê... Mas continuo rejeitando esse herói.

Note, por exemplo, o nome desse último filme... Detalhe, ele já passou nos cinemas e agora está disponível nas locadoras. Ou seja, não é novidade pra muita gente. Voltemos ao nome, “Cavaleiro das trevas”.

O que a palavra “trevas” te faz lembrar? Noite, escuridão, trevas, enfim, nos sugerem várias coisas. Entre elas, mistério, incerteza, medo. Mas, no contexto bíblico, só existe um personagem ligado às trevas. E este personagem não está do lado do bem. Portanto, para mim, o “Cavaleiro das trevas” pode ser qualquer coisa, menos um herói. Menos um ser que inspire confiança e que me motive a gastar tempo assistindo suas aventuras.

Além do título do filme, o próprio personagem Batman causa em mim um certo desconforto. Ele é conhecido como o homem morcego. Pense um pouco, morcego é um bicho que você criaria em casa? Morcego é um animal que você gostaria de ter por perto? Creio que não. Batman também usa máscara, roupas pretas e no topo de sua cabeça há uma espécie de chifres. Você gosta de chifres? Eu não.

E a própria história do Batman é estranha... Ele é alguém que perdeu a família ainda criança e depois, sabe-se lá de que forma, tornou-se um homem rico e poderoso. Agora, na fase adulta, torna-se uma espécie de vingador. Mas um vingador que luta contra bandidos e vilões.

Sabe amigo, as poucas características que apresentei a você são bastante evidentes, conhecidas. É só interpretá-las, fazer a leitura e refletir sobre elas. Tenho outros motivos para não assistir Batman e nem recomendá-lo. Mas acredito que, se pensar um pouquinho, essas características já suficientes para não recomendar esse tipo de filme em sua casa.

Nosso lar é extensão da Casa de Deus. Ele deve ser um pedacinho. Não devemos permitir que esse ambiente se contamine. É nosso papel, como cristãos, reconhecer que coisas aparentemente inofensivas podem ser fogo estranho. Portanto, procure colocar diante de seus olhos apenas coisas que abençoem sua vida. Reflita sobre isto!

terça-feira, dezembro 02, 2008

Más companhias...

Tendo como pano de fundo a cantora inglesa Amy Winehouse, discuto hoje o que pode representar certas companhias em nossa vida. Para o bem ou para o mal, amizades e amores determinam nossos comportamentos. Para ler, clique aqui.