Blog do Ronaldo

quarta-feira, julho 25, 2007

Crianças com agenda cheia

O FATO PENSADO de hoje trata de um assunto muito importante: a agenda das crianças. Hoje vamos falar sobre crianças que não têm tempo para brincar, porque os pais enchem a agenda dos pequenos de atividades. É verdade que tudo é feito com a melhor das intenções.

Bem, o assunto de hoje é destaque no site da Johnson e Johnson e, pela relevância da reflexão, quero reproduzir o tema pra você aqui na Novo Tempo.

A primeira coisa que precisamos pensar é o seguinte: essas atividades extracurriculares são realmente necessárias para a educação do seu filho?

A resposta é simples e direta: não. Seu filho não precisa disto.

Mais tempo livre para brincar. É isso que especialistas recomendam à criança para ela crescer feliz, desenvolver a criatividade e a parte emocional. Hoje, com a agenda repleta de compromissos (aulas de inglês, judô, natação, futebol, música, artes, etc etc), tudo que os pequenos conseguem é tempo para se dedicar à escola e aos cursos extracurriculares. As brincadeiras infantis ficam em segundo plano.

Acontece que isso tudo não é saudável. Pelo contrário, pode causar estresse à criança.

Na verdade, é brincando que se aprende. Pode acreditar: é por meio dos jogos, do pega-pega, do esconde-esconde, do brincar de casinha e de escolhinha que seu filho vai aprender a conviver em grupo, vencer e perder, respeitar os amiguinhos, aceitar as regras e a construir conceitos, valores e o conhecimento do mundo.

Talvez você possa dizer: mas o mercado está difícil e meu filho precisa estar preparado. É verdade: o mercado está cada vez mais concorrido e exigente. Mas para que seu filho seja um profissional de qualidade ele não precisa ter todos os horários da semana preenchidos. Assim como o adulto, a criança precisa de algumas horinhas para descansar, soltar a imaginação, brincar.

São nesses espaços livres que ela descobre o que gosta de fazer, desenvolve a coordenação motora, as habilidades visuais e auditivas, o raciocínio criativo e a inteligência.

Mas isso também não quer dizer que você não pode oferecer a seu filho outra atividade além da escola. Pode sim, é só saber dosar para não sobrecarregá-lo. Lembre-se: atividades em excesso geram estresse, reduzem o tempo que deveria ser dedicado à brincadeira e podem prejudicar o desempenho físico e intelectual dos pequenos.

Além disso, no momento da escolha da atividade é importante ouvir o baixinho. O ideal é matriculá-lo em um curso que ele demonstre interesse e que você perceba que ele tenha alguma afinidade. Preste atenção ao perfil de seu filho. Há crianças mais intelectuais, outras mais esportivas, outras mais artísticas... É bom ficar de olho!

quarta-feira, julho 18, 2007

Sonhando com uma nova terra

O FATO PENSADO de hoje não vai discutir negócios, carreira ou mesmo saúde. Quero refletir com você sobre o momento em que vivemos.

Assistimos na noite dessa terça-feira mais uma tragédia. Um avião da TAM com mais de 170 pessoas se chocou contra um prédio da própria empresa e provocou a morte de passageiros e também de trabalhadores que estavam no prédio da TAM Express.

Ainda nessa terça-feira, recebemos a ligação de uma amiga de nossa família dando notícias sobre um de nossos pastores que sofre para recuperar-se de uma cirurgia que retirou um tumor da bexiga.

Sabe amigo, tenho visto tantas notícias tristes que às vezes fico pensando no que estamos fazendo neste mundo aqui. Olhe a sua volta... que notícias te deixam feliz? Que informações chegam até você através do rádio, da tevê, dos jornais e da internet que te fazem pensar: “que mundo maravilhoso para se viver”. Você tem encontrado motivos que te motivam a sentir que aqui é o melhor lugar do mundo para se viver?

Eu não tenho encontrado motivos para dizer que a vida na terra está maravilhosa. Quando observo a política, só encontro razões para frustrar-me; quando acompanho a economia, noto que alguns têm tanto e outros tão pouco; quando paro para observar a sociedade, vejo imoralidade, perversão, libertinagem sexual, perda dos valores morais e familiares...

Olho para as ruas e vejo gente dormindo debaixo de marquises, pessoas cobertas por apenas um jornal, sujas, mal-cheirosas.

Caro amigo, eu não sei o que você pensa sobre a vida aqui, mas, confesso, que sofro muito quando olho para o mundo e vejo tantas tragédias, gente jovem doente, corrupção e tantas pessoas sofrendo...

É verdade que minha vida é bem diferente do que tenho assistido na casa dos outros. Não sofro grandes restrições financeiras, tenho uma família equilibrada, filhos abençoados... Entretanto, não posso deixar de sofrer ao ver o sofrimento alheio.

Cada vez que sinto essa dor no peito tenho vontade de experimentar um novo mundo. Há uma promessa bíblica que fala de um lugar feliz. Não sei quando isso vai se concretizar. Mas, nos últimos tempos, tenho pensado mais sobre esse lugar. Sei que, para muitos, a nova terra parece tão somente um sonho. Mas eu quero que esse sonho se concretize em minha vida. Quero um dia estar nesta nova cidade. A Bíblia diz que lá não vai haver dor, nem pranto, nem choro, nem morte... Eu quero ir pra lá. E você? Tem você sonhado com essa terra?

quarta-feira, julho 11, 2007

Vaidade na adolescência

O FATO PENSADO de hoje aborda um assunto importante: a vaidade entre os adolescentes. O tema foi abordado numa reportagem publicada no site da Johnson & Johnson.

Vejamos o que diz a reportagem...

Cabelos lisos, seios turbinados, nariz arrebitado, corpo escultural são alguns dos ideais de beleza não só das mulheres, mas das meninas que estão em processo de desenvolvimento. Para conquistar a tão sonhada perfeição, vale tudo: desde dietas milagrosas até métodos mais agressivos, como as cirurgias estéticas. Mas afinal, a mudança física pode ser feita na adolescência?

Cheios de dúvidas e inseguranças, garotos e garotas nessa fase precisam se sentir aceitos. Querem fazer parte da turma, não querem ser motivo de chacota por uma característica considerada diferente do padrão. Daí a maior razão da busca por mudanças.

É verdade que durante essa fase da vida acontecem várias modificações no corpo, e que a maioria delas é fonte de angústia de para os adolescentes. Porém, aprender a reconhecer a nova imagem corporal faz parte do amadurecimento. Além disso, o jovem está em constante mudança: o que ele quer hoje pode não ser o mesmo daqui a alguns dias.

Outra dificuldade é definir os resultados da plástica em um organismo em desenvolvimento. Existem limites e muitas vezes o resultado da cirurgia pode ser frustrante, não atingindo os anseios do adolescente. Especialistas recomendam esperar o fim da adolescência, momento em que o corpo já está em uma forma mais enxuta, para realizar alguma modificação.

A cirurgia deve ser considerada quando se chega à conclusão de que o problema em si está dificultando o relacionamento em grupo, quando os pais percebem que a criança se exclui do meio por se sentir uma pessoa anormal.

Orelhas de abano, um desvio de septo ou um nariz grande acabam gerando, em alguns momentos, esse sentimento. Junto com o médico, os pais devem avaliar a situação para ter certeza de que o procedimento é necessário.

É preciso que a criança ou adolescente esteja preparado psicologicamente e que tenha uma expectativa bem clara e realista da cirurgia, para que não surjam sonhos inatingíveis.

Mas o que preocupa mesmo os pais e profissionais da área é o aumento pela procura por lipoaspiração e implantes de silicone. Hoje todos querem um corpo enxuto e modelado, esbanjando saúde: barriga sequinha, cinturinha no lugar, pernas e braços torneados.

Só esquecem que tudo isso não se conquista em um estalar de dedos. É preciso disciplina e paciência para se chegar ao ideal. Esquecem também que a cirurgia pode deixar cicatrizes e em alguns casos pode haver alterações de cor da pele.

Por isso, é sempre importante conscientizar os adolescentes que essa é uma fase de transição, de preparação para a vida adulta. Deixar claro que tudo tem sua hora de acontecer. Além disso, as pequenas imperfeições podem ser corrigidas com uma boa alimentação e exercícios físicos.

Os pais devem ficar sempre atentos aos exageros. Estar bem com o corpo é bom para a auto-estima de qualquer pessoa, o problema é quando isto se torna obsessão.