O FATO PENSADO de hoje trata de um assunto muito importante: a agenda das crianças. Hoje vamos falar sobre crianças que não têm tempo para brincar, porque os pais enchem a agenda dos pequenos de atividades. É verdade que tudo é feito com a melhor das intenções.
Bem, o assunto de hoje é destaque no site da Johnson e Johnson e, pela relevância da reflexão, quero reproduzir o tema pra você aqui na Novo Tempo.
A primeira coisa que precisamos pensar é o seguinte: essas atividades extracurriculares são realmente necessárias para a educação do seu filho?
A resposta é simples e direta: não. Seu filho não precisa disto.
Mais tempo livre para brincar. É isso que especialistas recomendam à criança para ela crescer feliz, desenvolver a criatividade e a parte emocional. Hoje, com a agenda repleta de compromissos (aulas de inglês, judô, natação, futebol, música, artes, etc etc), tudo que os pequenos conseguem é tempo para se dedicar à escola e aos cursos extracurriculares. As brincadeiras infantis ficam em segundo plano.
Acontece que isso tudo não é saudável. Pelo contrário, pode causar estresse à criança.
Na verdade, é brincando que se aprende. Pode acreditar: é por meio dos jogos, do pega-pega, do esconde-esconde, do brincar de casinha e de escolhinha que seu filho vai aprender a conviver em grupo, vencer e perder, respeitar os amiguinhos, aceitar as regras e a construir conceitos, valores e o conhecimento do mundo.
Talvez você possa dizer: mas o mercado está difícil e meu filho precisa estar preparado. É verdade: o mercado está cada vez mais concorrido e exigente. Mas para que seu filho seja um profissional de qualidade ele não precisa ter todos os horários da semana preenchidos. Assim como o adulto, a criança precisa de algumas horinhas para descansar, soltar a imaginação, brincar.
São nesses espaços livres que ela descobre o que gosta de fazer, desenvolve a coordenação motora, as habilidades visuais e auditivas, o raciocínio criativo e a inteligência.
Mas isso também não quer dizer que você não pode oferecer a seu filho outra atividade além da escola. Pode sim, é só saber dosar para não sobrecarregá-lo. Lembre-se: atividades em excesso geram estresse, reduzem o tempo que deveria ser dedicado à brincadeira e podem prejudicar o desempenho físico e intelectual dos pequenos.
Além disso, no momento da escolha da atividade é importante ouvir o baixinho. O ideal é matriculá-lo em um curso que ele demonstre interesse e que você perceba que ele tenha alguma afinidade. Preste atenção ao perfil de seu filho. Há crianças mais intelectuais, outras mais esportivas, outras mais artísticas... É bom ficar de olho!
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