Nesse dia 18 de junho o Brasil comemorou os 100 anos de imigração japonesa. O príncipe herdeiro do trono japonês veio até o nosso país para lembrar da data. Uma grande festa foi preparada. A imprensa de um modo geral fala do assunto. O príncipe Naruhito é recepcionado com homenagens e sempre de forma muito respeitosa. Enfim, tudo muito lindo.
Mas, ouça só uma coisa: antes da chegada do herdeiro do trono do Japão, nós, jornalistas, recebemos uma série de recomendações sobre como nos portarmos diante do príncipe. Por exemplo, foi nos informado que nenhum jornalista poderia...
- Atravessar na frente do Príncipe
- Ultrapassar o Príncipe
- Recuar na frente do Príncipe
- Seguir o Príncipe (filmagens ou fotografias deveriam ser feitas em local parado)
Nenhum jornalista também poderia...
- Gravar conversas do Príncipe aproximando o microfone
- Fazer cobertura fora do lugar pré-determinado
- Entrevistar o Príncipe.
Caro ouvinte, essas eram apenas algumas das recomendações.
Tamanho respeito ao príncipe me fez pensar sobre nossa conduta espiritual.
O príncipe Naruhito, embora seja uma autoridade do Japão, que mereça respeito e tratamento elegante, o herdeiro do trono não é nada mais que um homem, um ser humano – como eu e você. Entretanto, centenas de pessoas tomaram todo cuidado do mundo para não errar no protocolo.
Mas o que dizer do Senhor, nosso Deus?
Quantos de nós nos apresentamos na presença de Deus de forma respeitosa?
Sabe amigo, tenho a impressão que os homens devotam honras a homens e ignoram o Senhor Todo-Poderoso.
Tenho notado em nossas igrejas que muita gente simplesmente ignora estar na presença de Deus. Homens e mulheres, jovens e crianças portam-se como se Deus fosse um zé ninguém. Vestem-se de forma inadequada, falam durante as reuniões, não cantam na hora de cantar, circulam livremente pela igreja, mascam chicletes, namorados trocam beijos e carinhos... Tudo, na presença do Deus Altíssimo. Fariam isso se estivem na presença do príncipe do Japão? Provavelmente não. E se fizessem, seriam repreendidos pela equipe do cerimonial.
Amigo da Novo Tempo, o Fato Pensado só quer sugerir que você reflita um pouco... Somos filhos de Deus. E Ele merece ser honrado por seu povo. O profeta Isaías, em uma de suas visões, viu anjos com seis asas – com duas esses anjos cobriam os rostos, com duas cobriam os pés e com duas voavam... Esses anjos cobriam os rostos e os pés, porque estavam na presença de Deus. Se os anjos, que não cometem pecados, reverenciam o Senhor, como deveríamos nos colocar na presença do Rei dos reis?
Um comentário:
Bem pensado. A reverência talvez esteja vinculada com a visibilidade. E com hábitos cultuados em uma cultura. Certamente, devemos aumentar a visibilidade da presença de Deus, não com artifícios de pedra ou madeira ou materiais outros quaisquer, mas com argumentos sólidos da presença do Espírito Santo de Deus em seu Templo. Talvez com recursos sonoros e palavras que valorizem este aspecto da reverência. Definir bem Templo, adoração e santificação. E o nome de Deus. Como aumentar a visibilidade de algo que não é visível a olhos humanos? Talvez atributos e exemplos comentados.
Um abraço.
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