Blog do Ronaldo

quarta-feira, maio 28, 2008

Reclamações...

O Fato Pensado de hoje vai refletir sobre um assunto que você conhece bem: a reclamação. É isso mesmo. Quero aqui lançar o desafio: que tal ficar um dia inteiro sem reclamar?

Essa quase brincadeira foi lançada em março pela revista Claudia. Numa reportagem de Tatiana Bonumá, a publicação aborda esse tão conhecido assunto em nosso dia-a-dia, a reclamação.

A jornalista apresenta alguns argumentos que quero reproduzir aqui...

Primeiro, repare: tem gente que reclama de tudo... Do tempo, se calor, frio ou chuva... Do tempo de espera na fila, do motorista da circular, do professor... Enfim, são reclamações pra ninguém botar defeito.

É verdade que muitas vezes a pessoa que reclama está coberta de razão. O trânsito incomoda, os impostos, a violência urbana e, inclusive, o chefe.

Mas é preciso aprender a resistir. Isto, porque o ato de reclamar interfere negativamente no comportamento e emoção das pessoas. O ato de reclamar leva ao mau humor e interrompe a produtividade, a motivação e o bem-estar. Ou seja, é uma forma de não avançar; de parar no tempo. E o que é pior: vicia. Dia mais dia menos a pessoa está tão viciada que não sabe abrir a boca se não for para reclamar de alguma coisa.

A reportagem lembra que a reclamação é um hábito negativo que se torna crônico. O curioso é que a pessoa que reclama não consegue enxergar formas diferentes de se comportar, retorna sempre a essa postura, muitas vezes sem perceber.

A psicoterapeuta Suely Nassif diz que “reclamar é reflexo de uma realidade interna. Quando se tem uma imagem negativa de si mesmo, do outro e da vida, torna-se mais suscetível a esse tipo de comportamento”. O pior de tudo é que quem reclama sempre acaba se tornando uma pessoa frustrada e indesejada.

Mas, caro ouvinte, será que a gente não pode reclamar nunca? Bem, não é isso que estou sugerindo. Como jornalista que sou, tenho a missão de dar voz à sociedade e apresentar algumas reclamações da população. Por isso mesmo, muitas vezes apresento queixas contra o poder público pela falta de manutenção do asfalto, o atendimento à saúde nos postos de saúde, o transporte coletivo que está sempre lotado... E por aí vai.

Entretanto, uma coisa é mostrar-se indignado diante de uma situação e propor uma reflexão para que haja uma mudança na realidade. Esse tipo de reclamação é saudável, pois é pontual e indica a nossa tentativa de alterar o meio em que vivemos. Outra coisa bem diferente é reclamar de tudo e ficar por isso mesmo. Por exemplo, o que adianta você reclamar do tempo, se está chovendo, fazendo calor ou frio? Nada vai mudar. O que adianta você reclamar do seu professor se ele nem sabe de sua insatisfação e em nada você o ajuda a tornar-se um melhor educador? Percebeu? Na igreja, por exemplo, tem gente que reclama o tempo todo do sermão do pastor, mas nunca conversou com ele para provocar uma mudança... Ou seja, a pessoa reclama, reclama e por isso mesmo torna-se muita chata.

Caro amigo, pense um pouco nisso. Reflita. Será que você não tem sido uma dessas pessoas que reclamam e fizeram desse comportamento desagradável um vício? Se você anda reclamando, tente se policiar. Procure evitar as queixas comuns – aquelas que vão do trânsito até o chefe. Se você se sair vitorioso, certamente vai começar a ser mais feliz e quem estiver do seu lado vai gostar muito mais desse seu novo jeito de ver o mundo.

quarta-feira, maio 14, 2008

Família X Pornografia

O FATO PENSADO de hoje reflete e reproduz parte de um texto de Armando Luis Francisco, escrito para o Portal da Família. O assunto discutido pelo autor é a pornografia. A abordagem feita por Armando Luis Francisco aponta que a pornografia é um prejuízo familiar.

Caro amigo, o mercado pornográfico é um dos mais rentáveis negócios de todos os tempos. Em todo mundo, milhões de revistas e álbuns são vendidos expondo belas mulheres e homens nus.

Entretanto, a mais nova, rentável e promissora ferramenta desse mercado é a Internet. Com um sucesso devastador e arrecadação bilionária, esse novo negócio aumenta cada vez mais o impulso pornográfico no planeta. Permitindo com isso que boa parte dos lares, com acesso a WEB, esteja conectado em páginas com conteúdo pornográfico. Desfrutando das imagens de corpos nus, sexo e prazeres oferecidos.

Porém, essa ferramenta tem causado problemas e constrangimentos diversos. A Pedofilia, considerada a mais grave infração permeada pela web, tem fortalecido um mal, inigualável, aos jovens e crianças deste mundo. E pessoas têm sido encarceradas pela prática e divulgação de imagens de sexo com crianças. Além do que, outras aberrações têm sido demonstradas, como, por exemplo, a zoofilia.

Para prejuízo das famílias, hoje qualquer pessoa obtém imagens e vídeos da pornografia, de maneira fácil e gratuita. Dezenas de milhões de lares no planeta já foram invadidos, sem que as pessoas, pais e mães, ou um ou outro, saibam.

Na realidade, a pornografia tem destruído muitos lares. Pois quando o outro cônjuge, pais, familiares, descobrem, já parece, irremediavelmente, tarde demais. Isso acontece, sem distinção de nacionalidade, cor, etnia ou credo religioso. Na verdade, caro amigo, muitos cristãos vivem essa realidade escondidos atrás da fachada de crentes...

Aliás, começa assim: - Por pura curiosidade, a pessoa envolvida, acessa uma vez. Geralmente a pessoa acessa motivada por um e-mail de conteúdo pornográfico ou oferecimento de um produto com conotação sexual. Logo depois, a pessoa começa a acessar os diversos mecanismos de buscas. O que parecia inocente torna-se um vício que separa a pessoa do prazer do convívio e do relacionamento com a esposa ou com o esposo. Ou ainda faz com que jovens sejam estimulados na busca cada vez mais precoce pelo prazer carnal.

O perigo é muito real para os jovens. Encontros são marcados pela internet. Namoros e sexo são virtuais e, depois, carnais. A juventude se afunda sem que os pais saibam.

Caro amigo, a pornografia é hoje um assunto sobre o qual deveríamos refletir. Temos nos ocupado de tantas e muitas vezes esquecemos que nossos lares estão sendo minados por essa estratégia eficaz do inimigo. Homens e mulheres, jovens e adolescentes têm colocado diante de seus olhos imagens que excitam o corpo, mas abrem a mente para domínio de satanás.

É preciso romper com o vício. Não é fácil, pois o inimigo é astuto e muito convincente. Entretanto, só a busca do Senhor através da oração e da leitura da Bíblia pode dar forças para o cristão. É preciso se armar contra essa cilada. E o primeiro passo é reconhecer o pecado, confessá-lo e pedir ajuda ao Senhor.

quarta-feira, maio 07, 2008

O amor entre pais e filhos...

O FATO PENSADO de hoje quer falar sobre o amor entre pais e filhos. Antes de apresentar alguns argumentos a você, quero fazer apenas uma pergunta: você acha que o amor que um filho tem pelo pai e pela mãe é algo intrínseco? Ou seja, você acha que esse amor é algo natural, genético? Ou você acha que o amor do filho pelo pai e pela mãe é resultado de uma relação afetuosa, respeitosa e baseada em muito carinho?

Sabe, caro amigo, faço esse questionamento por uma razão muito simples: tenho notado que nós, pais, muitas vezes nos esquecemos de tornar prazeroso o relacionamento com nossos filhos. Somos afetuosos e carinhosos com todo mundo, mas nos esquecemos das pessoas mais importantes de nossa vida, nossos filhos. É verdade que preciso aqui abrir um pequeno parêntese: às vezes somos grosseiros e rudes não apenas com nossos filhos, mas também nossos cônjuges.

Bem, mas voltando ao tema proposto... O que mais quero chamar sua atenção nesta manhã é para a importância do respeito e do carinho no trato dos pais com seus filhos. Parece algo natural, mas observo que isso às vezes escapa de nosso controle. Acontece que o nosso filho só terá verdadeiro amor por nós se o conquistarmos. Nossos filhos não nos amam porque são nossos filhos. Eles nos amam porque se sentem amados por nós. E aqui está o segredo: eles precisam se sentir amados. Não basta sentir amor por nossos filhos. Não basta dizer que amamos nossos filhos. Eles devem perceber que nós os amamos.

Conheço filhos que respeitam seus pais, mas evitam conviver com eles. E sabe por que isso acontece? Porque quando estão próximos de seus pais, sentem-se desrespeitados.

Alguns pais na tentativa de educar bem seus filhos estabelecem um tipo de relacionamento que acaba se tornando pesado, um verdadeiro fardo para o filho. Quando o filho tem a primeira oportunidade de escapar, afasta-se e procura manter uma distância que o permita se sentir livre.

Isto acontece porque alguns pais querem corrigir seus filhos e, para mantê-los sob controle, passam o dia gritando com as crianças, respondendo de forma rude... A intenção é boa, mas o método é desastroso.

Caro amigo, sou defensor dos limites. Como pai, cometo erros freqüentemente por tentar manter meus filhos debaixo de regras muito claras. Regras estas que, no modo de entender de algumas pessoas, podem parecer até um tanto exageradas. Entretanto, estabelecer regras não significa ser ríspido ou estúpido com um filho.

Crianças precisam de limites, mas devem se sentir amadas, respeitadas... Crianças também se sentem oprimidas, quando o tratamento dedicado a elas é, digamos, pouco educado. Pense: como você se sentiria se o seu chefe passasse o dia gritando com você? Dizendo faz isso... faz aquilo?

Alguns filhos não respondem a todas as nossas orientações. Por exemplo, existem mães que são muito organizadas e querem que seus filhos tenham os mesmos hábitos. Acontece que algumas dessas crianças simplesmente não conseguem encontrar onde deixaram a toalha molhada após o banho... O problema começa quando a mãe dessa criança não consegue reprimir sua irritação e passa a brigar o tempo todo com o filho por causa da toalha deixada sobre a cama, do calçado fora do lugar, do material da escola que ficou espalhado...

Não estou sugerindo que as mães deixem de orientar seus filhos sobre a importância da organização. Mas posso assegurar que se o foco da educação for apenas esse e as orientações foram feitas mediante ordens a cada cinco minutos, gritos, atitudes ríspidas e, lamentavelmente, até palavrões, certamente essa criança não vai ter os melhores sentimentos por essa mãe.

Lembre-se, a orientação bíblica é clara: pais, não provoqueis à ira vossos filhos...