O FATO PENSADO de hoje quer falar de um assunto que tem tudo a ver com quem tem filhos adolescentes... Vamos falar sobre as amizades dos nossos filhos. O tema foi abordado numa reportagem interessante publicada no site da Johnson e Johnson do Brasil.
Caro amigo, a turma de amigos é uma das coisas mais importante na vida de um adolescente. Porém, pode ser uma fonte de sofrimento para os pais. Afinal, assim como a galera pode contribuir positivamente para o bom desenvolvimento do jovem, ela também pode influenciar seu filho a tomar caminhos que não eram os planejados pelos pais. Mas o que fazer? Será que é hora de interferir nessa escolha?
É preciso ter muita sabedoria nessa hora... Se você acha que seu filho adolescente ainda não tem idade suficiente para decidir o que é bom para ele, cuidado. Não é porque foi criado por você que ele terá necessariamente os mesmos desejos, os mesmos gostos e as mesmas necessidades.
Por isso, não se desespere se seu filho preferir fazer parte de uma turma que em nada se assemelha ao que você escolheria. Ele pode identificar-se com pessoas que você considera completamente o oposto daquilo que você acha que seria o amigo ideal.
E, embora possa parecer estranho para você, a semelhança não é o único critério de seleção. O jovem, quando seleciona a rede de amigos, procura pessoas com características que ele gostaria de ter ou que, por algum motivo, desperta seu interesse. Então, cuidado: proibir a convivência não é o caminho.
Antes de dizer que aquele menino (ou menina) não é o tipo de amigo que deveria andar com seu filho, reflita sobre o assunto. Será que não está havendo preconceito da sua parte? Lembre-se que aprender a conviver com o diferente e saber respeitá-lo faz parte do processo de desenvolvimento social de todo indivíduo.
Entretanto, uma coisa é a amizade de seu filho com pessoas que são diferentes de vocês, mas não representam um risco para a formação do caráter... Outra coisa completamente diferente é a amizade com gente de caráter duvidoso... Nesse caso, é preciso ter ainda mais atenção.
E aqui tem mais um detalhe: a admiração exagerada por uma única pessoa e a dependência de uma em relação à outra são motivos que merecem atenção especial. Procure conversar com seu filho, deixando que ele fale sobre seus medos e vontades. É muito importante analisar todo o contexto antes de tomar qualquer decisão.
Mas se o seu maior receio é que a relação de seu filho com os amigos possa influenciá-lo a fazer coisas que considera erradas, saiba que o maior aliado é sempre o diálogo e o bom relacionamento dentro de casa.
Não há estratégia mais eficiente... Estabelecer um bom canal de comunicação é ferramenta indispensável para que pais e filhos possam enfrentar essa fase de maneira pacífica. Experimente!
Um comentário:
Seu texto argumentativo ou reportagem ficou ótimo,pois houve uma grande conhecidência no modo emaneira de pensar...
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