Blog do Ronaldo

quarta-feira, maio 16, 2007

Tempo para "fazer nada"

O assunto de hoje no FATO PENSADO é a necessidade que todos nós temos para não fazer nada. Isso mesmo, para ficar, como dizem por aí, de “papo para o ar”.

O tema de nosso programa foi abordado no site da Johnson & Johnson no Brasil.

Bem, vamos lá...

Sabe aquele dia em que você mal levanta da cama e dá aquela imensa vontade de não sair dali? E quando você conta os segundos para a chegada do fim de semana para poder ficar em casa "fazendo" absolutamente nada? É amigo, com a vida agitada da semana é natural ansiarmos por um tempo de descanso. Mas hoje, com tantas opções de lazer, é raro alguém ficar de "pernas para o ar" durante as horas vagas.

As férias são planejadas com viagens, passeios, festas e uma infinidade de diversões vendidas pela mídia como uma maneira para se livrar do estresse. Percebeu que mesmo nas horas livres sentimos uma imensa necessidade de preencher o tempo com alguma atividade? Conclusão: os momentos que foram feitos para relaxar acabam nos deixando mais cansados.

Por isso, não se intimide em se entregar ao ócio como uma maneira de aproveitar realmente a folga. E não pense no ócio como coisa de preguiçoso, mas sim como um espaço de tempo reservado para descansar. Especialistas defendem que essa folguinha do trabalho cotidiano faz bem ao corpo e à mente.

Para os gregos, o ócio era um exercício elevado praticado por filósofos e dedicado à reflexão e à sabedoria. Desde a Modernidade, o ócio passou a ser associado à inutilidade, improdutividade, vadiagem e preguiça.

Não é de se estranhar que o homem moderno não consiga dedicar parte de seu dia ao "fazer nada". O homem moderno tem verdadeiro pânico do vazio. Por quê? Porque é esse “fazer nada” que nos induz a pensar, a questionar e refletir sobre nossas ações, sentimentos. Para muitos, essa situação causa um certo desconforto.

Mas, caro amigo, sem medo de se sentir o ser mais preguiçoso do planeta, renda-se ao "fazer nada". A hora da preguiça pode ser um momento de contemplação, uma soneca depois do almoço, dormir até mais tarde no fim de semana, fazer uma caminhada sem compromisso, passar o domingo deitado na rede ou até mesmo esparramar-se na grama e observar o céu cheio de estrelas.

Na verdade, o importa mesmo é o prazer que a atividade escolhida lhe proporciona. Quando for planejar seu próximo dia de folga, pense em quais são suas reais necessidades. Afinal, quando não está de folga, você faz muito o que os outros querem. Então, durante suas horas vagas, dedique-se a fazer só o que você quer!

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