O FATO PENSADO de hoje trata de um tema bastante polêmico: a gravidez na adolescência. A revista Isto É trouxe uma abordagem que reforça muitas das orientações que são dadas em nossas igrejas... A atividade sexual na adolescência é problemática porque traz marcas para o espírito, mas, conforme a reportagem da Isto É, a vida sexual na adolescência também traz riscos de uma gravidez que quase sempre resulta numa série de outros problemas. Um estudo aponta que filhos de mães muito jovens ficam mais doentes e sofrem mais de desnutrição.
Segundo a revista, a gravidez na adolescência é um drama por si só. A vida da menina, que às vezes mal largou as bonecas, sofre uma reviravolta. A garota se vê diante da responsabilidade de gerar e cuidar de uma criança quando ela mesma ainda não se tornou adulta.
O que muita gente não sabia era que os filhos correm riscos que vão além da instabilidade emocional.
Uma pesquisa da Universidade de Brasília mostra que os bebês também sofrem as conseqüências desta gestação inesperada. Os filhos das adolescentes são amamentados por menos tempo, têm maior índice de baixo peso aos seis meses, sofrem com mais freqüência de desnutrição e esses bebês têm maior atraso na vacinação em comparação aos de mães adultas.
De acordo com a coordenadora da pesquisa, a professora Marilúcia Picanço, uma das questões mais delicadas é a dificuldade das mães adolescentes em criar vínculo com o bebê. Ela lembra que a maternidade quase sempre é terceirizada. São as avós, tias ou outros parentes que respondem pelos cuidados com o neném.
Com isso, essas garotas não amamentam seus filhos. E, segundo a professora, a amamentação é o caminho para reforçar o vínculo mãe-filho. Sem amamentar, a criança perde a referência da mãe e, os dados da pesquisa comprovam, 33,5% dos filhos das adolescentes tiveram doenças como gripe, diarréia e dermatites de fralda contra 26,2% dos bebês das mulheres adultas.
Uma gravidez na adolescência tem outras complicações. Geralmente, essa jovem abandona os estudos e perde a chance de ter uma profissão, uma qualificação necessária para auxiliar o futuro marido e, com isso, assegurar uma vida financeira mais tranqüila.
Bem... essas conseqüências relacionadas pelo estudo da Universidade de Brasília apenas reforçam uma orientação divina. A Bíblia ensina que nossos adolescentes e jovens devem manter o corpo puro. O relacionamento sexual está reservado para depois do casamento. E sabe de uma coisa? A orientação divina não se trata de um capricho de Deus para impedir o ser humano de ter acesso ao prazer. Não tem nada a ver com isso. Quando Deus orienta nossos adolescentes e jovens a se preservarem, Ele está propondo uma espécie de proteção. A sexualidade na adolescência e juventude traz diferentes conseqüências. No programa de hoje você percebeu que, embora a ciência não diga nada sobre a necessidade de se manter puro, os estudos científicos já perceberam os riscos presentes na atividade sexual antes da maturidade.
Deus nos deu o livre arbítrio. A escolha é nossa. Mas a opção por pecar não representa apenas uma afronta ao Senhor, o ser humano ao aceitar, por exemplo, com naturalidade a sexualidade na adolescência também aceita os riscos de carregar marcas emocionais por toda vida. Também, como vimos, existe a possibilidade uma gravidez indesejada, filhos mais doentes, mais frágeis, debilitados e ainda de um futuro incerto pra essa garota...
Tudo isso nos sugere refletir sobre as nossas escolhas. Será que vale a pena seguir a multidão?
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