A revista Época do dia 3 de novembro traz uma reportagem curiosa – embora polêmica. A publicação baseia a discussão num estudo australiano. A pesquisa científica sugere que a presença de possíveis genes gays em homens heterossexuais é capaz de atrair, seduzir as mulheres. Ou seja, homens portadores desses genes fariam mais sucesso com as mulheres.
Já disse aqui que respeito e defendo o conhecimento científico. Mas também declarei que a mesma ciência que ajuda o ser humano também o confunde.
No caso da pesquisa citada, os cientistas australianos tentam justificar o sucesso de alguns homens com as mulheres fazendo uso de um argumento baseado na teoria da evolução. É questionável. Mas alguns aspectos podem servir de lição, principalmente para os homens.
Longe dessa suposição científica sobre a presença de genes gays em homens heterossexuais, podemos apontar o que agrada as mulheres. Elas se sentem atraídas por homens capazes de compreendê-las. As mulheres gostam de ser ouvidas; gostam de quem sabe identificar uma crise de TPM e respeitá-la em suas crises. Mulheres apreciam parceiros que conseguem notar quando trocam a cor ou mudam o corte dos cabelos. Elas preferem homens que conseguem admirá-las mais do que seus times de futebol.
Por isso, não tenho nenhuma dúvida ao dizer que essas características não precisam genéticas; só precisam ser adquiridas. O que diferencia esses homens é a sensibilidade.
E, sabe, não estou aqui dando nenhuma receita para conquistar as mulheres. Quero apenas destacar características fundamentais em qualquer homem que deseja ser amado por sua companheira e, principalmente, fazê-la feliz.
Junto com isto, aproveito para sugerir algo que considero essencial na educação dos filhos... Eduque seus meninos para serem homens, mas não os ensine a ser machões. Muitos homens hoje não conseguem lavar uma louça para a esposa porque entendem que esse serviço é coisa de mulher. São incapazes de surpreendê-las fazendo um prato especial, porque nunca aprenderam a cozinhar. Foram educados de forma machista. Aprenderam com seus pais que cozinhar é coisa de mulher. Aprenderam com a mãe que varrer uma casa não é serviço de homem.
Permitir que um menino chore não vai transformá-lo em homossexual. Deixar um garoto brincar de boneca com a irmã não vai alterar sua masculinidade. Pelo contrário. Vai garantir que se torne um homem de verdade, com a sensibilidade necessária para ser um bom marido, um bom amante, um grande pai. E, diferente do que diz a pesquisa, isso nada tem a ver com genes gays... Tem a ver com educação.
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