Hoje quero comentar sobre a reportagem principal da revista Veja desta semana. A Veja estampa na capa o seguinte título: Darfur, à espera do Salvador. Darfur é uma cidade do Sudão. O Sudão é um país do continente africano.
A população sofre. Sofre com o genocídio. Se você não sabe o significa, genocídio é uma forma de extermínio, de matar gente inocente em nome de alguma filosofia maluca. Como, por exemplo, matar homens, mulheres e crianças apenas por professarem uma fé diferente da professada por quem detém o poder. Hitler praticou genocídio. Matou judeus apenas por não gostar deles. Matou descendentes de outros povos apenas por que acreditava que os alemães eram superiores aos demais. Ele queria uma raça pura.
Em Darfur também acontece genocídio. Lá existem outras motivações. Não vou aqui discutir quais são essas motivações. A revista Veja trata disto. O que quero refletir vai além das razões do genocídio.
O extermínio silencioso de milhares de pessoas, ignorado pelo restante da população mundial, ganha destaque na revista. Mas o drama dessas pessoas não é abordado pela Veja com o objetivo de nos alertar, chamar nossa atenção para esse conflito que vitima famílias inteiras. A revista fala de algo revoltante, vergonhoso, para dizer que Darfur, no Sudão, é um lugar sem lei e sem espaço para a misericórdia divina.
O título da capa, “Darfur, à espera do Salvador”, é apenas uma frase de efeito para questionar a existência de Deus. É apenas um pretexto para dizer que no Natal, enquanto milhares de pessoas falam de Cristo, lembram o nascimento do Menino Jesus, gente inocente morre no dia de Natal. A Veja sugere que Darfur precisa de um salvador. Mas precisa de qualquer salvador; qualquer pessoa capaz de pôr fim ao genocídio e livrar milhares da morte.
Para a revista Veja, não existe Cristo. Existem sim alguns poucos voluntários que tentam salvar vidas, amenizar o drama das milhares de vítimas que sofrem estupros e vivem sob ameaça constante de serem assassinadas.
A Veja chega a questionar: qual é o lugar de Deus num mundo de iniqüidades? E, entre outras perguntas, faz mais esta: Se há um Deus, por que Ele não nos dá tudo aquilo que um mundo sem Deus nos sonega?
Sabe amigos, os questionamentos da Veja talvez já tenham sido feitos por você em algum momento da vida. Eles vêm à nossa mente toda vez que sofremos uma grande injustiça ou conhecemos algo tão dramático, triste, como o genocídio em Darfur, no Sudão, no centro da África.
Mas há algo que muitas vezes ignoramos: Deus não é responsável pelos dramas da humanidade. Há alguns milhares de anos, a Terra tem um outro governo. A própria Palavra de Deus dá indicações claras que nós, que aceitamos a Cristo como Salvador, vivemos neste mundo, mas não somos deste mundo. E sabe por quê? Porque o governante desse mundo é o príncipe das trevas. A cada dia ele dá continuidade a sua obra com o objetivo de afastar ainda mais o homem de Deus. Ele quer que homens e mulheres façam como a Veja, questionem a existência de Deus, a bondade e o amor do Senhor.
Caro amigo, todos nós somos tentados a questionar Deus quando algo ruim acontece. Mas sempre que isto acontecer, lembre-se: o Reino de Deus ainda não foi restabelecido na Terra. Isto vai acontecer. É promessa do Criador do Universo. Mas enquanto Jesus não volta, precisamos entender que vamos conviver doenças, mortes, muito choro e dor. Entretanto, temos uma esperança. E é nela que devemos estar firmados.
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