O FATO PENSADO de hoje traz para você um texto publicado no site da Johnson e Johnson do Brasil. Trata-se texto fundamental para refletirmos sobre a educação de nossos filhos.
Todo mundo conhece crianças que não sabem perder. Crianças que querem ser o melhor aluno da classe, o destaque do time, o vencedor de todas as brincadeiras. Para essas crianças, o que interessa é ganhar. São crianças que não aceitam de jeito nenhum um resultado negativo.
Se essa é uma situação corriqueira em sua casa, preste atenção: é fundamental que, para o futuro do seu filho, que ele aprenda o que significa a derrota.
Acredite, assim como vencer colabora para fortalecer a autoconfiança, lidar com as frustrações também tem um lado positivo.
Quando pequenas, as crianças modificam as regras do jogo para que sejam favoráveis à sua vontade. O problema é que, conforme vão crescendo, começam a encarar um mundo bem diferente, com regulamentos pré-estabelecidos e competidores que têm grande ânsia em conquistar o lugar de destaque.
No início, o processo é doloroso. Por isso, cabe aos pais mostrar à criança que ganhar não é sinônimo de superioridade, assim como perder não é de inferioridade. É importante ensinar que o verdadeiro objetivo da competição é atingir o seu melhor resultado, e nem sempre isso significa a vitória.
Atenção também com a vontade de ganhar a qualquer custo. Jamais finja que não viu uma trapaça. Ressalte que uma disputa honesta, vencida pelos próprios méritos, tem muito mais valor.
Cheios de boas intenções, pai e mãe não medem esforços para ver o filho vitorioso. Porém, é preciso ter cuidado para não projetar na criança os sonhos não realizados. Querer que o pequeno conquiste tudo o que você não conseguiu, além de poder deixá-lo amedrontado (pode achar que com a derrota deixa de ter o amor dos pais), só faz gerar o sentimento de impotência.
Diante de uma derrota, apenas ouça o que ele tem a dizer. Diga que compreende a frustração, mas que esse resultado não o diminui em nada.
O esporte é uma excelente maneira de auxiliar no trabalho pedagógico de ensinar os filhos a lidar com as frustrações.
O atleta-mirim aprende que o jogo só acontece se as regras forem seguidas, os companheiros de equipe e adversários forem respeitados e que, para se alcançar bons resultados, é preciso persistência, força de vontade e paciência. É um exercício diário de reconhecimento e superação das limitações.
Portanto, mais do que aprender a jogar, ele irá aprender a superar o sentimento de fracasso e conquistar confiança suficiente para enfrentar situações difíceis no futuro.
A pessoa que trabalha esse lado emocional terá uma adolescência mais saudável em todos os sentidos: ela saberá encarar as perdas e ganhos com naturalidade, enfrentará com mais facilidade os novos desafios e ficará mais sociável.
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