Uma pesquisa realizada em 35 países revelou que nós, brasileiros, somos o que melhor aceitamos o divórcio. O índice de aprovação chega a 85%. Ou seja, quando o casamento vai mal, o brasileiro entende que o melhor mesmo é separar-se.
Não é isso que pensam os japoneses. Lá, de cada dez pessoas, sete desaprovam o divórcio. A separação também não é bem vista nas Filipinas, Estados Unidos, Nova Zelândia e Suécia.
Caro ouvinte (leitor), entendo o divórcio como aceitável. Ainda no Antigo Testamento, Moisés tratou do assunto. Os casais de Israel tinham o direito de se divorciarem. O próprio filho de Deus, Jesus Cristo, também falou sobre o divórcio. Entretanto, a separação de um casal deve ocorrer em situações muito específicas. Penso que é aceitável apenas para situações insustentáveis, quando não há espaço para a reconstrução do relacionamento. Mas defendo que a separação não deveria ser rotina na sociedade. Ainda entendo que as pessoas deveriam cumprir a promessa do “até que a morte os separe”.
Quando uma sociedade aceita o divórcio como natural, como acontece aqui no Brasil, os casamentos são fragilizados. E, lamentavelmente, muita gente hoje se casa já com o discurso pronto: se não der certo, separa.
Sabe amigo, os divórcios são sintoma de nosso egoísmo; da necessidade de satisfazer os próprios desejos - querer que o outro nos faça feliz. Temos pouca disposição para a doação. Não queremos ceder.
Tem ainda outro problema: as pessoas namoram, mas não se conhecem. Sofrem de “apaixonite” aguda, mas ignoram que um casamento é feito com base numa escolha sensata, racional. E amor não é paixão. Paixão acaba. O amor é construído e alimentado a cada dia.
Em nossos dias, como cristãos, temos o dever de viver o ideal de Deus em nossa vida. Ele quer que os casamentos sejam duradouros. Quem não está disposto a sorrir e também sofrer ao lado de uma única pessoa por toda a vida, certamente encontrará muito mais dificuldades para ser feliz.
2 comentários:
Muitas pessoas se casam pensando que encontrarão no outro a felicidade. Mas essa felicidade já deve existir dentro da pessoa, e o casamento é uma união desses sentimentos, que se complementarão, e se solidificarão no amor verdadeiro, sem egoísmo.
Bom, eu sou solteiro, mas penso que deva ser assim. rsrsrsrsrs
Postar um comentário