Blog do Ronaldo

quarta-feira, março 28, 2007

Pirataria X Ilegalidade

Os brasileiros não andam muito preocupados com o que compram - e onde compram. Pesquisa inédita do Programa de Administração do Varejo (o Provar) revela que 48% dos consumidores não relacionam produtos “piratas” ao crime organizado. Com objetivo de traçar o perfil do consumidor do “comércio alternativo”, o estudo apresenta a atual situação do mercado em relação ao consumo ético e consciente. Os resultados não são nada animadores. Dos 500 entrevistados, 35,2% admitiram que sempre fazem compras de produtos do comércio alternativo. Quando a pergunta é quem deu uma passadinha nos camelôs recentemente, o número aumenta para 55,4%.

A pesquisa mostra ainda que mais de 20% dos consumidores acham que comprar produtos clandestinos traz algum status. Enquanto eles acreditam realizar uma compra vantajosa, dados do Conselho Nacional de Combate à Pirataria revelam exatamente o contrário. Para cada emprego informal criado (como uma nova barraca de camelôs nas ruas), seis empregos formais são perdidos.

Sabe amigo ouvinte, cerca de dois de empregos são fechados (ou seja, deixam de existir) todos os anos por causa da “pirataria”. A pirataria também prejudica a arrecadação. Cerca de R$ 30 bilhões em impostos são deixados de arrecadar.

Segundo 91,7% dos entrevistados, a principal motivação ao se comprar um produto pirateado é o preço. E a predileção por produtos “mais em conta” cresce de acordo com o grau de escolaridade do consumidor. Ao contrário do que pode se imaginar, o estudo mostra que, quanto mais instruído é o consumidor, menos ele percebe a relação entre pirataria e crime organizado.

Bem, amigo da Novo Tempo, os números da pesquisa podem até ser complexos e difícil de entendimento num simples programete de rádio. Mas existe um detalhe que eu e você precisamos considerar: como cristãos, temos que desenvolver uma consciência santa e reconhecer que o consumo de produtos piratas contraria não apenas as leis dos homens... Contraria também a lei de Deus...

Texto editado a partir de informações disponíveis no site da revista Época Negócios.

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