Blog do Ronaldo

quarta-feira, abril 30, 2008

Sucesso profissional...

O FATO PENSADO de hoje quer refletir sobre sucesso profissional. Bem, nesta manhã, não pretendo orientar sobre o que você deve fazer para ser uma pessoa de sucesso... Na verdade, quero refletir a respeito desse tema sob uma outra perspectiva...

Há pelo menos uma semana, uma das revistas que estão sobre minha mesa tem a seguinte manchete: “Decisões de sucesso”. Trata-se da edição de abril da revista Você S.A. O tema principal da publicação são decisões que fazem a diferença na consolidação de uma carreira profissional e no desempenho dos negócios.

Caro ouvinte, atualmente há milhares de revistas e livros que abordam diferentes aspectos da vida profissional. São dicas úteis, importantes e que, quando bem aplicadas, podem realmente impactar a nossa carreira.

Entretanto, ultimamente tenho pensado muito sobre o que representa esse sucesso. Que tipo de prazer proporciona ser o melhor na sua profissão? Existe felicidade no coração daquele que conquista todos os bens que sempre sonhou?

Dia desses uma mulher simples, zeladora, me perguntou quanto tempo trabalho diariamente. Respondi que começo meu dia por volta das seis e meia e quase sempre entrego minhas últimas atividades profissionais do dia perto das onze e meia da noite. Afinal, são dois empregos e mais algumas obrigações extras...

Essa mulher, na simplicidade dela, perguntou: mas é preciso trabalhar tanto? Prontamente, respondi que sim. Preciso trabalhar muito. Tenho um compromisso com a família... Quando me casei há mais de 15 anos fiz um compromisso com minha esposa de tentar ser o melhor marido e isso incluía dar segurança financeira a ela e aos filhos que iriam nascer. Hoje, trabalho muito para cumprir meu compromisso pessoal e para dar aos meus filhos uma educação de qualidade, para manter o alimento na mesa e ainda proporcionar algum tipo de lazer a minha família.

Mas, sabe caro ouvinte, aquela pergunta continua repercutindo em meu coração. Não tenho uma folga financeira que me permita abrir mão das minhas atividades, mas, pense comigo, quantas vezes temos sido movidos apenas pela busca de uma carreira de sucesso, abandonando outros tantos valores e coisas que deveriam ser prioridade em nossa vida?

Pense um pouco mais: do que vale todo o sucesso profissional e não ter uma família estruturada, filhos ao redor da mesa, uma esposa ou um esposo que são de fato companheiros na jornada dessa vida?

Conheço pessoas que em nome da carreira profissional não tiveram filhos. Conheço outras que preferiram se casar duas, três vezes que abrir mão da carreira... Tem aquelas que tentam conciliar carreira e família, mas priorizam apenas o sucesso profissional. Com isso, os filhos crescem abandonados e, quando chegam à adolescência, tornam-se revoltados e encontram satisfação no mundo das drogas.

Caro ouvinte, concluo nosso FATO PENSADO de hoje sugerindo essa reflexão... Nossa busca por sucesso muitas vezes nos faz esquecer que aqui nesta terra estamos apenas de passagem. Quem se empenha em conquistar bens, riquezas, prazeres, pode estar esquecendo de cuidar da alma, do coração, da família, dos amigos...

Quanto ao nosso sustento, aquilo que precisamos para ter uma boa vida aqui na terra, o pensamento de Hebreus 11, 6 pode responder melhor que eu as suas preocupações:

“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem se aproximada dele precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam”.

quarta-feira, abril 23, 2008

Um bom exemplo...

O FATO PENSADO de hoje quer falar sobre a importância de um bom exemplo. Em semanas anteriores, falamos aqui sobre a educação e apresentamos alguns questionamentos sobre a forma como temos orientado nossos filhos.

Hoje, quero continuar essa reflexão, mas apontando um aspecto que é fundamental para que nossos filhos sigam as nossas recomendações.

Quando falamos sobre um bom exemplo, falamos sobre as mais diferentes práticas. Por exemplo, ouvi nesse fim de semana o relato de um avô que recentemente passou por uma situação constrangedora com o neto dele. Esse avô saiu de casa acompanhado do neto e foi até um supermercado para comprar algumas coisinhas e, entre essas coisas, um pequeno objeto para aquela criança.

No supermercado, o neto se viu diante do produto com o qual seria presenteado. Na gôndola, estavam duas marcas diferentes – uma, de marca conhecida e mais cara; outra, um pouco mais popular, mas mais barata. Sem muito dinheiro no bolso, o avô comentou que compraria o objeto mais barato. Rapidamente, o garoto sugeriu ao avô que trocasse as etiquetas dos produtos. Ou seja, o menino estava propondo que o produto mais caro recebesse a etiqueta daquele que estava mais em conta. O avô, ao orientar o garoto sobre o erro que estaria cometendo, recebeu, de pronto, uma resposta bastante original: “mas vovô, meu pai faz isso. Sempre que encontra um produto mais caro, ele troca as etiquetas”.

Caro amigo, pense comigo por alguns instantes nessa situação... Imagine como se sentiu aquele avô. Ele estava diante de uma situação típica do que a gente pode chamar de “espertísse aguda”. O pai daquele menino talvez sempre achou que estava sendo muito esperto por trocar etiquetas e economizar alguns trocados. Entretanto, que tipo de ensinamento você pensa que esse pai estava passando para o filho?

Sabe, em pequenas coisas ensinamos nossos filhos a mentir, a se corromper, a se tornarem pessoas de moral duvidosa. Quando não queremos atender alguém ao telefone, mandamos dizer que não estamos em casa. Quando precisamos escapar de uma multa na estrada, oferecemos algum tipo de recompensa para o guarda nos livrar daquela penalidade... Para pagar mais barato, compramos cds e dvds piratas... As crianças vão aprendendo com nossos atos de esperteza e amanhã reproduzirão os mesmos comportamentos.

E tem um detalhe que poucas vezes nos damos conta... Pense comigo, quem você acha que são os políticos corruptos que dirigem nossa nação? Tenho certeza que são filhos de pais que se achavam espertos e deixaram exemplos de que não há pecado em mentir só um pouquinho, não há pecado em enganar só um pouquinho, não há pecado em economizar alguns trocados alterando uma etiqueta ou deixando de devolver o dinheiro a mais entregue por algum caixa desatento.

A conduta moral de nossa sociedade é reflexo de nossos exemplos. Não existe meio termo: ou somos verdadeiros ou somos mentirosos. Não existe meia verdade. Meia verdade é uma mentira, como qualquer outra.

Caro amigo, talvez isso pareça radical demais. Acontece que não seremos melhores como seres humanos se não nos comportarmos de forma íntegra. Quem acha que pequenos deslizes são toleráveis e necessários, também deve achar que uma mosca que cai enquanto o confeiteiro bate a massa do bolo não representa nenhuma falta de higiene.

quarta-feira, abril 16, 2008

Educação dos filhos...

O FATO PENSADO de hoje quer falar sobre educação. Como pai que sou, sinto-me desafiado todos os dias a pensar nesse tema. Todo mundo fala que filho não nasce com manual. Isto é verdade. Filho não nasce com manual. E cada filho tem um jeito diferente de ser. Uma personalidade. Isto faz com que o papel dos pais seja ainda mais difícil.

Nesta semana, tive o privilégio de conversar com uma das maiores autoridades em educação deste país, o Dr. Içami Tiba. Sempre que falo com ele fico com a impressão de que nós pais erramos muito. Também fico com a certeza de que temos uma missão grandiosa e quase aquilo que nossos filhos se tornam, de alguma forma, tem a ver com o jeito que educamos nossas crianças.

O grande problema em nossos dias é exatamente a nossa pouca segurança em aplicar princípios eternos de educação. Somos bombardeados por modelos educacionais e pela culpa de nem sempre estarmos tão próximos de nossos filhos. Isto faz com que muitos de nós relaxemos na disciplina e as crianças perdem os limites. Ao perderem os limites, tornam-se indisciplinados, agressivos e, muitas vezes, na adolescência, resolvem experimentar novidades, como as drogas.

Na conversa que tive com o Dr. Içami Tiba falamos um pouco sobre o reflexo na escola da educação que damos aos nossos filhos. Não sei se você tem percebido, mas são cada vez mais comuns relatos de indisciplina e agressividade nas escolas. Mas por que isso acontece? Acontece porque nós, pais, muitas vezes apoiamos nossos filhos demais, protegemos as crianças e não permitimos que elas experimentem a frustração, o sofrimento. E tem mais um detalhe: não são raros os casos de pais que se colocam contra professores, contra a escola, porque escola e professores estão exigindo demais de seus filhos. Ou ainda por que repetem aquela frase tola: “quem educa meu filho sou eu”. Quando um pai, uma mãe fala isso, está feito o estrago. A criança sabe que sempre terá um aliado poderoso e passa a desafiar todo tipo de autoridade, tornando-se um reizinho.

O que os pais ignoram é que esse reizinho logo estará mandando neles e, qualquer dia desses, vai estar dando de dedo diante de seus olhos arregalados. O que os pais também ignoram é que esse filho, essa filha, não vai ter espaço numa sociedade que exige cada vez aplicação, envolvimento e disciplina para alcançar o sucesso profissional.

Caro amigo, sei que o assunto é complexo. Sei também que todos nós temos dúvidas se estamos fazendo a coisa certa para nossos filhos. Nenhum de nós quer errar na educação das crianças. Entretanto, ao não permitir a frustração, ao não sermos coerentes na educação, ao não corrigirmos de forma mais dura os nossos filhos, estamos abrindo a guarda para que esses pequenos, que hoje são tão lindinhos, tornem-se monstrinhos amanhã ou depois e nos façam chorar de arrependimento...

quarta-feira, abril 09, 2008

Drogas virtuais

O FATO PENSADO de hoje discute os limites entre a vida real e virtual. Talvez o assunto, para você pai, para você mãe que me ouve, não seja tão familiar assim. Entretanto, é muito provável que seus filhos conheçam tudo de um novo, o chamado mundo virtual...

O uso das novas tecnologias, entre elas a internet, é uma febre entre crianças, adolescentes e jovens. E é nesse universo que muitos deles experimentam as chamadas drogas virtuais, que prometem os mesmos efeitos das drogas reais, mas "sem fazer mal". Mas será que é assim mesmo?

Uma reportagem publicada no site da Johnson e Johnson do Brasil aponta que o mundo virtual está cada vez mais parecido com a realidade. Prova disso são os ambientes em que a gente cria personagens e vive uma outra vida como se ela fosse verdadeira. Mas, nesse faz-de-conta, algumas novidades provocam polêmicas. É o caso das drogas virtuais, que prometem os mesmos efeitos dos alucinógenos reais, mas sem seus efeitos nocivos.

À primeira vista, o conceito das drogas virtuais parece bastante inofensivo - sendo visto com descrença por muitos especialistas: cada dose é, na verdade, um arquivo musical que traz uma série desconexa de sons. Essa freqüência provocaria uma alteração momentânea de nossas ondas cerebrais, produzindo sensações de relaxamento, euforia, hipersensibilidade, mudança de humor, etc.

Para dar certo, os criadores de um dos site mais conhecidos do segmento alertam que é preciso ouvir a "dose" através de fones de ouvido estereofônicos. A explicação para essa curiosa exigência remete a uma técnica criada em 1839 pelo físico Heinrich Dove, chamada de batidas bineurais.

A técnica mostrou que, se cada um dos ouvidos for exposto a uma freqüência semelhante, mas não igual, nosso cérebro produziria uma nova freqüência, que seria capaz de alterar o estado de consciência.

Acontece que essas drogas virtuais, que chegam até os ouvidos de nossos filhos, possuem alguns efeitos colaterais.

Uma conseqüência possível é o desenvolvimento de um comportamento compulsivo. E aqui um detalhe muito importante, também pessoas que ficam horas e horas diante da internet e dos jogos em geral podem desenvolver comportamentos compulsivos.

Outra conseqüência do uso das chamadas drogas virtuais é que algumas pessoas acabando ficando com vontade de experimentar drogas verdadeiras. Ou seja, ao experimentar alguns efeitos das drogas virtuais, elas são estimuladas a procurar as drogas reais a fim de sentirem de forma mais intensa os efeitos das drogas.

Concluindo, é importante lembrar que, sob o ponto de vista legal, vender "drogas virtuais" não é proibido, pois elas não passam de arquivos sonoros. Entretanto, os pais devem ficar sempre atentos ao que os filhos andam fazendo na internet: o diálogo em família é o melhor antídoto para livrar os filhos de perigos reais ou virtuais.

quarta-feira, abril 02, 2008

Amar como Ele amou...

O FATO PENSADO de hoje quer falar sobre a importância do amor em nossa vida. Quero falar com você sobre o amor que temos pelos outros... É verdade que abordei este assunto dias atrás. Entretanto, tenho sentido Deus me orientando, me chamando a atenção para a importância do amor.

Amar ao próximo é mandamento bíblico. Acontece que entre aquilo que Deus nos ensina e aquilo que vivenciamos existe uma diferença muito grande. Por exemplo, quando vemos a história do jovem rico, Jesus chama a nossa atenção para o apego que temos pelas riquezas materiais. Mas, mais do que falar das riquezas, Jesus estava falando da nossa capacidade de amar. Quando leio esse relato bíblico fico pensando: será que eu não responderia como o jovem rico se estivesse diante de uma situação semelhante?

É muito provável que eu e você responderíamos da mesma forma.

É verdade que eu não tenho muitos bens... São poucas coisas. Mas não sei se meu amor pelas pessoas seria capaz de me motivar a abrir mão do meu carro, por exemplo, para pagar a conta de um hospital de uma pessoa doente e necessitada. É muito provável que eu ficaria lamentando a situação desse doente, mas não fizesse nada além de orar pela reabilitação dessa pessoa hospitalizada.

Você faria diferente?

Mas quando falamos de amor pelos outros, tem algo que me incomoda ainda mais... Qual é o meu amor pelas pessoas que ainda não conhecem Jesus? Você e eu sabemos que todo aquele que não confiar sua vida a Jesus está perdido. Ou seja, é preciso se decidir por Jesus para ser salvo. Mas será que nós amamos as pessoas a ponto de nos preocuparmos com a salvação delas?

Sabe, amigo da Novo Tempo, não existe nada mais importante do que a salvação. Estar salvo é ter a garantia de uma vida eterna com Cristo. Estar perdido é morte eterna. Mas será que amamos o nosso vizinho a ponto de nos preocuparmos com o futuro dele? Será que amamos de fato nossos parentes a ponto de nos preocuparmos com a salvação deles?

Amar implica em querer salvar alguém da morte. E mais importante do que a morte física, é a morte espiritual. Acontece que quase sempre não nos damos conta que, quando Jesus nos ensina a amar, devemos amar a ponto de nos preocuparmos com a salvação de nosso próximo.

Confesso a você, caro ouvinte, que tenho sido desafiado pelo Senhor todos os dias a viver esse amor. Não é fácil. Minha natureza humana é egoísta. Amo muito mais a mim mesmo do que aos outros. Entretanto, tenho pedido a Deus que mude o meu coração. Quero aprender a amar. Talvez você esteja num estágio superior de amor. Mas, nesta manhã, se sentir no coração, reflita nestas poucas palavras que apresentamos e tome a decisão de pedir a Jesus que te ensine a amar como Ele amou.