A revista Isto É desta semana destaca um estudo realizado por dois teólogos renomados do Vaticano. A conclusão da pesquisa é reveladora. Sessenta por cento dos homens são dominados pela luxúria. Quarenta por cento das mulheres, pela vaidade.
Enquanto elas querem ser admiradas, belas, irresistíveis, autossuficientes e poderosas, os homens perdem a razão diante do objeto de atração sexual.
A pesquisadora brasileira Sandra Dias, coordenadora do curso de Psicanálise da PUC de São Paulo, explica esses índices. Segundo ela, "a mulher erotiza sua aparência física para capturar o desejo do homem. Já os homens erotizam o ato sexual em si".
Aqui neste espaço, hoje, não vou refletir sobre a vaidade feminina. Quero falar com você a respeito o domínio que o sexo tem sobre a mente dos homens. Primeiro, é preciso dizer que não tem nada de errado pensar e gostar de sexo. Deus criou homem e mulher para viverem juntos. E a vida em comum deve garantir o prazer sexual para ambos.
Contudo, o que é para ser bênção na vida do homem, tornou-se sua maldição. A cultura midiática é da valorização dos corpos femininos. A mulher é o objeto que promove a venda dos mais diversos produtos – desde cerveja até creme dental.
Mas não vende apenas por ser garota propaganda. Vende porque está associado o consumo do produto com o prazer sexual.
Essa mudança, junto com a ideologia da liberdade sexual, criou excessos. A apologia ao sexo está presente em tantos lugares que é quase impossível evitar ser seduzido por algumas imagens ou mensagens. Temos a onipresença do sexo.
Se, por natureza, os homens tendem à luxúria, hoje ficou quase inevitável não ter os pensamentos pautados pelo desejo de obter satisfação sexual. Acontece que neste contexto surge a frustração.
Homens e mulheres se deixam iludir por falsas ideias. Mas entre o idealizado e o real pode existir um abismo. Com isso, o relacionamento parece não garantir mais satisfação e a procura por prazeres fora do casamento acaba sendo uma rotina pra muita gente.
Talvez alguém diga: “isso sempre aconteceu”. Relacionamentos extraconjugais sempre existiram na história da humanidade. Alguns até dizem que a infidelidade é uma tendência natural do homem.
Não penso assim. Eu entendo que somos tentados. Também entendo que hoje é preciso ser muito mais firme nos propósitos de fidelidade. Afinal, a mensagem que a sociedade apregoa é outra. Tudo é relativizado... Até o amor. E, com isso, casamentos começam, casamentos terminam. E a infelicidade continua, porque o problema não está no relacionamento. O problema está na mente das pessoas.
Concluo dizendo, se há uma tendência para a luxuria e o mundo estimula ainda mais esses desejos, como cristãos, temos que nos proteger. A melhor estratégia é buscar a Deus. Na oração, podemos confessar nossas fragilidades ao Senhor. Ele é o único que nos ajuda a vencer as tentações. Nossos desejos são pecaminosos, mas o Senhor nos garante a vitória.
2 comentários:
muito bom o post que vc escreveu achei muito cabível e interessante, quero colocá-lo no site que administro, mas quero sua autorização para faze-lo, obrigado. Seria muito bom.
Gostei da obs. feita no seu blog em relação a luxuria, eu falo um sobre loucura e luxúria no meu blog..mas ainda estou no começo abç...
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