Estamos em pleno período eleitoral... Dentro de mais alguns dias, vamos escolher prefeitos e vereadores. Um fenômeno cada vez mais crescente é a presença de evangélicos na disputa eleitoral. Em cada cidade, conhecemos dezenas de pessoas, ligadas a instituições religiosas, que participam do pleito – seja na disputa por uma vaga no Legislativo, seja na disputa pelo cargo de prefeito ou vice.
Um aspecto que tem chamado a atenção dos analistas políticos é que, hoje, muitos partidos têm procurado formar chapas para disputa a majoritária e para a disputa proporcional com um número razoável de evangélicos. Tem uma razão pra isso. As lideranças políticas já perceberam que uma chapa que conta com evangélicos geralmente recebe um número considerável de votos. Isto, porque os membros das igrejas muitas vezes preferem votar num irmão a votar numa pessoa que não comungue de sua fé.
Na atual disputa eleitoral, o que não faltam são candidatos a prefeito que optaram ter um vice evangélico. Em pelo menos quatro capitais do país, a chapa contando um vice evangélico tem chances reais de vencer. Para os analistas de plantão, o fenômeno é facilmente explicável. Como disse, trata-se de uma boa estratégia política. Evangélico atrai votos de evangélicos.
E muitas igrejas apóiam essas parcerias. Afinal, trata-se de uma forma eficaz de a igreja ganhar espaço e garantir alguns benefícios.
Bem amigo, não sou contra a participação de nossos irmãos na disputa eleitoral. Embora tenha muitas restrições à vida política, penso é que um direito de as pessoas pleitearem uma carreira política.
Mas existe um outro lado nesta história. A presença de um irmão nosso na concorrência por uma vaga de vereador, prefeito ou vice não assegura em nenhum momento a idoneidade, o caráter do candidato. Não são raros os casos de políticos evangélicos envolvidos em casos bastante suspeitos... Já vimos deputado-pastor virando manchete de jornal em notícias nada elogiosas...
Por isso, o mesmo critério que você usaria para escolher um outro candidato qualquer, você deveria usar para escolher um candidato evangélico. Ser evangélico, nos dias de hoje, infelizmente não é atestado de honestidade, de conduta ética e moral.
E tem um outro detalhe que muita gente não presta atenção... No caso das chapas de prefeito e vice, tem muita aliança que representa verdadeiramente um jugo desigual... O candidato a vice freqüentando os cultos na igreja enquanto o candidato a prefeito, parceiro na disputa, pedindo as bênçãos em terreiros de candomblé.
Caro amigo, temos que ser sábios. Saber separar o joio do trigo. A política faz parte da nossa vida. Não podemos nos omitir. Mas nossas escolhas precisam ser racionais, criteriosas e muito pouco, emocionais.
Um comentário:
Muito bem pensado! Caro irmão.
Pois é para isso que devemos vigiar e orar o tempo todo e nessas horas de decisão política, também. Precisamos pedir que levante servos(as), filhos(as) do Senhor, assim como levantou José na terra do Egito, que assim levante homens e mulheres de DEUS para mudar á nossa história. Para que venha sobre nossa Nação as bençãos prometidas pelo Senhor e não as maldições que o homem continua plantado através do pecado.
Eu aprendi á pouco tempo isto, mais decidir tomar uma posição e estou orando para que Deus levante os seus para governar todas as nações. Para que haja a PAZ verdadeira e o Reino de Deus frutifique cada vez mais em nossas vidas. A Paz do Senhor Jesus Cristo esteja sobre vós. Até.
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