Hoje quero refletir com você sobre os resultados de uma pesquisa realizada pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Montreal, no Canadá. O estudo identificou qual o percentual de pessoas que, dentro de um relacionamento, já cometeram traição. A pesquisa também revelou quantas pessoas sentem vontade de trair...
Vamos aos resultados...
Depois de entrevistarem mais de mil casais, os pesquisadores notaram que, em 41% dos relacionamentos, um dos cônjuges já havia traído o parceiro. Ou seja, de cada 10 casais em pelo quatro foi identificado uma situação de traição concreta. O estudo ainda conclui que 68% já haviam pensado em trair. Na prática, quase sete pessoas de cada dez tinham desejado trair o parceiro.
Caro amigo, os números são muito altos. Por mais que eu reconheça que a infidelidade sempre esteve presente na humanidade, nunca me dei conta de que os casos de traição pudessem ser tão expressivos.
E o que é lamentável, pessoas de formação cristã e seguidoras de princípios religiosos também fazem parte das estatísticas.
Nós vivemos neste mundo. Estamos sujeitos ao pecado. Entretanto, o Senhor Jesus é muito claro ao recomendar que fujamos das tentações. O resultado dessa pesquisa feita pela universidade canadense reforça essa necessidade. Quem trai geralmente é infiel ao parceiro justamente por alimentar esse pecado, primeiro, em sua mente.
Quer dizer que a concretização da infidelidade só acontece porque as pessoas, primeiro, são tentadas. Só depois elas partem para a concretização do erro.
E o que disse Jesus? Disse para fugirmos das tentações.
Sabe amigo, às vezes a gente se acha imbatível. Pensa que pode resistir ao pecado. Por conta disso, a gente fica andando de braços dados com o inimigo. É isso mesmo. A gente acha que nossa espiritualidade e nossos princípios são tão forte que não nos deixaremos seduzir pela colega atraente que trabalha conosco; pelo amigo sempre solícito que está ao lado...
O inimigo é sábio. Estratégico. Ele coloca o pecado diante dos nossos olhos. E se a gente não foge da tentação, surge de forma sutil um pensamento aparentemente inocente... “Poxa... se eu não fosse casado... Essa pessoa é maravilhosa...”.
Esse pensamento inocente é a brecha que o inimigo precisa para colocar uma cunha em nossa vida. É só o que ele necessita para transformar a vontade de trair numa traição concreta. Num pecado que nos afasta de Deus, rompe com a santidade do relacionamento e pode tirar de nós a chance da vida eterna.
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