Tenho visto nas últimas semanas a mídia noticiar a venda da virgindade de algumas pseudo celebridades.
A primeira foi uma americana. Pedia cerca de U$ 1 milhão.
Esta semana foi a vez de uma italiana - coisa de R$ 2,6 milhões.
Agora o Extra publica a oferta de R$ 500 mil pela virgindade de Carol Miranda.
Essa garota seria uma sobrinha postiça da cantora(?) Gretchen.
Detalhe, Carol perderia a virgindade num filme pornô.
É verdade que cada um cuida de sua vida e faz dela o que bem quiser.
Entretanto, a “moda” revela o quanto a sexualidade se tornou assunto banal.
Quebrar o mito, o preconceito, superar as barreiras na discussão sobre a sexualidade são avanços no mundo moderno.
Mas dá vergonha ser humano numa sociedade em que pessoas transformam a virgindade em mercadoria à venda.
Mais que o exibicionismo e a banalização de algo tão pessoal e íntimo, a venda da virgindade e divulgação de tal comércio na mídia representa o rebaixamento do humano a uma posição nunca antes ocupada. Classificá-la é algo que ainda não é possível fazer através de palavras.
Preocupa-me muito o futuro dessa geração.
A banalização do sexo ao ponto de tornar espetáculo a primeira vez de uma pessoa reflete que a sociedade perdeu suas referências. Isto não é evolução. É agressão a própria condição humana.
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