Blog do Ronaldo

quarta-feira, outubro 31, 2007

Gravidez na adolescência

O FATO PENSADO de hoje trata de um tema bastante polêmico: a gravidez na adolescência. A revista Isto É trouxe uma abordagem que reforça muitas das orientações que são dadas em nossas igrejas... A atividade sexual na adolescência é problemática porque traz marcas para o espírito, mas, conforme a reportagem da Isto É, a vida sexual na adolescência também traz riscos de uma gravidez que quase sempre resulta numa série de outros problemas. Um estudo aponta que filhos de mães muito jovens ficam mais doentes e sofrem mais de desnutrição.

Segundo a revista, a gravidez na adolescência é um drama por si só. A vida da menina, que às vezes mal largou as bonecas, sofre uma reviravolta. A garota se vê diante da responsabilidade de gerar e cuidar de uma criança quando ela mesma ainda não se tornou adulta.

O que muita gente não sabia era que os filhos correm riscos que vão além da instabilidade emocional.

Uma pesquisa da Universidade de Brasília mostra que os bebês também sofrem as conseqüências desta gestação inesperada. Os filhos das adolescentes são amamentados por menos tempo, têm maior índice de baixo peso aos seis meses, sofrem com mais freqüência de desnutrição e esses bebês têm maior atraso na vacinação em comparação aos de mães adultas.

De acordo com a coordenadora da pesquisa, a professora Marilúcia Picanço, uma das questões mais delicadas é a dificuldade das mães adolescentes em criar vínculo com o bebê. Ela lembra que a maternidade quase sempre é terceirizada. São as avós, tias ou outros parentes que respondem pelos cuidados com o neném.

Com isso, essas garotas não amamentam seus filhos. E, segundo a professora, a amamentação é o caminho para reforçar o vínculo mãe-filho. Sem amamentar, a criança perde a referência da mãe e, os dados da pesquisa comprovam, 33,5% dos filhos das adolescentes tiveram doenças como gripe, diarréia e dermatites de fralda contra 26,2% dos bebês das mulheres adultas.

Uma gravidez na adolescência tem outras complicações. Geralmente, essa jovem abandona os estudos e perde a chance de ter uma profissão, uma qualificação necessária para auxiliar o futuro marido e, com isso, assegurar uma vida financeira mais tranqüila.

Bem... essas conseqüências relacionadas pelo estudo da Universidade de Brasília apenas reforçam uma orientação divina. A Bíblia ensina que nossos adolescentes e jovens devem manter o corpo puro. O relacionamento sexual está reservado para depois do casamento. E sabe de uma coisa? A orientação divina não se trata de um capricho de Deus para impedir o ser humano de ter acesso ao prazer. Não tem nada a ver com isso. Quando Deus orienta nossos adolescentes e jovens a se preservarem, Ele está propondo uma espécie de proteção. A sexualidade na adolescência e juventude traz diferentes conseqüências. No programa de hoje você percebeu que, embora a ciência não diga nada sobre a necessidade de se manter puro, os estudos científicos já perceberam os riscos presentes na atividade sexual antes da maturidade.

Deus nos deu o livre arbítrio. A escolha é nossa. Mas a opção por pecar não representa apenas uma afronta ao Senhor, o ser humano ao aceitar, por exemplo, com naturalidade a sexualidade na adolescência também aceita os riscos de carregar marcas emocionais por toda vida. Também, como vimos, existe a possibilidade uma gravidez indesejada, filhos mais doentes, mais frágeis, debilitados e ainda de um futuro incerto pra essa garota...

Tudo isso nos sugere refletir sobre as nossas escolhas. Será que vale a pena seguir a multidão?

quarta-feira, outubro 24, 2007

Brasileiro omisso

A revista Época desta semana traz uma reportagem muito interessante que quero compartilhar com você... O título é “Por que o brasileiro não reclama?”.

Segundo a Época, nós não reclamamos porque a gente acredita que, se ninguém reage, é melhor a gente também não reagir.

Observe um exemplo curioso... mulheres grávidas têm o direito a um assento especial no transporte coletivo. Isso é lei. E a garantia de assentos especiais vale também para mulheres com bebê no colo, idosos e pessoas com deficiência.

Agora, me diga uma coisa: quantas vezes você já viu mulheres grávidas, com bebê no colo ou ainda idosos espremidos dentro do ônibus do transporte coletivo? Quantas vezes você viu essas pessoas reclamando o direito assegurado por lei?

Na verdade, caro amigo, não se trata de um problema exclusivo do transporte coletivo. O brasileiro não tem mesmo o hábito de protestar. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o descaso nos hospitais, as filas imensas nos bancos e a violência diária só levam a população às ruas em circunstâncias excepcionais.

Mas, por que isso acontece? A resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, o brasileiro age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer?

O problema, amigo, é que, se ninguém diz nada e conseqüentemente nada é feito, o desejo coletivo é sufocado.

Curioso é que esse nosso hábito de reclamar aparece até mesmo quando a gente sofre prejuízos. Tem gente que compra um produto, o produto vem com defeito, a pessoa tenta trocar, não consegue e fica por isso mesmo... Pior é que, muitas vezes, as pessoas nem tanto trocar o produto com defeito. E sabe, essa lógica vale até mesmo para produtos de consumo... como um pão, por exemplo. Você vai na padaria, compra o pão, ele vem embolorado e você fica com vergonha de pedir a troca...

Conforme esse estudo, a crença de que “não-vai-dar-em-na-da” é o discurso comum entre os “não-reclamantes”. É uma mistura de vergonha, medo e falta de credibilidade nas autoridades.

O antropólogo Roberto DaMatta diz que não se pode dissociar esse comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o brasileiro achar que não tem moral para reclamar do político corrupto.

Bem amigo, se você é uma pessoa que reclama, protesta, faz valer o seu direito, você é exceção no Brasil. Todos os estudos feitos sobre o comportamento do brasileiro apontam numa mesma direção: somos passivos. Só que essa passividade só nos faz mal e ajuda a manter o país do jeito que está. E sabe, nosso protesto não precisa ser nas ruas... A gente pode causar grandes mudanças quando, nas filas de espera ou na compra de um produto com defeito, nós agirmos de acordo com a consciência do que é certo. É preciso pôr fim ao silêncio. O primeiro passo para a mudança deste país é abrir a boca.

quinta-feira, outubro 04, 2007

Finanças do casal



O FATO PENSADO de hoje aborda um assunto delicado: as finanças da família. Segundo uma reportagem publicada no site da Johnson e Johnson do Brasil, as discussões sobre dinheiro são um dos principais motivos que acarretam o fim de muitos relacionamentos. Portanto, hoje você vai saber como lidar com a questão financeira dentro do casamento, sem estresse.

A vida a dois significa compartilhar não só o mesmo teto, a mesma cama, mas também todas as conquistas e decepções: filhos, promoção no trabalho, enfermidades,
desemprego... Porém, os conflitos começam a aparecer quando o assunto envolve gestão
financeira, seja pela falta de dinheiro, pelos gastos excessivos ou pela maneira como cada um administra a conta bancária.

Aprender a lidar com as cifras e saber estabelecer estratégias para gerenciar o orçamento familiar juntos é o caminho mais fácil para traçar uma relação financeira saudável.

Pode parecer piada, mas em uma relação conjugal é mais difícil falar sobre dinheiro do que sobre sexo. Embora dividam as contas da casa, poucos casais mantêm a mesma conta corrente ou se sentam para fazer um planejamento financeiro juntos.
Se este é seu caso, é bom começar a repensar seus conceitos. Para quem quer tranqüilidade financeira e afetiva, o primeiro passo é conversar abertamente sobre a renda familiar. É importante deixar claro qual o papel de cada um em relação às finanças; é fundamental que cada um saiba como poderá ajudar no orçamento, e ainda como e quando deverá ser investido o dinheiro.

Aqui, é imprescindível ouvir a opinião do outro sobre o tema antes de se tomar a decisão definitiva. Cumplicidade é a palavra-chave para o sucesso financeiro do casal.

As estatísticas sobre divórcios confirmam que muitos casais rompem o relacionamento por causa do dinheiro. Mas, embora seja uma das principais causas do divórcio, o dinheiro não é o responsável direto pela falência da relação. Na verdade, as divergências causadas pela administração financeira vão criando rusgas no relacionamento e minando os sentimentos de amor, carinho e respeito mútuo.
Por isso, compartilhar os acontecimentos da vida financeira é importantíssimo para evitar as desavenças e para que todos sabiam como agir quando acontecer algum imprevisto.

E lembre-se: desacordos sobre a melhor maneira de usar ou investir o dinheiro são normais. O que não pode acontecer são brigas constantes sem entendimentos.

Assim como vocês conseguem escolher a cor do sofá e o que será servido no jantar juntos, vocês também podem se entender com relação ao dinheiro.