Blog do Ronaldo

quinta-feira, julho 31, 2008

Segredo da felicidade: depender de Deus

Para ouvir, clique aqui.

Hoje quero dar continuidade ao tema que iniciamos em nosso programa anterior. Em nosso último encontro falamos sobre uma reportagem da Isto É que buscou pensadores europeus para dizer o que precisamos fazer para alcançar a felicidade. Entre outras coisas, a reportagem apontou que precisamos administrar melhor o nosso tempo, precisamos contemplar e apreciar as coisas belas da vida, precisamos conviver mais com a família... Enfim, esses pensadores europeus apontaram que, se quisermos experimentar a felicidade, devemos fazer uma boa revisão em nossas prioridades.

Os conceitos e valores apresentados por sociólogos, psicólogos e outros pesquisadores renomados estão corretos. Embora não digam de forma explicita, o que esses estudiosos querem nos sugerir é que devemos nos preocupar menos com as coisas materiais.

Diante disso, cheguei a uma conclusão: estamos ocupados demais em cuidar da nossa vida material porque não confiamos totalmente nossa vida a Deus. Pense um pouco... Você estaria em condições de dizer, como o salmista, “em paz me deito e logo pego no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro”?

Caro amigo, aqui está o segredo... A segurança que buscamos está no Senhor.

Estamos submersos num mundo sufocante. Vivemos sob pressão, por causa da competitividade. Sonhos com prazeres imediatos que só o dinheiro parece proporcionar. Isto causa estresse e frustração.

Mas existe um jeito para ser feliz. Esse jeito passa por uma receita simples: depender de Deus.

O salmista diz: “em paz me deito”. Quantos de nós deitamos em paz e logo pegamos no sono? Eu diria que apenas alguns privilegiados. Geralmente quando colocamos nossa cabeça no travesseiro, surgem em nossa mente uma série de preocupações, de perguntas sem respostas, de problemas a espera de uma solução... E por que não conseguimos repousar? Porque não entregamos tudo a Deus.

O salmista diz que deita em paz e logo pega no sono, porque o Senhor o faz repousar seguro. O salmista apresenta aqui a sabedoria do cristão... Depender de Deus, confiar no Senhor.

A Bíblia Sagrada aponta que nenhum fio de cabelo cai de nossa cabeça sem que o Senhor saiba. Se o Senhor Deus sabe até quantos fios de cabelo temos em nossa cabeça, será que Ele não conhece as nossas necessidades? Será que Deus não poderia suprir essas necessidades? Eu creio que sim.

Quando o salmista disse que se deitava em paz e logo pegava no sono, ele não vivia um momento tranqüilo. Os versos anteriores do Salmo 4 são muito claros. O salmista se sentia perseguido, mas ainda assim conseguia repousar em paz.

Concluindo, o segredo para ser feliz está mesmo em buscar uma vida mais simples. O segredo está em contemplar o belo, ter mais tempo para a família... É claro que isto implica diretamente em abrir mão de alguns luxos, em abrir mão de um rendimento maior... Mas isso não deve ser um problema para nós, porque o Senhor nos garante o sustento. Lembre-se de um outro salmo... O Salmo 3, verso 5, diz “Deito-me e pego no sono; acordo, porque o SENHOR me sustenta”.

quarta-feira, julho 30, 2008

Obrigado aos leitores...

Muito legal manter um programa em rede nacional. Desde que passou a ser transmitido em todas as emissoras da rede Novo Tempo de Rádio, este blog começou a receber visitas das mais diferentes regiões do país. A cada dia sou surpreendido com novas visitas. O mapa do Google Analytics está a coisa mais linda... Tem gente de Manaus, Belém, Marabá, Sobral, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceio, Aracaju, Salvador, Brasília, Goiânia, Cuiabá, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Guarulhos, Curitiba, Florianópolis, Joinville, Caxias do Sul, Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria... Enfim, são pessoas de várias cidades de todo o Brasil que estão acompanhando nossas reflexões sobre comportamento, sociedade e vida cristã. Só posso dizer que estou bastante satisfeito.

Então, muito obrigado a você!

terça-feira, julho 29, 2008

Segredo da felicidade

Ouça o programete aqui.

A revista Isto É estampou na capa da edição do dia 24 de julho a seguinte manchete: “Seis caminhos para a felicidade”. A revista prometia revelar como o leitor poderia melhorar sua qualidade de vida num mundo cada vez mais exigente.

Gostei da manchete. Então, procurei ler o texto. Encontrei algumas informações bastante interessantes.

De acordo com a reportagem da Isto É, alguns pensadores europeus identificaram o segredo para ser feliz. Entre outras coisas, estão a necessidade valores como o tempo, a tranqüilidade... a boa convivência familiar...

Nosso dia-a-dia tem sido cada vez mais estressante. A correria é grande. Enfrentamos horas de trabalho a fio... Chefes descontrolados... Trânsito enlouquecedor... Tudo porque acreditamos que essa é a fórmula para se ganhar dinheiro. E o dinheiro seria o mecanismo capaz de garantir o nosso bem-estar.

Acontece que, depois de milhões de pessoas estarem sofrendo com estresse, ansiedade, depressão, problemas cardíacos, obesidade entre outros tantos males da modernidade, pensadores europeus, como o sociólogo italiano Domenico De Masi e o filósofo alemão Hans Enzensberger, estão chamando a atenção de valores muito simples. Valores que abandonamos ao longo dos últimos anos.

Esses pensadores dizem que devemos administrar melhor o tempo... A gente precisa ter tempo para contemplar a beleza... Então, eu te faço uma pergunta: quando foi a última vez que você conseguiu ver um nascer do sol? Ou que reparou na beleza de uma noite de céu limpo e estrelado?

Difícil responder, não é verdade?

Chegamos a um ponto onde não conseguimos ter tempo para as refeições com a família. E quando comemos junto aos nossos filhos, muitas vezes, estamos diante de um aparelho de televisão ou até falando pelo celular.

Sabe amigo, o que hoje os pensadores defendem como uma necessidade humana, há 30 anos era algo natural, fazia parte da vida das pessoas. Hoje, ter tempo, desfrutar a natureza, contemplar o belo, bater um papo despretensioso com alguém, são artigos de luxo.

Mas o que a reportagem da Isto É ressalta e aqui eu reforço, com respaldo da Bíblia Sagrada, é que todos nós teremos uma existência vazia se continuarmos a viver apressadamente. O homem criou ilusões, movido pela propaganda de que tempo é dinheiro, movido pela idéia de que é preciso ser competitivo para ser uma pessoa de sucesso... Essa ilusão neutralizou a chance de sermos felizes.

Pode parecer loucura, mas agora temos sociólogos, psicólogos e pesquisadores renomados confirmando essa loucura, é preciso voltar atrás. O nosso jeito atual de viver a vida só traz frustrações e pobreza de espírito. A solução para uma vida melhor não está nas grandes conquistas, mas nas simples e pequenas coisas que abandonamos ao longo dos últimos anos.

segunda-feira, julho 21, 2008

Ciência justifica traição...

Ouça aqui.

Em seguida, comente. Será um prazer saber o que você pensa sobre o assunto.

PS- Se tiver qualquer dificuldade para ouvir, avise-me (pode ser via comentários do blog ou pelo email ronaldonezo@gmail.com).

Reciclagem espiritual...

Ouça aqui o programete. Depois, comente. Quero saber o que você pensa.

PS- Se você teve qualquer dificuldade para ouvir o audio, entre em contato comigo (via comentário ou email: ronaldonezo@gmail.com).

terça-feira, julho 15, 2008

Infidelidade...

Para ouvir, clique aqui.

Uma das notícias de maior audiência da internet, na semana passada, tratava da separação do guitarrista dos Rolling Stones. O músico Ronnie Wood, de 61 anos, trocou a esposa por uma garçonete de 18 anos. Ronnie Wood estava casado há 23 anos. Outra informação curiosa é que o guitarrista abandonou a mulher por uma garota que ele conhecia há apenas três meses.

Diante da notícia, é impossível não pensar em outras tantas notícias semelhantes. As revistas de fofocas trazem a cada nova semana dezenas de notícias parecidas com a do músico inglês. São artistas, diriam alguns. Eles são mesmo superficiais, diriam outros.

Eu concordo parcialmente com essa verdade. De fato, as chamadas celebridades parecem viver num universo paralelo onde tudo é tido como normal.

Acontece que divórcios como o do músico Ronnie Wood também acontecem no meio cristão. Pessoas que vivem relacionamentos supostamente sólidos têm deixado o lar porque se encantaram por alguém que conheceram há apenas alguns meses.

Às vezes, são jovenzinhas de 18, 20 anos... Outras vezes, são mulheres um pouco mais maduras. Ah... mas a gente não pode esquecer que esse fenômeno não atinge apenas os homens. Mulheres também têm se deixado seduzir pelo sonho de experimentar uma paixão que nunca tiveram em casa.

Amigo da NT, no mundo atual, todos nós somos tentados. Parece até que vivemos num grande mercado onde homens e mulheres, de diferentes idades e para todos os gostos, estão expostos esperando o primeiro que se disponha a levar um exemplar pra casa.

Muitos homens são tentados pelo convívio com a secretária gentil e que tem muito mais que belos olhos... Ou ainda por colegas de sala de aula – inteligentes e sempre bem-humoradas, como a esposa nunca foi... Mulheres são seduzidas pelo personal trainer, que sempre está disposto a mostrar um sorriso e ouvi-las com toda atenção do mundo.

São homens e mulheres que acreditam receber dos céus uma nova chance para serem felizes. Por isso, não olham para as conseqüências, para a dor que vão causar e simplesmente partem para uma aventura que nem sempre termina bem.

Caro amigo, não tenho aqui a pretensão de ser dono da verdade. Mas quero sugerir a você que pense um pouco sobre este assunto. Pense não apenas como alguém que confirma o que estou dizendo... Pense como alguém que reconhece que todos nós estamos suscetíveis às tentações.

O mundo tem mulheres e homens maravilhosos. Em nossos dias, mulheres não têm apenas um rosto de aparência bondosa e gentil. Elas possuem olhar sedutor, corpos atraentes e ainda parecem dispostas a valorizar tudo que a natureza já foi gentil... Os homens não vêm apenas com a etiqueta de trabalhador e honesto... Eles também cuidam da beleza, estão cheirosos, falam palavras e ainda são capazes de ouvir uma mulher.

Por isso tudo, não é difícil sentir-se atraído por alguém bem diferente daquela pessoa que você tem em casa. Mas sabe de uma coisa? Um sábio chamado Salomão viveu todas essas experiências que hoje muita gente tem vivido. E, ao chegar ao final de sua vida, ele concluiu: tudo isso é vaidade. Salomão percebeu que todos os relacionamentos que experimentou não trouxeram felicidade. Pelo contrário, Salomão foi infeliz porque abriu mão de viver a experiência única de aprofundar-se num relacionamento fiel e abençoado por Deus.

quinta-feira, julho 10, 2008

Homossexualismo na mídia... III

Um leitor, que preferiu não se identificar, fez o seguinte comentário no post "Homossexualismo na mídia":

Eu concordo com a sua linha de pensamento, e também creio que o Senhor Deus criou-nos para sermos macho e fêmea e nada mais além disso, e somente assim poderemos ser felizes na medida do possivel, aqui nesta Terra. Admiro a sua coragem em colocar sua posição diante da sociedade, já que todos na "mídia" defendem exatamente o contrário. Tenho um cunhado que trabalha na "lotada" > kombi de transporte alternativo no RJ >, e ele teve uma conversa com um passageiro homossexual que estava completamente transformado por silicones, butox, etc; mas falou com ele com voz masculina mesmo, e colocou sua tristeza e arrependimento de viver uma vida assim, já que na verdade, no seu caso, não passava de uma farsa, com aparência de mulher, essência de homem, e procurado por homens que tinham aparência de homem mas o usavam como homem também, ou seja, eram homosexuais camuflados. Meu cunhado perguntou-lhe por que então ele não deixava aquela vida, e ele respondeu que já era tarde demais, e que morreria se tentasse retirar todo aquele material de seu corpo. Muito triste, mas real. O que fazer numa situação destas? Ninguém nunca coloca na mídia histórias assim, de destruição, de angústia, tristeza por não se encontrar naquilo que parecia ser o correto.

quarta-feira, julho 09, 2008

Abandono dos filhos e a criminalidade...

Para ouvir o programete, clique aqui.

O que leva um pai não sentir nenhuma falta do filho? Esta pergunta que eu faço a você, eu fiz pra mim... Esta pergunta eu tentei responder pra mim mesmo.

Nesta semana, ao entrar na sala dos professores da faculdade onde leciono, ouvi uma conversa entre dois colegas. Uma professora perguntou a um colega sobre o filho de nove anos... Ele é separado da mulher e, por isso, raramente vê o menino.

A professora perguntou: mas você não sente falta do garoto? Friamente, esse meu colega de profissão simplesmente respondeu: não, eu não sinto nenhuma falta dele.

Caro amigo, eu senti uma tremenda dor no coração. De imediato, lembrei dos meus filhos e pensei “eu não conseguiria viver um único dia distante deles”.

Sabe amigo, o comportamento desse meu colega de trabalho é o mesmo de milhares de outros pais e até mães. Alguns estão separados fisicamente dos filhos, em função de um divórcio. Outros estão separados dos filhos vivendo em suas próprias casas.

O abandono dos filhos ou o desamor pelas crianças é evidente em muitos lares. O que dizer desse fenômeno recente que estamos presenciando? Mães que jogam filhos pela janela de prédios... No sábado passado, dia 5, uma menininha de quatro anos caiu do terceiro andar de um shopping... Há cerca de 15 dias, uma mãe de Curitiba jogou um bebê de oito meses pela janela do prédio. E depois disse a polícia que precisava se livrar do pacote... E tem ainda o caso mais conhecido... o da menina Isabella, de seis anos, jogada do sexto de um prédio de São Paulo.

São casos de desamor... Crianças viram pacotes, objetos descartáveis... É claro que nem todos pais saem jogando filhos pela janela, mas às vezes fazem coisas tão graves quanto, por simplesmente ignorarem que as crianças existem e que precisam ser amadas.

Qual a conseqüência? A conseqüência está diante dos nossos olhos: crianças que crescem sem nenhum referencial de pai, sem nenhum referencial de mãe e, por isso mesmo, são adotadas pelo mundo. Mas essa adoção não é nada afetiva. Essas crianças não amadas por seus pais geralmente tornam-se adolescentes e jovens frustrados, ansiosos e, pior que isto, tornam-se muitas vezes pessoas criminosas.

Não é difícil observar as estatísticas. Acompanhe os números de sua cidade. Você vai notar que a cada ano sobe o número de homicídios e latrocínios em 15% ou 20%. As estatísticas dos furtos e roubos também estão em disparada. Hoje, praticamente não existem mais cidades seguras. Por exemplo, entre as capitais do Brasil, até três ou quatro anos atrás, Curitiba era uma cidade considerada segura. A escalada da violência foi tão grande na capital paranaense que, dia desses, uma leitora comentou no site da Folha de São Paulo: Curitiba é uma cidade de dar pena...

Talvez alguém possa até dizer: o Ronaldo está exagerando... Bem, eu acredito que não. Os números estão aí. E as pesquisas científicas também apontam na mesma direção. A violência quase sempre está relacionada à falta de referenciais familiares... Quase sempre está relacionada ao crescimento de uma criança que nunca soube o que ser amado por um pai, o que ser amado por uma mãe...

E esse fenômeno social têm uma explicação bíblica: a Palavra do Senhor diz que, nos últimos dias, o amor se esfriaria. Por que as pessoas não sentem falta dos filhos? Porque não amam seus filhos. Porque alguém comete um crime? Porque não se sente amado, não ama sua própria vida e não consegue amar o outro. Na prática, essa pessoa não aprendeu a amar.

Concluindo, obviamente existem outras variáveis que influenciam na escalada do crime. Mas não podemos negar que filhos sem pais estão muito mais suscetíveis a serem adotados por criminosos...

terça-feira, julho 08, 2008

Homossexualismo na mídia... II

Depois de estrear na Rede Novo Tempo, o nosso Fato Pensado começa a receber as primeiras opiniões sobre os assuntos aqui discutidos. A leitora/ouvinte Anna Ludmilla escreveu:

Percebo que há uma apologia ao homossexualismo fundamentada num fato real , mas usado como pretexto para massificar um comportamento sexual que não é na verdade o da maioria dos indivíduos. O fato é a homofobia e a violência contra homossexuais. Não concordo com a violência. Mas se os heterossexuais forem fazer apologia do comportamento heterossexual certamente vão suplantar com facilidade este fenômeno midiático, pois devem somar 90% da população. Percebo também que os debates são superficiais e a ciência não definiu nada ainda. Então daqui a pouco alguns poderão até falar que há possibilidade de ser uma mutação natural da espécie humana.

sexta-feira, julho 04, 2008

Vida apressada...


Para ouvir o audio, clique aqui.


O FATO PENSADO de hoje quer falar sobre a impressão que temos de que o tempo está passando rápido demais. Digo que é uma impressão, porque as 24 horas do dia são as mesmas pra todo mundo. São as mesmas 24 horas que tínhamos no passado...

Agora, preste atenção, não parece que as festas do Natal, do Ano Novo, foram realizadas dia desses? Eu às vezes fico assustado ao fazer as contas e ver que seis meses passaram depressa demais. Não dá nem pra saber direito o que fizemos nesses seis meses. Corremos, corremos e o que conquistamos? Cansaço e frustração.

Mas, por que o tempo está passando ligeiro? A conclusão é fácil... O tempo passa depressa porque estamos vivendo tudo muito superficialmente.

Pense um pouco... Quando foi a última vez que você ficou na mesa por pelo menos quarenta, quarenta e cinco minutos apenas apreciando a refeição? Sem levantar para atender o telefone, sem falar ao celular, sem ligar a televisão... apenas apreciando a refeição e a companhia da família?

O tempo passa depressa porque estamos ocupados demais. Li dia desses um texto da escritora Gisele Rao, na revista Uma. Ela comentou o nosso jeito de viver... Gisele Rao destacou: hoje, enquanto andamos na rua, falamos ao telefone. Enquanto conversamos com os amigos, checamos os emails na internet. Enquanto caminhamos, ouvimos música... Ou seja, nos tornamos cada vez mais desassossegados. E tem um detalhe: se a gente não faz sempre duas ou três coisas ao mesmo, ainda achamos que somos inúteis.

Caro amigo, o nosso grande problema é nossa inquietação. Estamos ansiosos. Queremos fazer tudo ao mesmo, porque pretendemos chegar a um lugar que sequer conhecemos.

Trabalhamos tanto para ter segurança, mas não sabemos exatamente que segurança queremos e quando a alcançaremos.

Nossa pressa nos impede de experimentar o amor que sentimos por pessoas especiais, como nossa esposa ou esposa, nossos filhos, nossos pais... Amamos com atropelo e cultivamos fantasias de viver grandes amores. Nunca os teremos, pois estamos ocupados demais que não percebemos que já temos pessoas maravilhosas para amar, mas que são preteridas em nome da nossa necessidade de fazer sempre mais.

Mas será que tem um jeito de parar tudo e experimentarmos o melhor da vida? Talvez sim. Entretanto, se pretendemos abrir mão de viver apressadamente, temos que aprender a ter um outro ritmo. E mais que isso: será necessário resistir a pressão de todos os demais que vão olhar pra nós e nos classificar como alienados, folgados ou até mesmo preguiçosos.

É uma questão de escolha...

Também será preciso acreditar mais numa promessa de Cristo. Ele certa vez disse que não deveríamos nos preocupar tanto com o dia de amanhã. Cristo lembrou que se até as aves são protegidas por ele, nós – que somos a obra-prima da criação - não teríamos os cuidados dEle?