Blog do Ronaldo

sexta-feira, março 27, 2009

Cabala na próxima novela das sete...

Em nosso blog e programa na Novo Tempo temos procurado orientar ouvintes e leitores sobre a importância de ficarmos atentos as mensagens que são colocadas diante de nossos olhos e chegam aos nossos ouvidos. Muita coisa parece inocente, mas tem origem duvidosa. Temos dito que o inimigo de nossas almas tem as melhores estratégias para enganar até mesmo os escolhidos.

Por isso, tenho sugerido a você que pense bem antes de ligar a televisão.

Na trama da nova novela das sete, da Rede Globo, a cabala estará em destaque. O autor de Caras e Bocas vai apostar na doutrina mística do judaísmo. A cabala se tornou bastante popular no mundo, principalmente após ter sido adotada pela cantora Madonna. Trata-se de mais um tema exotérico a ser explorado nas novelas da Globo.

quinta-feira, março 26, 2009

O poder das emoções...

O FATO PENSADO de hoje destaca o assunto de capa da revista Isto É. A edição do dia 25 de março trata do poder das emoções.

Embora aparentemente simples, expressar as emoções não é algo com a qual todos estão familiarizados.

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia, raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho como na vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e despreparado para enfrentar a realidade da vida. É considerado aquele que não aprendeu a domar os seus sentimentos.

Mas, diferente do que muita gente acredita, expressar as emoções faz um bem enorme.

Pesquisas recentes comprovam a importância do reconhecimento e da expressão das emoções - até as negativas. Levantamento da Harvard Medical School, dos Estados Unidos, concluiu que quem reprime frustrações tem três vezes mais chances de se tornar vulnerável no ambiente de trabalho.

As pessoas consideram a raiva como uma emoção terrivelmente perigosa e encorajam a prática do pensamento positivo. Mas a raiva pode ajudar as pessoas a se tornarem mais assertivas e com uma facilidade maior para se posicionarem. Os profissionais que falam o que pensam conquistam o respeito dos seus pares e têm mais chances de receber uma promoção.

Um estudo realizado nos Estados Unidos pela Columbia Business School, pela California University e pela Duke University defende que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão em momentos de decisão. Publicada no mês passado, a pesquisa sustenta que os sentimentos são um conjunto de programas que nos ajudam a resolver problemas recorrentes, como por quem vamos nos apaixonar ou se devemos escapar de um predador. Os pesquisadores chegam a dizer que o coração é mais confiável do que a razão pura na garantia da felicidade a longo prazo.

Quem faz somente apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimentos. São os sentimentos que levam o indivíduo à ação, permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas.

Há outras pesquisas que indicam que pessoas que retêm suas emoções geralmente são mais suscetíveis a desenvolver problemas de saúde. Quem não expressa suas emoções morre mais cedo.

Por tudo isso, sugiro a você que seja mais atento as suas emoções. Tratar tudo racionalmente, evitar transparecer suas emoções, está provado, não é garantia de viver melhor. Precisamos da razão para evitar erros que o coração não pode medir. Mas o homem e a mulher que escondem suas emoções perdem a oportunidade de viver.

quarta-feira, março 25, 2009

A fé em Deus: nossa primeira crença…

A edição do dia 21 de março da revista Época traz, na capa, o seguinte título “A fé que faz bem à saúde”. A reportagem diz que novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor.

De acordo com a revista, o estudo analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas. E a conclusão dos pesquisadores é que a crença religiosa é algo que nasceu junto com nosso cérebro.

Mas, os cientistas também observaram outras coisas. Além da crença em Deus ser algo inerente ao cérebro humano, eles também concluíram que as pessoas que acreditam em Deus conseguem controlar mais suas emoções; conseguem expressá-las muito melhor. Os pesquisadores chegam a dizer que a oração ajuda a pessoa a melhorar a relação consigo mesma e, consequentemente, essa prática altera positivamente a química cerebral.

Aqui no Fato Pensado já falamos noutras ocasiões sobre pesquisas que tratam da importância da fé para nossa saúde. Esta não é muito diferente. Talvez a maior novidade seja mesma essa conclusão: a de que nós somos predispostos biologicamente a ter crenças, a ter fé em Deus. O estudo chega a dizer que a crença religiosa talvez seja a primeira forma de sistema de crenças que existe em nosso cérebro. Uma forma de crença que surgiu antes das outras.

Por que será? Os cientistas não sabem responder.

Como cristão que sou, dedico uma atenção cautelosa ao que dizem os cientistas a respeito da crença em Deus. Afinal, na maioria das vezes, a mesma ciência que critica a religião pela ausência de provas materiais da existência de Deus, usa expediente semelhante para rejeitar o Criador. Ou seja, a ciência diz que os religiosos têm fé em algo sobrenatural, desconhecido. Mas ela mesma cria inúmeras teorias, quase sempre controversas e sempre passíveis de revisão. Teorias que também precisam de um bocado de fé daqueles que condenam nossa crença em Deus.

No programa de hoje, não tenho a intenção de utilizar as conclusões desse estudo divulgado na revista Época para uma estimular uma reflexão nova, diferente de outras. Apenas quero lembrar você que, em alguns momentos sente dúvidas sobre a existência do Criador, que não consegue reconhecer os benefícios da fé, quero apenas dizer a você que é bombardeado pelas teorias filosóficas e científicas, que a Ciência que tenta derrubar os princípios religiosos é a mesma que traz boas novas para quem precisa reacender sua fé.

Os autores da pesquisa que citei a você não são cristãos. Eles não são religiosos e nem declaram ter fé em algum ente divino, sobrenatural. Esses cientistas, semelhante a outros, tentam dizer que a fé é uma construção nossa, resposta a uma necessidade humana. Mas eles reconhecem que a complexidade de nosso cérebro indica que há algo além daquilo que a Ciência pode explicar. Por isso mesmo, precisam admitir que ter fé faz bem ao ser humano, nos ajuda a viver melhor. Somos mais felizes e completos quando optamos por acreditar em Deus.

sexta-feira, março 20, 2009

Sobre este blog...

Este espaço intenciona publicar os textos do programete que apresento na Rede Novo Tempo. Por isso, o blog não é atualizado com tanta frequência.

Contudo, diariamente estou no Blog do Ronaldo. Aí ao lado, disponibilizei um link para acesso aos posts que escrevo. Se quiser passar pela nossa outra "casa", será uma satisfação recebê-los.

quinta-feira, março 19, 2009

A prisão de Dado Dolabella...

No FATO PENSADO de hoje quero destacar a prisão de um jovem ator. Quero refletir com você sobre o assunto e tentar extrair algumas lições para nossa vida. Quero falar de Dado Dolabella.

Dado Dolabella está preso. Não é novidade. O assunto está em quase todos os sites e blogs noticiosos e de fofocas. Contudo, o que me impressiona é a incapacidade do ator de refletir sobre seus atos.

Ele é jovem, talentoso, com potencial para ser bem-sucedido, mas não consegue ter juízo.

A vida de Dado é envolver-se em confusão. Os rolos com a também atriz Luana Piovani não foram os únicos. E não parou ali. Ele estava proibido de ficar a uma distância inferior a 250 metros de Luana Piovani. Apesar da determinação judicial, o ator insistiu em frequentar os mesmos lugares onde estava a ex-namorada.

Coincidência? Talvez, uma outra vez. Mas até mesmo o poder judiciário esse rapaz teve a capacidade de ironizar. Para quê? Não sei. É difícil entender a cabeça das pessoas.

Tenho dito que somos seres complexos, difíceis de lidar. No entanto, nossa capacidade cognitiva, intelectual nos permite ser racionais. Compreender nossos limites, saber calcular os riscos que se corre é algo que nossa mente tem a capacidade de fazer.

Mas Dado Dolabella não parece querer fazer esse tipo de exercício mental.

Mas a vida do ator não é problema meu. Se ele está preso, trancado numa cela com outros 13, não é algo com o qual me ocupo. Penso apenas nele como exemplo de outras tantas pessoas inconsequentes. Gente que vive sem compromisso, responsabilidade e não consegue medir o impacto de seus atos na vida delas e na vida de outras pessoas.

São adolescentes, jovens ou adultos que entendem que todos os riscos valem a pena. Acreditam que a vida precisa ser vivida de forma intensa. Ignoram que seus atos podem marcar definitivamente suas vidas, e até respingar em inocentes.

Hoje, por exemplo, soube de uma garota que chorava muito porque uma amiga precisa ir embora. A amiguinha sofria e ambas choraram juntas. O motivo? Uma bobagem sem tamanho cometida pelo pai.

Talvez alguém diga: “bobagens todos nós cometemos. Afinal, estamos sujeitos a erros”. Concordo. Mas em nossa prática de vida devemos nos policiar. Cuidar de nós é preservar aqueles que mais amamos. Isto, porque quase sempre nossos atos atingem inocentes, que nada fizeram para merecer o sofrimento que causamos.

quarta-feira, março 18, 2009

Um novo hospital...

Dia desses falei aqui sobre “o que dizer a alguém que sofre”. Esta é uma tarefa difícil. Mas, como comentamos, algumas atitudes simples podem nos aproximar de quem sente dor.

Hoje, quero falar sobre uma situação que considero das mais difíceis a ser enfrentada por quem está enfermo. Trata-se do ambiente hospitalar.

O hospital é o local mais adequado para a recuperação de alguém que está doente. No hospital, o paciente é acompanhado e monitorado por médicos e enfermeiros. Ele também toma medicamentos, sofre cirurgia – quando necessário.

Mas esse espaço que visa ajudar na recuperação, também acentua o sofrimento. Não há carinho, afeto e, muito menos, sorrisos. Não consigo imaginar que alguém fique satisfeito em passar horas e horas, dias a fio, num quarto de hospital.

Aquelas paredes brancas, azuladas e até de tom cinza claro pouco ajudam a animar o paciente. O cheiro de remédio, a visão de outros doentes, enfermeiros que aplicam soro ou retiram sangue para exames, tudo gera angústia e ansiedade. E as visitas nem sempre são animadoras.

Para o paciente, o tempo parece não passar. Os dias são intermináveis. A impressão é que tudo conspira contra o paciente.

Não sou médico e tampouco tenho autoridade para reclamar do ambiente hospitalar. Mas os hospitais não me agradam. Se pudesse, lançaria uma cruzada para mudar radicalmente esses espaços.

Os prédios ganhariam novas cores e decoração. Enfermeiros e médicos não usariam só roupas brancas. Os quartos dos hospitais receberiam novos odores e os pacientes teriam atividades, assistiriam boas comédias, para se entreter e passar o tempo. Afinal, está provado, cientificamente, que o riso ajuda na recuperação de pessoas doentes. Alivia a dor.

Talvez eu esteja sonhando demais. Entretanto, creio que mudar a concepção de nossos hospitais e o tratamento dado aos doentes é uma forma de respeitar o ser humano. Ainda que enfermo, quem está numa cama de hospital continua a ser gente. Tem sentimentos. E esses sentimentos quando reconhecidos, respeitados e tratados podem ajudar em sua recuperação.

terça-feira, março 10, 2009

O que dizer a alguém que sofre?

Esta é uma pergunta que faço a mim mesmo todas as vezes que encontro alguém que está sofrendo muito. Algumas pessoas parecem ter um dom especial... Sabem o que dizer, conseguem ser relevantes nos momentos de dor. Essas pessoas parecem anjos de Deus, capazes de aliviar o sofrimento.

Estou longe de ser essa pessoa. Sou racional demais. Frio demais para tornar mais leve a dor de quem precisa de ajuda.

Entretanto, tenho descoberto coisas interessantes. Quero compartilhar um pouco com você. Tenho lido a obra “Onde está Deus quando chega a dor”. Trata-se de um livro do premiado escritor cristão Philip Yancey.

Nessa obra, o autor compartilha algumas lições que ele mesmo aprendeu após exaustiva pesquisa.

Uma delas é de que, para quem sofre, nada é mais importante que saber que ainda se tem amigos. Não são as palavras que fazem a diferença. É a demonstração clara de que se está disponível, interessado em ajudar.

Mas precisa ser alguém disponível que saiba reconhecer que, às vezes, o silêncio é mais importante que um discurso. Philip Yancey destaca que, nos momentos de sofrimento, não são os filósofos que são lembrados, pois não é o muito falar que ameniza a dor.

Quem tenta explicar a dor quase sempre provoca mais sofrimento.

A pessoa que sofre geralmente tem a sensação de que Deus a abandonou. Então, é neste momento que somos chamados a mostrar o amor que Deus não parece demonstrar. Para isso, não precisamos de discursos. Só devemos estar disponíveis. Só temos necessidade de ser o mais natural possível. Na dor, a pessoa quer perceber que a amizade que tinha não mudou.

Demonstrar pena, lamentar, reclamar, dizer frases chavões do tipo “Deus sabe o que faz”... Isto tudo, pouco ajuda. Como eu disse, é preciso ser o mais natural possível.

Se você sempre foi um contador de piadas, mantenha o mesmo comportamento com esse amigo. Se costumavam fazer orações juntos, tenha a mesma atitude. Se gostavam de se reunir para bater papo, tente continuar com essa rotina – procure por alguns momentos esquecer a doença, a perda, a morte que provou o sofrimento.

Philip Yancey faz uma ótima analogia com o comportamento dos pais diante de algum acidente com os filhos. Quando a criança chega chorando, o que fazemos? Geralmente a abraçamos carinhosamente e simplesmente dizemos: “O que foi que aconteceu? Eu estou aqui. Fique calmo”. Nós ouvimos sua reclamação, sua dor. E respondemos com nosso carinho e atenção. Portanto, se quiser ajudar, saiba que o sofredor precisa mesmo é do abraço, da verdadeira amizade.

quinta-feira, março 05, 2009

Vaidade feminina...

No programa anterior trouxemos aqui o resultado de um estudo realizado por dois teólogos renomados do Vaticano. Apresentamos que 60% dos homens são dominados pela luxúria. Quarenta por cento das mulheres, pela vaidade.

Também falamos que as mulheres querem ser admiradas, belas, irresistíveis, autossuficientes e poderosas. Já os homens perdem a razão diante do objeto de atração sexual.

Pois bem, se no último programa tratamos de forma mais ampla do domínio que tem o sexo sobre os homens, hoje quero falar um pouco sobre a vaidade feminina.

A pesquisadora brasileira Sandra Dias, coordenadora do curso de Psicanálise da PUC de São Paulo, tem uma explicação reveladora sobre o assunto. Ela diz que "a mulher erotiza sua aparência física para capturar o desejo do homem”.

Poucas mulheres assumem que a vaidade é uma erotização da imagem delas. Poucas admitem que o investimento na aparência tem a intenção de chamar a atenção do homem e vencer uma disputa entre elas mesmas.

Elas precisam estar com “tudo em cima” para chamar a atenção dos homens. Querem se sentir cobiçadas. Mas querem também causar inveja nas outras mulheres.

Esse universo é cruel. As mulheres reparam uma nas outras. Avaliam-se. Tecem comentários maldosos e disputam, silenciosamente, a cada dia, a cada evento ou festa, um concurso de beleza a fim de descobrirem “quem é a mais bela”.

A mulher quer se sentir bonita. Não há mal nisso. Cuidar da aparência é saudável. Mas a vida debaixo da ditadura da beleza é uma agressão à autoestima.

O modelo idealizado de beleza prejudica a saúde física, mental e financeira. Muitas mulheres deixam de se alimentar corretamente, mutilam-se e adquirem dívidas enormes a fim de fazerem aquilo que entendem ser necessário para serem as mais belas.

Grande ilusão. A maioria nunca alcança o ideal de beleza, pois este ideal está desenhado na cabeça delas. E parece sempre estar muito distante. É por isso que quase sempre estão insatisfeitas; precisam emagrecer sempre, fazer uma nova cirurgia plástica, comprar uma roupa diferente ou ir mais uma vez ao salão de beleza.

Se a vaidade é uma das características humanas, também é algo que rouba a paz.

A vaidade deve ser trabalhada de forma que não comprometa o equilíbrio da vida. Não é saudável para o espírito. Fazer uso dos artifícios que as indústrias da moda, da cosmética e mesmo das cirurgias disponibilizam apenas para se sentir mais poderosa que outras mulheres ou para ser objeto de desejo dos homens causa uma satisfação passageira, momentânea. Esse prazer não dura para sempre.

Homens e mulheres precisam investir naquilo que engrandece o espírito, no que nos torna melhores como seres humanos. A beleza e tudo que ela parece proporcionar é fugaz. E o tempo, por fim, revela os verdadeiros valores – aqueles que valem a pena.

quarta-feira, março 04, 2009

Recado ao leitor...

Willian, você pediu autorização para publicar um texto meu em seu site. Por gentileza, entre em contato por email. O endereço é ronaldonezo@gmail.com

segunda-feira, março 02, 2009

Os homens tendem à luxúria

A revista Isto É desta semana destaca um estudo realizado por dois teólogos renomados do Vaticano. A conclusão da pesquisa é reveladora. Sessenta por cento dos homens são dominados pela luxúria. Quarenta por cento das mulheres, pela vaidade.

Enquanto elas querem ser admiradas, belas, irresistíveis, autossuficientes e poderosas, os homens perdem a razão diante do objeto de atração sexual.

A pesquisadora brasileira Sandra Dias, coordenadora do curso de Psicanálise da PUC de São Paulo, explica esses índices. Segundo ela, "a mulher erotiza sua aparência física para capturar o desejo do homem. Já os homens erotizam o ato sexual em si".

Aqui neste espaço, hoje, não vou refletir sobre a vaidade feminina. Quero falar com você a respeito o domínio que o sexo tem sobre a mente dos homens. Primeiro, é preciso dizer que não tem nada de errado pensar e gostar de sexo. Deus criou homem e mulher para viverem juntos. E a vida em comum deve garantir o prazer sexual para ambos.

Contudo, o que é para ser bênção na vida do homem, tornou-se sua maldição. A cultura midiática é da valorização dos corpos femininos. A mulher é o objeto que promove a venda dos mais diversos produtos – desde cerveja até creme dental.

Mas não vende apenas por ser garota propaganda. Vende porque está associado o consumo do produto com o prazer sexual.

Essa mudança, junto com a ideologia da liberdade sexual, criou excessos. A apologia ao sexo está presente em tantos lugares que é quase impossível evitar ser seduzido por algumas imagens ou mensagens. Temos a onipresença do sexo.

Se, por natureza, os homens tendem à luxúria, hoje ficou quase inevitável não ter os pensamentos pautados pelo desejo de obter satisfação sexual. Acontece que neste contexto surge a frustração.

Homens e mulheres se deixam iludir por falsas ideias. Mas entre o idealizado e o real pode existir um abismo. Com isso, o relacionamento parece não garantir mais satisfação e a procura por prazeres fora do casamento acaba sendo uma rotina pra muita gente.

Talvez alguém diga: “isso sempre aconteceu”. Relacionamentos extraconjugais sempre existiram na história da humanidade. Alguns até dizem que a infidelidade é uma tendência natural do homem.

Não penso assim. Eu entendo que somos tentados. Também entendo que hoje é preciso ser muito mais firme nos propósitos de fidelidade. Afinal, a mensagem que a sociedade apregoa é outra. Tudo é relativizado... Até o amor. E, com isso, casamentos começam, casamentos terminam. E a infelicidade continua, porque o problema não está no relacionamento. O problema está na mente das pessoas.

Concluo dizendo, se há uma tendência para a luxuria e o mundo estimula ainda mais esses desejos, como cristãos, temos que nos proteger. A melhor estratégia é buscar a Deus. Na oração, podemos confessar nossas fragilidades ao Senhor. Ele é o único que nos ajuda a vencer as tentações. Nossos desejos são pecaminosos, mas o Senhor nos garante a vitória.