Mais que a reflexão dos fatos... Nossa vida, nossa história, nossas relações num mundo que precisa de Deus
quinta-feira, janeiro 28, 2010
Queremos ser notados
segunda-feira, janeiro 25, 2010
Na segunda, uma música
A canção que escolhi é bastante conhecida, "Father's Eyes". Não revela toda a arte de Amy Grant. Há músicas ainda mais belas. Mas esta tem um significado especial pra mim.
Ela começa dizendo:
Eu posso não ser tudo o que mamãe sonhou pra sua garotinha
E meu rosto pode até não agradar a todo mundo
Mas, tudo bem. Enquanto eu puder por um desejo vou orar
E, ao falar dessa oração, revela que seu maior desejo é ouvir as pessoas dizerem:
Ela tem os olhos do Pai, os olhos de seu Pai.
Olhos que encontram o bem nas coisas, quando o bem não é evidente
Olhos que encontram um modo de ajudar, quando a ajuda não pode ser achada
Olhos cheios de compaixão, que enxergam toda dor
Conhece o que você está passando, e tem o mesmo sentimento.
Aqui, você assiste Amy Grant numa versão acústica - voz e violão.
Para conhecer mais sobre a cantora e compositora, acesse o site dela.
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Por que os relacionamentos morrem?
Não há resposta simples. Há várias possibilidades. Entretanto, um motivo em especial me chama a atenção: o abandono da relação. Os relacionamentos esfriam e morrem quando são ignorados por um ou ambos os parceiros. Se o fogo não é alimentado, a chama se apaga.
Gosto de pensar a relação como uma pequena fogueira. Entendo a metáfora como apropriada. Afinal, no local onde há fogo, minutos antes existiam apenas alguns pedaços de madeira – ou nem isso. E as chamas de um instante para o outro podem se tornar apenas cinzas. O que determina a manutenção delas é o cuidado para que não falte combustível.
Assim funcionam os relacionamentos. Duas pessoas se conhecem e, quando isso acontece, se algo desperta atenção de uma delas, inicia-se um processo de conquista. Pequenas – ou grandes - atitudes tentam aproximar, chamar atenção e despertar o sentimento do outro. Sentimento este que pode, inicialmente, ser apenas de atração, mas que eventualmente se torna paixão ou amor.
A conquista é uma fase maravilhosa. Vale tudo para se chegar ao coração. As palavras, os gestos, os olhares... Tudo parece meticulosamente pensado. Claro, as ações nem sempre são conscientes. Mas há uma vontade, um desejo que as move. Essas atitudes têm um objetivo. Por isso, é necessário se esforçar. Há um envolvimento nessa “tarefa”. Pensa-se, discute-se, sonha-se sobre o assunto. Ninguém conquista nada e nem ninguém de braços cruzados.
Entretanto, curiosamente, a maioria das pessoas se dá por satisfeita quando alcança seu alvo. Se a intenção era conquistar o coração de alguém, iniciada a relação, passa-se por um período de euforia (motivado pelo sentimento de vitória, de realização), e aos poucos se entra numa nova fase. Mais calma? Não diria. Diria que se trata de uma fase de acomodação. Acomodação que pode resultar no abandono da relação.
Por que as ligações para o parceiro não são feitas com a mesma intensidade? Por que os recadinhos deixados sobre a mesa – ou na caixa de mensagens, no celular, enfim... – simplesmente desaparecem? Por que os presentes se tornam tão escassos? Por que os elogios, as palavras de carinho são substituídos pelo silêncio ou até mesmo por críticas e agressões verbais?
Somos mesmo seres muito complexos. Nosso comportamento sugere que acreditamos na máxima de que “uma vez conquistado, para sempre conquistado”. Mas não funciona assim. Não somos assim. As atitudes que encantaram na fase da conquista não podem jamais ser negligenciadas. Foram elas que aproximaram duas pessoas e despertaram o sentimento tão especial que fez com que desejassem se entregar e estarem juntas.
Sabe, conheço pessoas que até tentam manter as mesmas ações, gestos e palavras. Mas aos poucos se tornam tão mecânicas que o “eu te amo”, “te adoro”, “te quero” passaram a soar como obrigação. Falta sentimento, falta verdade. Há um esquecimento de que a relação se renova com a capacidade de surpreender, fazer novo, diferente a cada dia.
Só quem descobre que a vida do relacionamento se dá num exercício diário é capaz de ser feliz.
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Na segunda, uma música
Qual é o nosso final?
Será que vai ser bonito
Tão bonito?
Será que a minha vida
Encontra o seu lado?</em>Creio que vale a pena ouvir. E caso queira refletir na poesia da música, aqui está disponível a letra original e sua tradução.