Blog do Ronaldo

sexta-feira, julho 31, 2009

Definida a data para o fim da nova gripe: 10 de agosto

As autoridades paranaenses consultaram os "deuses" e conseguiram descobrir quando o vírus da nova gripe vai deixar de ser transmitido. Pelo menos é isso que entendi com a decisão de fechar as escolas da rede pública de ensino e as universidades estaduais. Embora entenda a necessidade atitudes preventivas, não há justificativa para a suspensão das aulas. Não há nada que possa sustentar a tese de que o risco hoje é maior que o que enfrentaremos em meados de agosto.

Creio que parte da sociedade está agindo de maneira irracional. Certas atitudes apenas reforçam o pânico. Todo um alarde por informações desencontradas, equivocadas. O vírus da Influenza A tem a mesma capacidade de transmissibilidade das demais gripes. E mata menos.

Portanto, ao que parece, pelo por enquanto, tem demonstrado bom-senso as autoridades municipais. Estão fazendo o correto. As aulas serão mantidas nas escolas e creches de Maringá, sem deixar de reforçar atitudes preventivas – incentivar a higiene pessoal (lavar as mãos), locais sempre arejados e limpos etc -, encaminhando para a rede de saúde alunos e familiares que apresentem sintomas da gripe.

PS- Em Maringá, parte da rede particular também optou por seguir o calendário normal de aulas.

quinta-feira, julho 30, 2009

Um imperativo: saia do automático

Há dias mantenho num balcão de minha casa uma revista. Ela está lá, sem abrir. A publicação tem uma linha editorial que não desperta meu interesse. Mas na capa tem a chamada para uma reportagem que leio todos os dias. É como se fosse uma frase a ser lembrada. Um alerta. Diz assim: “Saia do automático para encher a vida de alegria”.

Não li o texto interno da revista. Para mim, essa frase já basta. Ela é mais importante que qualquer dica. Ela é imperativa: “saia do automático”. A chamadinha da capa me diz que, se quero encher meus dias de alegria, preciso romper com o jeito automático de viver.

A frase está lá. Eu a vejo todos os dias. Pelo menos duas ou três vezes. Nesta semana, essa mensagem é significativa demais. Estou carregando um peso enorme por que de forma inesperada surgiu um novo desafio profissional que há muito tempo venho esperando. Entretanto, não vejo como equilibrar o sonho de “sair do automático” e assumir mais um compromisso. Ou dou conta do que estou fazendo ou aceito a proposta e me torno um robô.

Gosto demais de ser desafiado. Queria fazer muito mais do que faço. Queria escrever mais textos a cada dia, ler mais livros, estudar mais, descobrir novas coisas, dominar outros assuntos, dar mais aulas, orientar mais alunos, estar mais presente no dia-a-dia da CBN... Queria mais. No entanto, esbarro no tempo, no relógio, nas limitações físicas, no compromisso com a vida, com a família e na responsabilidade que tenho com as pessoas que esperam meu comprometimento profissional.

Busco acertar. E acertar passa pela tentativa diária de atender o imperativo: “saia do automático”. É uma escolha. Uma opção que tem custos. Mais que financeiros. Entretanto, acredito nas compensações. A recompensa de encher a vida de alegria é a mais esperada. Viver feliz é o que sonhamos. É o que dá sentido a nossa existência.

O trabalho, os compromissos profissionais, a realização de projetos de toda ordem fazem bem ao espírito. É bom se sentir útil. A gente gosta de saber que nossas habilidades são valorizadas. Afinal, também buscamos reconhecimento. Essa busca vem de uma necessidade intrínseca ao ser humano. Queremos ser amados, admirados, desejados.

Mas, ainda que tudo isso faça um bem enorme ao coração, é insuficiente para “encher a vida de alegria”. A longo prazo, os compromissos vão corroendo nossa existência. Aos poucos, o sentimento é de solidão, abandonado. É como se fossemos programados para nos relacionar, para ter momentos de lazer, descanso, diversão – sem esquecer de cuidar da espiritualidade. Por isso, há momentos em que há necessidade de frear, dizer não, cuidar da agenda a fim de garantir tempo para viver outras emoções.

terça-feira, julho 28, 2009

Os desafios impostos pelas novas tecnologias

As novas ferramentas tecnológicas são surpreendentes. Hoje estava refletindo sobre a relação Blog X Twitter e concluía que esta nova mania na rede está aos poucos minando os blogs. A gente começa a escrever nos blogs apenas os textos mais elaborados – aqueles que necessitam de um espaço maior para ser desenvolvidos.

Encontrei um texto inclusive que falava sobre a morte dos blogs e um dos "profetas" dizia ter trocado seu blog pelo Posterous, um serviço ainda pouco conhecido por aqui (todo em inglês). Pois bem, resolvi testá-lo. E gostei do encontrei. Um único texto foi replicado em meu blog pessoal, no Twitter e em minha conta no Facebook.

Bem, mas este não é o assunto deste texto. Quero ir um pouco mais longe... Pretendo refletir sobre as novas tecnologias e as condições que reunimos para dar conta de tantas novidades. Particularmente sou um curioso e conheço como funciona muita coisa hoje disponível na internet. As redes sociais são minhas ferramentas favoritas.

É verdade que nem sempre consigo atualizar tudo e nem produzir conteúdos novos, significativos. Ainda assim, sei trabalhar com a maioria desses serviços.

O principal ponto da discussão é exatamente este: dominar essas ferramentas é necessário, mas até que ponto conseguimos interagir com todas essas novidades? Difícil.

Entendo ser fundamental conhecer a dinâmica da internet e muito do que ela nos oferece, principalmente porque nossas crianças, nossos adolescentes e jovens não encontram dificuldades para trabalhar com tudo aquilo que é desafiador para nós, os mais velhos. Já disse aqui noutra ocasião que pais que ignoram as tecnologias e pouco sabem sobre o universo disponível na internet correm maior risco de perder os filhos.

O que perdem primeiro é o respeito. Rapidamente a molecada vai te achar um dinossauro, um ser de outro mundo - por desconhecer o mundo dele, a linguagem que utilizam. Chega a ser engraçado... Esses garotos falam em Português, mas parecem dialogar em “javanês”. E os pais ficam alheios – literalmente, alienados.

Mas a coisa é muito mais complexa. Pais que desconhecem o mundo das tecnologias, da internet, das redes sociais não sabem por onde andam seus filhos. Afinal, a garotada não precisa sair de casa para estar perdida. Pode estar vivendo um mundo paralelo, nocivo e até criminoso dentro do próprio quarto.

Entretanto, como dar conta da vida cotidiana e ainda aprender a respeito desse novo mundo que se constrói, se destrói e se reconstrói a cada dia? Está aí a receita que eu também gostaria de encontrar. Para tudo que temos é preciso gastar tempo. E quando dedicamos atenção a algo, algum setor de nossa vida pode deixar de ser prioridade.

Então, minha sugestão é tentar ler sobre esses temas. Testar aos poucos cada novidade. Procurar ler publicações especializadas e buscar fazer disso uma rotina. Ninguém aprende tudo de um dia para o outro. Nem vai dar conta de dominar todas as ferramentas. Mas é necessário testar, experimentar, ousar. Errar talvez seja um verbo que você vai conjugar bastante. Ainda assim, vale a pena tentar.

Ah... se você leu este texto, mas entendeu pouca coisa, saiba que você é um belo analfabeto digital. Passou da hora de correr atrás e aprender o mais rápido possível o manual básico nas novidades que certamente seus filhos, sobrinhos, netos já sabem há muito tempo.

segunda-feira, julho 27, 2009

Leitura do dia

Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó (Eclesiástes 3:19-20).

Bom dia... Ótima semana!

sexta-feira, julho 24, 2009

Espetáculo e fé, nossa experiência com Deus

Hoje é o penúltimo dia da Semana de Oração com o pastor Paulo Melo, na Igreja Adventista Central de Maringá. Ele prefere chamar de projeto, a Oficina do Coração. Concordo com ele. Não temos uma semana tradicional de oração. É algo bem distinto, ousado, surpreendente.

A igreja está lotada todas as noites. Não lotada nos termos que a gente geralmente conhece. É algo incomum. Tem telão no salão jovem, gente em pé, outras tantas pessoas sentadas no chão para acompanhar a programação. Um belo espetáculo de fé.

Com exceção de terça-feira, tenho acompanhado os cultos e participado diretamente, já que ministro o louvor. Às 19h30, a igreja está repleta. É quando começamos a cantar. E o público responde. Algo fantástico. Afinal, é sofrido conduzir o louvor em dias normais. Parte do público geralmente é apático e quase não se envolve com a adoração. Às vezes, tenho a impressão de ter um enorme peso das costas. Saio do púlpito com dores. Mas nesta semana tem sido diferente. Ninguém reclama da música empolgante e ritmada e muito menos de o culto ter mais de duas horas de duração. Ontem, por exemplo, terminou 22h20.

Confesso que gostaria de ver na minha igreja comportamento semelhante se reproduzindo após o fim desse projeto. Fico imaginando como será o culto do próximo domingo, quando estivermos no ritmo normal. Será que as pessoas cantarão com a mesma vibração? Dirão amém a cada afirmação do pregador?

Também no domingo estarão de volta ao culto nossos irmãos mais tradicionais. Eles estão ausentes nesta semana. Não aparecem. Devem estar incomodados com tudo que está acontecendo. Devem preferir ficar em casa, longe do barulho das músicas, dos sermões ousados, dos jovens mormóns apresentados como exemplos de envolvimento no evangelismo, dos vídeos com famosos.

Alguns acham que há muito espetáculo e pouca mensagem. É verdade. O pastor Paulo tem promovido um grande espetáculo. Mas noto que em meio a tudo que ocorre, ele apresenta a Bíblia e mensagens duras que geralmente têm sido evitadas em nossos púlpitos. Por isso, vemos tantas decisões. Na última quarta-feira, por exemplo, foram cerca de 50 pessoas que aceitaram o convite - não apenas de entregarem a vida a Jesus, mas mostraram-se dispostas a passar pelo batismo.

É uma verdadeira revolução. Volto a dizer, espero que venha para ficar. E nossos irmãos defensores da fé apática possam também experimentar algo novo na relação com Deus.

Foto: Dina Karla (ANP)

quinta-feira, julho 23, 2009

Em defesa das bicicletas

Numa semana de descobertas, estou conhecendo o movimento identificado como Bicicletada. Por aqui, a coisa ganhou uma certa organização. Embora não tenha “dono”, diretor de evento ou qualquer função parecida, gente que gosta de pedalar se une para mostrar que é legal deixar o carro em casa e andar de bicicleta. Cerca de 300 cidades já recebem o movimento.

A “brincadeira” começou há 17 anos em São Francisco, nos Estados Unidos. Por lá o nome é Critical Mass – ou, Massa Crítica. Toda última sexta-feira do mês, por volta das seis horas da tarde, ciclistas se encontram numa pracinha da cidade. Ciclistas da cidade inteira. Gente que não se conhece, mas que curte a ideia de pedalar. Quando o grupo se torna grande, consistente, sai pelas ruas de São Francisco sem destino certo, invadindo espaços, ocupando o lugar dos carros e motos e promovendo um ato público de resistência aos veículos.

Nem todo mundo gosta da Massa Crítica. Por serem centenas de ciclistas juntos e interromperem o trânsito, invadirem ruas e avenidas importantes de São Francisco num horário complicado – seis da tarde -, existem pessoas que acusam os ciclistas de prejudicaram o trânsito. Mas as reclamações não são maiores que as conquistas do movimento. Sem bandeiras ou protestos formais, o Critical Mass, com irreverência e diversão, tem estimulado parte da população daquela cidade americana a usar a bicicleta como meio de transporte.

As magrelas talvez sejam a melhor alternativa para os atuais problemas de trânsito. Embora muitos gestores públicos defendam o transporte coletivo, o ônibus está longe de reunir as vantagens do uso das bicicletas. Para começar, elas garantem liberdade. Semelhante aos veículos motorizados, o proprietário pode chegar e sair no momento desejado e percorrer o destino que bem entender.

No entanto, no Brasil estamos longe de reconhecer esse tipo de transporte. Primeiro, por causa do nosso olhar preconceituoso. O carro está associado a status. Logo, andar de bicicleta é coisa de pobre. Imagina só um vendedor chegar numa empresa de bicicleta?! É bem provável que o cliente o considere um vendedor “pé-de-chinelo” – ou mesmo não o receba. Então, uma das coisas a fazer é mudar a visão cultural de nossa gente.

Mas há outros desafios. Faltam pistas exclusivas, lugares para guardá-las (os chamados bicicletários). Poucas empresas oferecem locais para banho e troca de roupas. Teatros, parques e até academias também não têm espaços apropriados para os ciclistas. Nossas ruas são esburacadas, não há sinalização específica e os motoristas desrespeitam quem pedala.

Em São Francisco, a Massa Crítica tem provocado mudanças. Na Europa, há avanços significativos. Quem sabe por aqui a Bicicletada possa ajudar a mudar essa realidade. E mais bicicletas estejam nas ruas.

terça-feira, julho 21, 2009

Superando muralhas construídas ao redor do coração



Descobri que 20 de julho era Dia do Amigo no início da manhã desta segunda-feira. Quando chegava ao prédio onde trabalho, as zeladoras falavam sobre amizade e me dirigiram um breve comentário a respeito do tema. Sabia que existia tal comemoração, mas nunca marquei a data. Ter amigos é algo que prezo e busco, contudo vivo intensamente as contradições do mundo contemporâneo – onde é mais fácil relacionar-se com muitos que viver intensamente um contato afetivo profundo e verdadeiro.

Já escrevi aqui noutros ocasiões a respeito desse nosso jeito maluco de passar pela vida. Estamos próximos, porém, sozinhos. Temos perdido nossas horas, nossos dias diante da tela de um computador. Mesmo o uso habitual do telefone pouco ajuda na construção de sinceras amizades. Isto tudo corrói nosso coração e nos transforma em homens e mulheres de gelo. Na verdade, nossa natureza egoísta acaba se revelando de maneira cruel e a maior vítima é o próprio indivíduo que se esconde atrás das máscaras que utiliza para sobreviver.

Ser humano significa ser sensível. Permitir as emoções, revelar-se, mostrar o que vai dentro do peito são atividades inerentes ao homem. No entanto, a rotina do dia-a-dia, o pouco tempo, a competição, a necessidade de se proteger ou preservar-se nos transformam em quase-máquinas. Sinto-me assim em alguns momentos. Sinto-me numa roda viva em que tudo acontece no automático. É como se estivesse fazendo as mesmas coisas todos os dias e fosse incapaz de sentir emoções.

Às vezes temo repetir o enredo do filme Click, onde o personagem só percebe que perdeu tudo o que mais amava e passou pela vida sem experimentar relações reais quando estava velho e perto da morte. Felizmente, ele teve uma nova chance para recomeçar. Nós não temos. A vida longe das telas do cinema é única e só temos o aqui e agora.

Este Dia do Amigo me fez pensar um pouco mais nisto. Sei que esta reflexão talvez não seja extensiva a todo mundo. Tem gente que sabe driblar seus medos, a timidez e outros tantos sentimentos que criam barreiras para a construção de relacionamentos reais. Essas pessoas, muitas vezes, são capazes até mesmo de estender a mão e colaborar para que outros descubram o poder de uma boa amizade. Ainda assim, compartilho aqui algumas de minhas divagações… Quem sabe para ajudar a mim mesmo. Ou alguém que mesmo distante também carece superar as muralhas que construiu ao redor do coração.

segunda-feira, julho 20, 2009

Leitura do dia

Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao perverso; ao bom, ao puro e ao impuro; tanto ao que sacrifica como ao que não sacrifica; ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento. Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: a todos sucede o mesmo (Eclesiástes 9:2-3).

Bom dia... Ótima semana!

domingo, julho 19, 2009

Tu és santo

Em nossa igreja estamos em plena semana de oração. O pastor Paulo Melo é o responsável por conduzir a igreja ao longo desses dias. É a Oficina do Coração, um projeto idealizado por ele que tem abençoado muita gente.

Uma das músicas escolhidas pelo pastor é Tu és santo, uma versão de You are holy, de Michael W. Smith. Aqui disponibilizo a canção original pra ouvir e recordar.

quinta-feira, julho 09, 2009

O som que invade nossos ouvidos

Quando ando pelas ruas não presto muita atenção nas pessoas. Caminho sempre envolto em meus pensamentos e quase não noto o que se passa a minha volta. Mas de uns dias pra cá, tenho observado que para os poucos rostos que olho, há um fone de ouvido conectado ao ouvido. Claro, usar aparelhos de MP3, 4, 5... ipod... não é novidade. Por sinal, nas lojas de eletrônicos encontramos modelos cada vez mais baratos e modernos.

Também já vi vários textos questionando o uso abusivo desses aparelhinhos. Eles vão deixar esse pessoal com problemas auditivos. Todo mundo surdo por causa do excesso de som. Não somos dotados de mecanismos que resistam a tanto barulho.

Contudo, hoje me chamou atenção uma garota que compartilhou comigo o elevador. Ela parecia carregar duas caixas de som nos ouvidos. Talvez a jovem não tenha notado. Eu ouvi Michael Jackson como se estivesse num animado salão de festa. Não posso dizer que me senti desrespeitado (até gosto da música que tocava...). Mas confesso que me sentiria muito mais confortável se o ambiente não tivesse sido invadido pelo som alto do aparelho que a moça carregava em seus ouvidos.

Fato Pensado destaca importância do bom humor

Ouça aqui o programete desta quinta-feira

Música do dia

Faz tempo que eles não produzem nada relevante, mas os músicos do Novo Som já fizeram muita coisa bonita e que continua nos inspirando. Ouça a música que separei para esta quinta-feira.

Leitura do dia

O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos (Provérbios 14:30).

Bom dia... boa quinta-feira!

terça-feira, julho 07, 2009

A reverência e o celular na igreja


Texto do programete apresentado na Rede Novo Tempo

Falei no último programa que gostaria de tratar aqui de algo que considero grave: gente na igreja com aparelho de celular ligado e, pior, tocando. Bem amigo, particularmente, não consigo me acostumar... Celular tocando durante o culto me incomoda profundamente.

Tenho observado que em quase todos os programas da igreja tem celular tocando. O que acontece com esse povo? Levar o aparelho para o templo já é um enorme desrespeito. Mantê-lo ligado, uma agressão. Agora mantê-lo ligado sem estar no vibracall é algo que não consigo adjetivar.

Nossa ouvinte Lidiane entrou em contato com a gente através do nosso blog. Ela recordou que há 10 anos, quase ninguém tinha celular. E todo mundo vivia muito bem sem o aparelho.

A Lidiane também contou que, na igreja dela, foi necessário promover uma campanha para que os membros desligassem o celular. Mas ela também diz que a campanha não adiantou muita coisa... Às vezes, na hora da oração, tem celular tocando.

O que a Lidiane me escreveu vejo também em minha igreja. Recordo que no último sábado, enquanto o professor passava a lição bíblica, duas vezes ouvi o toque de celulares. Não foi um único aparelho. Foram dois num espaço de cinco ou seis minutos.

Reverência... Nosso povo tem faltado com a reverência a Deus. Tem gente que parece achar que está num clube. Conversa o tempo todo, desloca-se pelo templo sem a mínima preocupação em estar ou não tirando a atenção dos outros e, com a dependência doentia do celular, mantém o aparelho ligado durante o culto.

Sinceramente não sei o que essas pessoas fazem na igreja. Vão lá fazer o quê? Tenho certeza que não é adorar a Deus. O verdadeiro adorador é reverente. Logo, não levaria o telefone para a igreja. E se fosse imprescindível carregar o equipamento, teriam ao menos um pouco de bom senso: manteriam o celular no silencioso.

Cito apenas dois exemplos... Se você vai a uma entrevista de emprego e seu celular toca, certamente terá dificuldades para conquistar a vaga. É um ato de desrespeito com seu interlocutor. Se você via a uma audiência com um juiz, além de manter o celular desligado, procura vestir-se adequadamente e evita até movimentos bruscos. Por que na igreja é diferente? Por que a pessoas respeitam homens, mas tratam Deus como se fosse um “banana”?

Peço desculpas se a comparação ofendeu você. Mas não consigo acreditar que Deus se sente confortável em notar tamanha irreverência em nossos templos. Não consigo ver Deus tolerando o toque de celulares durante a adoração.

Leitura do dia

A testemunha verdadeira livra almas, mas o que se desboca em mentiras é enganador (Provérbios 14:25).

Bom dia... Ótima terça-feira!

segunda-feira, julho 06, 2009

Música do dia

Para começar a semana, posto aqui uma das músicas que mais mexem comigo. É inspiradora. Ajuda-nos a crer nas promessas do Senhor.

Leitura do dia

O que despreza ao seu vizinho peca, mas o que se compadece dos pobres é feliz (Provérbios 14:21).

Bom dia... Ótima semana!

sexta-feira, julho 03, 2009

Às sextas, todo mundo trabalha sem roupas

Está todo mundo louco... Para melhorar a integração entre funcionários de uma empresa de marketing, um psicólogo sugeriu que todo mundo trabalhasse sem roupas às sextas-feiras. A ideia foi adotada. Toda sexta é dia de gente pelada na companhia. A justificativa é que, ao tirar as roupas, os funcionários perdem a inibição e se tornam mais honestos - passam a conviver sem "máscaras".

A proposta não sofreu resistências. Está todo mundo feliz da vida sem roupas. E o negócio deu tão certo que se transformará num documentário a ser exibido no próximo dia 9 numa rede de tv a cabo do Reino Unido.

Cá com meus botões, só espero que a moda não pegue.

Leitura do dia

A casa dos perversos será destruída, mas a tenda dos retos florescerá (Provérbios 14:11).

Bom dia… boa sexta-feira!

quinta-feira, julho 02, 2009

Celular na igreja: quer ajudar?

Quero falar sobre este assunto no próximo programa. Você tem alguma história para compartilhar? Tem alguma opinião a respeito das pessoas que levam celular à igreja?

Será um prazer saber o que você pensa. Quero reproduzir algumas opiniões no próximo programa.

O preço que se tem de pagar


Texto do programete FATO PENSADO apresentado na Rede Novo Tempo

Na minha atividade como professor, ouço todo tipo de coisa. Desde alunos que falam frases de efeito para ganhar nossa confiança até reclamações das mais variadas pela “rotina maçante” da vida acadêmica. Não tenho problemas com isso. Não fico frustrado e nem me sinto culpado pela lista de exigências que apresento aos alunos.

Fui estudante em circunstâncias difíceis. Durante boa parte da minha vida, conciliei trabalho e escola. Foi assim no Ensino Fundamental, depois no então Segundo Grau. Quando cursei a faculdade e fiz especialização, já estava casado, tinha filhos... Ainda assim, posso me orgulhar de ter feito o melhor. Por isso, conheço onde cada um deles pode chegar.

Mas este comentário não é para falar de mim. Cada pessoa tem suas prioridades e sabe de seus limites e possibilidades. Meu objetivo é chamar atenção para o preço que temos a pagar por nossas escolhas.

Quando alguém se dispõe a alcançar um objetivo deve entender que outras coisas deixarão de ser feitas. Ninguém consegue dar conta, de maneira satisfatória, das inúmeras atividades acadêmicas sem abrir mão de alguns prazeres. Será preciso perder horas de sono, ficar finais de semana em casa diante do computador e até mesmo deixar de curtir férias. Não tem jeito. É o custo de uma escolha. Pode até não ser o que se sonhava... Afinal, queremos realizar nossos sonhos sem ter de abandonar certos prazeres. Mas isso não é possível. O bom desempenho acadêmico requer desprendimento, empenho, horas de dedicação.

Na verdade, o preço pago pelo estudante que sonha se diferenciar, conseguir mais que o canudo, é o mesmo que se cobra do profissional que deseja alcançar mais que um salário no fim do mês. O custo é semelhante ao que se tem pagar para ter filhos educados, uma família feliz. Ninguém consegue ter tudo ao mesmo tempo. O tal do equilíbrio não existe. Quem busca ter tudo apenas se confunde e não vive intensamente absolutamente nada. Sempre ficará em dívida com a balança da vida.

Por sinal, essa história de equilíbrio, esse discurso de que devemos equilibrar as coisas é uma grande mentira. Equilíbrio não é dar a mesma atenção a tudo que fazemos. Se alguém dedicar o mesmo tempo que concede a cada coisa que faz em sua rotina, certamente faltará tempo em seu dia ou não fará nada que preste. O equilíbrio é um estado emocional. É reconhecer que se a gente quer o sucesso profissional, a vida pessoal terá de sofrer perdas. Ou o inverso... Reconhecer que se a família é o mais importante, teremos de conviver com menos dinheiro e menos reconhecimento profissional. Equilíbrio é ter a capacidade de reconhecer esses limites e viver em paz.

Isso vale para nossos alunos. Equilíbrio é ficar em paz sabendo que, na vida acadêmica, ou se tem desempenho ou tempo para os prazeres da vida pessoal.

Uma música

Escolhi para esta quinta-feira uma bela canção do grupo Celtic Woman. Espero que você goste.

Leitura do dia

O coração conhece a sua própria amargura, e da sua alegria não participará o estranho (Provérbios 14:10).

Bom dia... Ótima quinta-feira!

quarta-feira, julho 01, 2009

Arcebispo de Pernambuco é destituído

Lembra daquele arcebispo de Pernambuco que excomungou profissionais de saúde e a família daquela menina de nove anos que abortou o filho por ter sido violentada pelo padrasto? Pois bem... O monsenhor José Cardoso Sobrinho foi desligado da igreja. A decisão foi do Papa Bento XVI. Contudo, não foi nenhuma punição ao religioso. Ele apenas se aposentou, digamos assim.

Antes mesmo do ocorrido, o arcebispo já havia renunciado ao cargo (por idade). A renúncia precisava ser aceita pelo papa. Agora foi. Mas a história dele já ficou manchada. Faltou sensibilidade ao bispo no caso. Promover a excomunhão pública pelo aborto da garota, vítima de violência sexual, foi uma segunda punição à menina e aos familiares.

Agradecimento

Ontem fiz um pedido especial aos ouvintes da Rede Novo Tempo. Após o programete, ao divulgar o endereço deste blog, convidei os amigos a participarem por aqui e acompanharem nossas mensagens - inclusive, interagindo. Deu certo. Mais gente veio até o blog. Recebi até email comentando sobre o assunto que apresentamos na Novo Tempo. Então, muito obrigado a todos.

Uma música

Leitura do dia

Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento (Provérbios 14:7).

Bom dia... Ótima quarta-feira!