Já disse aqui que são os poucos os artistas cristãos que aprecio. Um deles é Kleber Lucas. No último DVD, o cantor interpretou Apaixonado - originalmente gravada por Aline Barros. A música é especial. Uma declaração de amor ao Senhor Deus. Que sirva de inspiração a todos nós.
Mais que a reflexão dos fatos... Nossa vida, nossa história, nossas relações num mundo que precisa de Deus
segunda-feira, novembro 30, 2009
sexta-feira, novembro 27, 2009
Fato Pensado: apresentado no dia 27 de novembro
Alguns ouvintes entraram em contato pedindo o texto do programa apresentado nesta sexta-feira pela Rede Novo Tempo. Por se tratar de uma reapresentação, não deixei disponível entre as últimas postagens. Entretanto, quem quiser ler, basta acessar aqui.
quarta-feira, novembro 25, 2009
Numa música, uma oração, um conforto, um descanso em meio às lutas
Nossa vida não é feita só de vitórias. E há momentos em que mesmo as vitórias têm sabor de derrota. Este é o sentimento que tem me dominado nas últimas semanas. A busca por uma vida comprometida com o Deus traz consigo lutas que muitas vezes parecem difíceis demais de transpor. O sentimento chega a ser de abandono. Embora noutro contexto, chega ser possível entender o que disse Cristo a Deus: "Pai, por que me abandonaste?".
Por outro lado, o apóstolo Paulo não se torna compreensível. Como crer que é na fraqueza que estamos fortes? Que força é esta que não dá solidez ao espírito?
Muitas de nossas lutas não são de natureza externa. São internas, daquelas que se dão em nossa mente. Lutas nas quais parecemos estar sozinhos. Mas, com fé, encontramos Deus. E quando o identificamos percebemos que a batalha é pelo nosso coração. Uma disputa entre Deus e Satanás.
Sabe, caro amigo, não existe na trajetória cristã uma vida de plena paz. Recordo de um texto da escritora Ellen White que sustenta a tese de que, se não somos perseguidos, é porque não temos estado realmente comprometidos com Cristo. Quando há um desejo real de compromisso, certamente haverá perseguição. Esta não precisa ser promovida por pessoas. Pode vir maquiada como algo prazeroso, bom. Mas que coloca em xeque sua fé, seus valores, propósitos.
Nestes momentos, é preciso confiar. Confiar que o abandono é apenas um sentimento, mas que Deus está lá cuidando de você. Acreditar que Ele conforta através de palavras que podem estar nos Escritos Sagrados ou mesmo em canções inspiradas.
Desde segunda-feira, parece-me que O ouço conduzir-me em uma oração através de uma música do Diante do Trono. Todas as manhãs procuro abrir o coração e dizer aquilo que não pronuncio verbalmente:
E esta oração que conforta ainda me convida a vibrar na presença dEle, pois a vitória Deus garante. Se quiser viver este momento na presença do Senhor, veja e ouça "Vestes de Louvor".
Por outro lado, o apóstolo Paulo não se torna compreensível. Como crer que é na fraqueza que estamos fortes? Que força é esta que não dá solidez ao espírito?
Muitas de nossas lutas não são de natureza externa. São internas, daquelas que se dão em nossa mente. Lutas nas quais parecemos estar sozinhos. Mas, com fé, encontramos Deus. E quando o identificamos percebemos que a batalha é pelo nosso coração. Uma disputa entre Deus e Satanás.
Sabe, caro amigo, não existe na trajetória cristã uma vida de plena paz. Recordo de um texto da escritora Ellen White que sustenta a tese de que, se não somos perseguidos, é porque não temos estado realmente comprometidos com Cristo. Quando há um desejo real de compromisso, certamente haverá perseguição. Esta não precisa ser promovida por pessoas. Pode vir maquiada como algo prazeroso, bom. Mas que coloca em xeque sua fé, seus valores, propósitos.
Nestes momentos, é preciso confiar. Confiar que o abandono é apenas um sentimento, mas que Deus está lá cuidando de você. Acreditar que Ele conforta através de palavras que podem estar nos Escritos Sagrados ou mesmo em canções inspiradas.
Desde segunda-feira, parece-me que O ouço conduzir-me em uma oração através de uma música do Diante do Trono. Todas as manhãs procuro abrir o coração e dizer aquilo que não pronuncio verbalmente:
Quero trocar meus fardos pela tua paz
E lavar meus pecados em teu rio de vida
Quero trocar meu pranto por óleo de alegria
Encontrar descanso em tuas águas tranquilas
E lavar meus pecados em teu rio de vida
Quero trocar meu pranto por óleo de alegria
Encontrar descanso em tuas águas tranquilas
Receber as vestes de louvor
Pra o meu espírito angustiado
Pois em tua presença senhor
Encontro tudo o que eu preciso
Pra o meu espírito angustiado
Pois em tua presença senhor
Encontro tudo o que eu preciso
Escuta a canção que sobe da terra seca
E rega meu coração com tua presença
Que este vale de ossos secos
Celebre e dance outra vez
Espero em ti, senhor
Por tuas vestes de louvor
E rega meu coração com tua presença
Que este vale de ossos secos
Celebre e dance outra vez
Espero em ti, senhor
Por tuas vestes de louvor
E esta oração que conforta ainda me convida a vibrar na presença dEle, pois a vitória Deus garante. Se quiser viver este momento na presença do Senhor, veja e ouça "Vestes de Louvor".
sexta-feira, novembro 20, 2009
Na sexta, uma música
Embora não seja o dueto mais empolgante dos irmãos André e Ana Paula Valadão, gosto dessa música. Fala da intensidade do amor de Deus pelo homem. Não somos dignos, mas o Pai nos alcança e nos aceita em sua presença. É misterioso, incompreensível.
quinta-feira, novembro 19, 2009
Qual o verdadeiro sucesso profissional?
Quero refletir com você sobre sucesso profissional. Bem, neste post, não pretendo orientá-lo a respeito do que deve fazer para ser uma pessoa de sucesso. Na verdade, quero tratar dessa questão sob uma outra perspectiva.
Há mais de um de ano, uma das revistas que estão sobre minha mesa tem a seguinte manchete: “Decisões de sucesso”. Trata-se da edição de abril do ano passado da revista Você S.A. O tema principal da publicação são decisões que fazem a diferença na consolidação de uma carreira profissional e no desempenho dos negócios.
Caro leitor, atualmente há milhares de revistas e livros que abordam diferentes aspectos da vida profissional. São dicas úteis, importantes e que, quando bem aplicadas, podem realmente impactar a nossa carreira.
Entretanto, ultimamente tenho pensado muito sobre o que representa esse sucesso. Que tipo de prazer proporciona ser o melhor na sua profissão? Existe felicidade no coração daquele que conquista todos os bens que sempre sonhou?
Dia desses uma mulher simples, zeladora, me perguntou quanto tempo trabalho diariamente. Respondi que começo meu dia por volta das seis e meia e quase sempre entrego minhas últimas atividades profissionais perto das 23h30. Afinal, são dois empregos e mais algumas obrigações extras.
Essa mulher, na simplicidade dela, perguntou: mas é preciso trabalhar tanto? Prontamente, respondi que sim. Preciso trabalhar muito. Tenho um compromisso com a família... Quando me casei há mais de 16 anos fiz um compromisso com minha esposa de tentar ser o melhor marido e isso incluía dar segurança financeira a ela e aos filhos que iriam nascer.
Hoje, trabalho muito para cumprir meu compromisso pessoal e para dar a minhas crianças uma educação de qualidade, manter o alimento na mesa e ainda proporcionar algum tipo de lazer a minha família.
Mas, sabe caro leitor, aquela pergunta continua repercutindo em meu coração. Não tenho uma folga financeira que me permita abrir mão das minhas atividades, mas, pense comigo, quantas vezes temos sido movidos apenas pela busca de uma carreira de sucesso, abandonando outros tantos valores e coisas que deveriam ser prioridade em nossa vida?
Pense um pouco mais: do que vale todo o sucesso profissional e não ter uma família estruturada, filhos ao redor da mesa, uma esposa ou um esposo que são de fato companheiros na jornada dessa vida?
Conheço pessoas que em nome da carreira profissional não tiveram filhos. Conheço outras que preferiram se casar duas, três vezes que abrir mão da carreira. Tem aquelas que tentam conciliar carreira e família, mas priorizam apenas o sucesso profissional. Com isso, os filhos crescem abandonados e, quando chegam à adolescência, tornam-se revoltados e encontram satisfação no mundo das drogas.
Concluo nossa coluna esta reflexão... Nossa busca por sucesso muitas vezes nos faz esquecer que aqui nesta terra estamos apenas de passagem. Quem se empenha em conquistar bens, riquezas, prazeres, pode estar esquecendo de cuidar da alma, do coração, da família, dos amigos.
Quanto ao nosso sustento, aquilo que precisamos para ter uma boa vida aqui na terra, o pensamento bíblico de Mateus 6, verso 26 pode responder melhor que eu as nossas preocupações:
“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?”.
Há mais de um de ano, uma das revistas que estão sobre minha mesa tem a seguinte manchete: “Decisões de sucesso”. Trata-se da edição de abril do ano passado da revista Você S.A. O tema principal da publicação são decisões que fazem a diferença na consolidação de uma carreira profissional e no desempenho dos negócios.
Caro leitor, atualmente há milhares de revistas e livros que abordam diferentes aspectos da vida profissional. São dicas úteis, importantes e que, quando bem aplicadas, podem realmente impactar a nossa carreira.
Entretanto, ultimamente tenho pensado muito sobre o que representa esse sucesso. Que tipo de prazer proporciona ser o melhor na sua profissão? Existe felicidade no coração daquele que conquista todos os bens que sempre sonhou?
Dia desses uma mulher simples, zeladora, me perguntou quanto tempo trabalho diariamente. Respondi que começo meu dia por volta das seis e meia e quase sempre entrego minhas últimas atividades profissionais perto das 23h30. Afinal, são dois empregos e mais algumas obrigações extras.
Essa mulher, na simplicidade dela, perguntou: mas é preciso trabalhar tanto? Prontamente, respondi que sim. Preciso trabalhar muito. Tenho um compromisso com a família... Quando me casei há mais de 16 anos fiz um compromisso com minha esposa de tentar ser o melhor marido e isso incluía dar segurança financeira a ela e aos filhos que iriam nascer.
Hoje, trabalho muito para cumprir meu compromisso pessoal e para dar a minhas crianças uma educação de qualidade, manter o alimento na mesa e ainda proporcionar algum tipo de lazer a minha família.
Mas, sabe caro leitor, aquela pergunta continua repercutindo em meu coração. Não tenho uma folga financeira que me permita abrir mão das minhas atividades, mas, pense comigo, quantas vezes temos sido movidos apenas pela busca de uma carreira de sucesso, abandonando outros tantos valores e coisas que deveriam ser prioridade em nossa vida?
Pense um pouco mais: do que vale todo o sucesso profissional e não ter uma família estruturada, filhos ao redor da mesa, uma esposa ou um esposo que são de fato companheiros na jornada dessa vida?
Conheço pessoas que em nome da carreira profissional não tiveram filhos. Conheço outras que preferiram se casar duas, três vezes que abrir mão da carreira. Tem aquelas que tentam conciliar carreira e família, mas priorizam apenas o sucesso profissional. Com isso, os filhos crescem abandonados e, quando chegam à adolescência, tornam-se revoltados e encontram satisfação no mundo das drogas.
Concluo nossa coluna esta reflexão... Nossa busca por sucesso muitas vezes nos faz esquecer que aqui nesta terra estamos apenas de passagem. Quem se empenha em conquistar bens, riquezas, prazeres, pode estar esquecendo de cuidar da alma, do coração, da família, dos amigos.
Quanto ao nosso sustento, aquilo que precisamos para ter uma boa vida aqui na terra, o pensamento bíblico de Mateus 6, verso 26 pode responder melhor que eu as nossas preocupações:
“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?”.
terça-feira, novembro 17, 2009
Celular para criança
Considero um erro dar um celular para crianças pequenas. Mas tem sido cada vez mais comum encontrar meninos e meninas com 7, 8 anos carregando um desses aparelhinhos. Modismo desnecessário.
Para entender por que não dar um celular para uma criança nessa idade, veja aqui um vídeo com o educador e psiquiatra Içami Tiba. Aqui ele responde a pergunta de uma internauta do UOL Educação.
Para entender por que não dar um celular para uma criança nessa idade, veja aqui um vídeo com o educador e psiquiatra Içami Tiba. Aqui ele responde a pergunta de uma internauta do UOL Educação.
segunda-feira, novembro 16, 2009
Ontem, hoje, amanhã
Por que planejamos tanto o futuro ignorando o presente? Nosso hoje é o amanhã de ontem. Ontem, pensávamos no que faríamos hoje. E agora desprezamos o hoje, porque estamos ocupados demais com o amanhã. Assim vivemos dia após dia abdicando da vida e do que de melhor ela nos proporciona.
Gostamos da vida, mas sempre achamos que o melhor ainda está por vir. Às vezes me pego projetando como serão meus dias quando aposentar. Imagino o que vou fazer. Penso na possibilidade de dormir até mais tarde, descansar após o almoço, encontrar amigos, ter mais tempo para ler, escrever… Quem sabe até o livro que alguns amigos andam sugerindo.
São planos, projetos. Não significa que a vida hoje seja ruim. Pelo contrário. Tem momentos maravilhosos. Mas o que está nos sonhos parece mais encantador.
Talvez você não pense tão distante como eu… Afinal, minha aposentadoria – se é que algum dia tenha coragem, de fato, de parar de trabalhar – está para daqui 25, 30 anos. Mas creio que também tem planos. Todos nós temos.
Meus filhos têm os deles. Sonham ser adultos. Acham que ser adulto é o máximo. Vão poder assistir os filmes que desejam, sair com os amigos, dirigir o próprio carro, terão a própria casa e não serão cobrados pelas toalhas que esquecem sobre a cama e nem pelos brinquedos espalhados pelo chão. Ah… e nem escutarão mais a mãe pedir que ajudem a lavar e secar as louças.
Essas pequenas coisas que hoje não incomodam os adultos parecem um peso na infância. Por isso, as crianças vêem o universo adulto com uma certa inveja. Eles querem conquistar o direito de tomarem as próprias decisões, almejam o dia em que serão livres. Liberdade que desconhecem. Mas que faz parte do imaginário infantil.
Hoje, muitos de nós gostaríamos de retornar aos nossos primeiros anos de vida. Naquele tempo não nos ocupávamos das responsabilidades que agora temos. Quando olhamos para trás tudo parece muito simples. Tínhamos, inclusive, alguém que decidia por nós. Sentíamo-nos seguros. Errar poderia custar alguma repreensão – quem sabe até umas palmadas -, mas nunca perdíamos tanto. Sempre havia alguém para ajuntar os “cacos”.
Quando me pego olhando demais para o amanhã, idealizando o futuro, procuro exercitar a razão. Confesso que não é fácil. Porém, tento recordar da infância e ver que no passado também plantei muitos sonhos. Projetei os dias de hoje. Acreditava que eles seriam os melhores da minha vida. Por isso, não posso perder a oportunidade. Se deixá-los escapar, meus dias terão passado vazios.
O hoje é o único momento que verdadeiramente me pertence. A infância, a adolescência, a juventude são lembranças; também não podem ser alcançadas. E o futuro… Ah, o futuro só será realmente bom se souber aproveitar o aqui e agora. Do contrário, viverei de lembranças e com as culpas de ter deixado a vida passar.
Gostamos da vida, mas sempre achamos que o melhor ainda está por vir. Às vezes me pego projetando como serão meus dias quando aposentar. Imagino o que vou fazer. Penso na possibilidade de dormir até mais tarde, descansar após o almoço, encontrar amigos, ter mais tempo para ler, escrever… Quem sabe até o livro que alguns amigos andam sugerindo.
São planos, projetos. Não significa que a vida hoje seja ruim. Pelo contrário. Tem momentos maravilhosos. Mas o que está nos sonhos parece mais encantador.
Talvez você não pense tão distante como eu… Afinal, minha aposentadoria – se é que algum dia tenha coragem, de fato, de parar de trabalhar – está para daqui 25, 30 anos. Mas creio que também tem planos. Todos nós temos.
Meus filhos têm os deles. Sonham ser adultos. Acham que ser adulto é o máximo. Vão poder assistir os filmes que desejam, sair com os amigos, dirigir o próprio carro, terão a própria casa e não serão cobrados pelas toalhas que esquecem sobre a cama e nem pelos brinquedos espalhados pelo chão. Ah… e nem escutarão mais a mãe pedir que ajudem a lavar e secar as louças.
Essas pequenas coisas que hoje não incomodam os adultos parecem um peso na infância. Por isso, as crianças vêem o universo adulto com uma certa inveja. Eles querem conquistar o direito de tomarem as próprias decisões, almejam o dia em que serão livres. Liberdade que desconhecem. Mas que faz parte do imaginário infantil.
Hoje, muitos de nós gostaríamos de retornar aos nossos primeiros anos de vida. Naquele tempo não nos ocupávamos das responsabilidades que agora temos. Quando olhamos para trás tudo parece muito simples. Tínhamos, inclusive, alguém que decidia por nós. Sentíamo-nos seguros. Errar poderia custar alguma repreensão – quem sabe até umas palmadas -, mas nunca perdíamos tanto. Sempre havia alguém para ajuntar os “cacos”.
Quando me pego olhando demais para o amanhã, idealizando o futuro, procuro exercitar a razão. Confesso que não é fácil. Porém, tento recordar da infância e ver que no passado também plantei muitos sonhos. Projetei os dias de hoje. Acreditava que eles seriam os melhores da minha vida. Por isso, não posso perder a oportunidade. Se deixá-los escapar, meus dias terão passado vazios.
O hoje é o único momento que verdadeiramente me pertence. A infância, a adolescência, a juventude são lembranças; também não podem ser alcançadas. E o futuro… Ah, o futuro só será realmente bom se souber aproveitar o aqui e agora. Do contrário, viverei de lembranças e com as culpas de ter deixado a vida passar.
sexta-feira, novembro 13, 2009
Na sexta, uma música
Tem músicas que são significativas. Possuem as características apontadas por Platão para uma arte ser bela. É o caso desta canção. Ouça e inspire-se. Que Deus te abençoe.
quarta-feira, novembro 11, 2009
Dominados pelo telefone
Tenho algumas manias. Como todo mundo. Claro, algumas são boas. Outras, nem tanto. Entretanto, só quem convive comigo pode avaliá-las melhor.
Entre os hábitos que tenho está o de desligar o celular sempre que vou falar com alguém. Quem geralmente liga para mim reclama: “por que não mantém o celular ligado?”. Outros dizem: “por que você tem celular, se está sempre desligado?”.
Embora não satisfaça quem está do outro lado da linha, entendo isto como uma forma de respeito à pessoa que está diante de mim. Afinal, não é nada agradável estar conversando com alguém e o telefone tocar.
Na semana passada, estava conversando com um conhecido que não via há algum tempo. Era um papo informal. Nada muito sério. Entretanto, no meio da conversa, o celular dele tocou. Tirou o aparelho do bolso e simplesmente interrompeu a ligação. Não fez comentário algum. Apenas continuou a conversa, como se nada tivesse acontecido.
Minutos depois, quando sentei diante do computador, postei no Twitter:
“Ganha minha admiração quem – quando está falando comigo e toca o celular – tem a capacidade de desligar o aparelho.”
Volto a dizer. É uma questão de respeito. Os telefones são importantes. Quem está do outro lado tem um motivo para ligar. Certamente precisa completar a ligação. Mas o que define a urgência de atendê-lo? O que justifica a ligação ser mais importante que a pessoa que está diante de mim?
Na verdade, tornamo-nos reféns desse aparelho. Ele é capaz de interromper qualquer conversa, qualquer reunião. Nas empresas, muitas vezes, a produtividade é diretamente afetada pelas constantes ligações.
Não foram raras as vezes que passei minutos e minutos, quase horas, na sala de alguém tentando discutir algum assunto, mas não conseguia por causa do “simpático” telefone. A cada frase, uma ligação. Impossível.
Desperdiça-se um tempo enorme, de duas ou mais pessoas, pelo simples fato de não haver capacidade para manter o aparelho desligado por alguns minutos.
Na verdade, a impressão que tenho é que a pessoa ali a sua frente não está presente. Ela é o típico “presente, ausente”. Tem-se o corpo físico, mas não se tem a mente, o coração.
Culpa da tecnologia? Não. As ferramentas tecnológicas não podem ser responsabilizadas por nossa incapacidade de lidar com elas e priorizar o que de fato é prioritário.
Por isso, quando o outro se mostra disposto a não atender o telefone, é como se estivesse dizendo: “você é importante. Nossa conversa me interessa. Quero ouvi-lo. Estou falando com você… Nada mais importa”.
Entre os hábitos que tenho está o de desligar o celular sempre que vou falar com alguém. Quem geralmente liga para mim reclama: “por que não mantém o celular ligado?”. Outros dizem: “por que você tem celular, se está sempre desligado?”.
Embora não satisfaça quem está do outro lado da linha, entendo isto como uma forma de respeito à pessoa que está diante de mim. Afinal, não é nada agradável estar conversando com alguém e o telefone tocar.
Na semana passada, estava conversando com um conhecido que não via há algum tempo. Era um papo informal. Nada muito sério. Entretanto, no meio da conversa, o celular dele tocou. Tirou o aparelho do bolso e simplesmente interrompeu a ligação. Não fez comentário algum. Apenas continuou a conversa, como se nada tivesse acontecido.
Minutos depois, quando sentei diante do computador, postei no Twitter:
“Ganha minha admiração quem – quando está falando comigo e toca o celular – tem a capacidade de desligar o aparelho.”
Volto a dizer. É uma questão de respeito. Os telefones são importantes. Quem está do outro lado tem um motivo para ligar. Certamente precisa completar a ligação. Mas o que define a urgência de atendê-lo? O que justifica a ligação ser mais importante que a pessoa que está diante de mim?
Na verdade, tornamo-nos reféns desse aparelho. Ele é capaz de interromper qualquer conversa, qualquer reunião. Nas empresas, muitas vezes, a produtividade é diretamente afetada pelas constantes ligações.
Não foram raras as vezes que passei minutos e minutos, quase horas, na sala de alguém tentando discutir algum assunto, mas não conseguia por causa do “simpático” telefone. A cada frase, uma ligação. Impossível.
Desperdiça-se um tempo enorme, de duas ou mais pessoas, pelo simples fato de não haver capacidade para manter o aparelho desligado por alguns minutos.
Na verdade, a impressão que tenho é que a pessoa ali a sua frente não está presente. Ela é o típico “presente, ausente”. Tem-se o corpo físico, mas não se tem a mente, o coração.
Culpa da tecnologia? Não. As ferramentas tecnológicas não podem ser responsabilizadas por nossa incapacidade de lidar com elas e priorizar o que de fato é prioritário.
Por isso, quando o outro se mostra disposto a não atender o telefone, é como se estivesse dizendo: “você é importante. Nossa conversa me interessa. Quero ouvi-lo. Estou falando com você… Nada mais importa”.
sexta-feira, novembro 06, 2009
Kleber Lucas, Meu Alvo - Uma breve crítica
Não sou crítico de música. Mas tenho algumas exigências estéticas. Por isso, não é tudo que tolero. É verdade que, às vezes, abro exceções para algumas canções vazias, mas que têm um certo encanto - pelo ritmo, melodia ou até por causa da interpretação do artista (é o caso da dupla Rayssa e Ravel).
O CD que está rodando no carro esta semana é o novo do Kleber Lucas, Meu Alvo. Já disse aqui que gosto de ouvi-lo. O Kleber é um dos poucos artistas contemporâneos que conseguem surpreender o público. O álbum anterior, Comunhão, é um exemplo. Esperava um novo disco ao vivo, "barulhento", e ele apareceu com músicas mais tranquilas, tudo feito em estúdio, sem ruídos e "glórias e aleluias".
Meu Alvo já é mais barulhento. Tem a cara do Kleber. Canções ritmadas, um som mais agressivo. Entretanto, ele conseguiu mais uma vez fazer de cada música uma música. Letras autênticas, originais, reflexivas - um chamado à santidade e à adoração. Numa delas, Graça, tem espaço até para uma espécie de coral. Fantástico.
Por que estou falando do Kleber? Porque ultimamente está difícil ouvir a maioria dos lançamentos de música cristã contemporânea. Exemplo. Anos atrás, quando o André Valadão surgiu com Milagres, fiquei encantado. Como não sou muito fã de vozes masculinas, rapidamente selecionei-o como uma das minhas exceções. Até hoje é impossível não cantar a música título. Linda. Inspiradora. Entretanto, ao ouvir o álbum "Sobrenatural", fiquei com a impressão de ter escutado uma única música. Cansativo.
Por essas e outras, a gente vai ficando restrito a alguns poucos artistas que ainda conseguem nos surpreender.
O CD que está rodando no carro esta semana é o novo do Kleber Lucas, Meu Alvo. Já disse aqui que gosto de ouvi-lo. O Kleber é um dos poucos artistas contemporâneos que conseguem surpreender o público. O álbum anterior, Comunhão, é um exemplo. Esperava um novo disco ao vivo, "barulhento", e ele apareceu com músicas mais tranquilas, tudo feito em estúdio, sem ruídos e "glórias e aleluias".
Meu Alvo já é mais barulhento. Tem a cara do Kleber. Canções ritmadas, um som mais agressivo. Entretanto, ele conseguiu mais uma vez fazer de cada música uma música. Letras autênticas, originais, reflexivas - um chamado à santidade e à adoração. Numa delas, Graça, tem espaço até para uma espécie de coral. Fantástico.
Por que estou falando do Kleber? Porque ultimamente está difícil ouvir a maioria dos lançamentos de música cristã contemporânea. Exemplo. Anos atrás, quando o André Valadão surgiu com Milagres, fiquei encantado. Como não sou muito fã de vozes masculinas, rapidamente selecionei-o como uma das minhas exceções. Até hoje é impossível não cantar a música título. Linda. Inspiradora. Entretanto, ao ouvir o álbum "Sobrenatural", fiquei com a impressão de ter escutado uma única música. Cansativo.
Por essas e outras, a gente vai ficando restrito a alguns poucos artistas que ainda conseguem nos surpreender.
quinta-feira, novembro 05, 2009
Reconhecendo nossos sentimentos
Há dias em que se tem o desejo de nada dizer. O silêncio é tudo que se anseia. Tendo como “sobremesa” o fim do dia. Pelo direito de um novo começo.
Com todos é assim. Claro, alguns sofrem mais diante de coisas que não dão certo. Ficam incomodados, entristecidos, divagando no meio do nada em busca de resposta para aquilo que, por si só, já nasceu sem solução.
Lembro agora de um dizer que não sei onde ouvi. “O que não tem solução, solucionado está”.
É verdade. Às vezes, sofremos por coisas que não temos controle. Por que isto acontece? Porque é de nossa natureza. O homem é esse ser complexo, quase incompreensível.
Como disse, cada um de nós responde de maneira diferente ao que ocorre conosco. Tem gente com a incrível capacidade de não se deixar afetar pelo que de negativo acontece em seu dia. Outros reagem de forma profunda. Sentem-se incapaz de prosseguir em suas atividades. Tudo parece negro.
Quem experimenta os sentimentos de forma tão intensa geralmente perde a chance de viver coisas positivas. Parece uma neurose. Foca-se no problema e o que há de bom é simplesmente ignorado. E, ainda que seja difícil acreditar, sempre há coisas boas acontecendo. Nossos dias são de derrotas e vitórias. Quando se esquece de comemorar as conquistas, valoriza-se demais as frustrações abrindo espaço para outros fracassos.
O primeiro passo para superar esse tipo de comportamento é reconhecer que não é bom viver assim. É necessário identificar o desequilíbrio. As decepções não devem ser superdimensionadas.
É verdade que não controlamos plenamente nossos sentimentos. Ninguém é capaz de dizer para si mesmo: “não vou ficar triste”. Mas é possível se esforçar para romper as barreiras criadas pelas circunstâncias desfavoráveis.
- Olhe pra você. Veja o quanto é capaz. Reconheça seu potencial. Identifique as coisas boas do seu dia, da sua vida – podem ser pequenas, mas elas estão aí. Ria da vida, inclusive dos tropeços, dos desencontros. Chore, se necessário. Mas não ignore que o desabafo nunca deve ser mais intenso do que você significa de fato – do ser humano que você é.
Sabe, conhecer a si mesmo faz uma enorme diferença. Nossos sofrimentos quase sempre permanecem sem sentido, porque desconhecemos nossos desejos, potenciais e fragilidades. Olhamos pouco para dentro de nós. Preferimos ver aqueles que estão ao nosso redor. Chegamos ao ponto de saber mais a respeito dos outros do que sobre quem somos.
Concluo dizendo, nossa caminhada por aqui se tornará mais leve, agradável, feliz – com direito a ter paz de espírito – quando soubermos quem somos. Isto nos fará capazes de responder melhor aos nossos próprios sentimentos.
Com todos é assim. Claro, alguns sofrem mais diante de coisas que não dão certo. Ficam incomodados, entristecidos, divagando no meio do nada em busca de resposta para aquilo que, por si só, já nasceu sem solução.
Lembro agora de um dizer que não sei onde ouvi. “O que não tem solução, solucionado está”.
É verdade. Às vezes, sofremos por coisas que não temos controle. Por que isto acontece? Porque é de nossa natureza. O homem é esse ser complexo, quase incompreensível.
Como disse, cada um de nós responde de maneira diferente ao que ocorre conosco. Tem gente com a incrível capacidade de não se deixar afetar pelo que de negativo acontece em seu dia. Outros reagem de forma profunda. Sentem-se incapaz de prosseguir em suas atividades. Tudo parece negro.
Quem experimenta os sentimentos de forma tão intensa geralmente perde a chance de viver coisas positivas. Parece uma neurose. Foca-se no problema e o que há de bom é simplesmente ignorado. E, ainda que seja difícil acreditar, sempre há coisas boas acontecendo. Nossos dias são de derrotas e vitórias. Quando se esquece de comemorar as conquistas, valoriza-se demais as frustrações abrindo espaço para outros fracassos.
O primeiro passo para superar esse tipo de comportamento é reconhecer que não é bom viver assim. É necessário identificar o desequilíbrio. As decepções não devem ser superdimensionadas.
É verdade que não controlamos plenamente nossos sentimentos. Ninguém é capaz de dizer para si mesmo: “não vou ficar triste”. Mas é possível se esforçar para romper as barreiras criadas pelas circunstâncias desfavoráveis.
- Olhe pra você. Veja o quanto é capaz. Reconheça seu potencial. Identifique as coisas boas do seu dia, da sua vida – podem ser pequenas, mas elas estão aí. Ria da vida, inclusive dos tropeços, dos desencontros. Chore, se necessário. Mas não ignore que o desabafo nunca deve ser mais intenso do que você significa de fato – do ser humano que você é.
Sabe, conhecer a si mesmo faz uma enorme diferença. Nossos sofrimentos quase sempre permanecem sem sentido, porque desconhecemos nossos desejos, potenciais e fragilidades. Olhamos pouco para dentro de nós. Preferimos ver aqueles que estão ao nosso redor. Chegamos ao ponto de saber mais a respeito dos outros do que sobre quem somos.
Concluo dizendo, nossa caminhada por aqui se tornará mais leve, agradável, feliz – com direito a ter paz de espírito – quando soubermos quem somos. Isto nos fará capazes de responder melhor aos nossos próprios sentimentos.
segunda-feira, novembro 02, 2009
Na segunda, uma música
O tempo nos faz cada vez mais seletivos. Aos poucos, o gosto vai mudando. Na música, aquilo que apreciávamos deixamos de ouvir. Sons que rejeitávamos, passam a nos tocar profundamente. Abaixo compartilho a música título do último show de um dos grupos que mais gosto de ouvir, Celtic Woman.
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