Foi muito agradável estar com amigos e irmãos no Jardim Iguaçu. O papo sobre mídia foi produtivo. Falei mais que imaginava - por cerca de uma hora. Mas passou rápido demais e, ao que parece, as pessoas gostaram do que ouviram.
Procuramos estabelecer a mesma dinâmica de minhas aulas na faculdade. Nada de microfone e nem cerimônias desnecessárias. Afinal, é a formalidade existente em nossas igrejas que impede que assuntos sérios sejam discutidos com a profundidade que merecem.
Com apoio da Bianca, minha aluna e locutora da Novo Tempo, mostramos imagens ousadas de revistas, filmes e da televisão. Exemplos de como a mídia faz parte de nossa vida e nos afeta direcionando nosso olhar para os relacionamentos que temos com a vida, com o mundo e até mesmo com a nossa família.
Falei, por exemplo, da maneira glamourosa que a mídia trata da homossexualidade. A coisa é retratada de forma tão equivocada e desrespeitosa que parece melhor gostar de uma pessoa do mesmo sexo que manter um relacionamento heterossexual.
Bem, espero repetir esse tipo de papo noutras ocasiões, em outras igrejas. Penso que é hora de falarmos menos de teologia e dedicarmos muito mais a aplicação da teologia ao dia-a-dia das pessoas. Teorizamos muito a religião. Enquanto isso, o mundo entra em nossa casa através da mídia de forma tal que o discurso midiático parece mais verdadeiro que os sermões de nossos líderes religiosos.
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