Mais que a reflexão dos fatos... Nossa vida, nossa história, nossas relações num mundo que precisa de Deus
quarta-feira, maio 07, 2008
O amor entre pais e filhos...
Sabe, caro amigo, faço esse questionamento por uma razão muito simples: tenho notado que nós, pais, muitas vezes nos esquecemos de tornar prazeroso o relacionamento com nossos filhos. Somos afetuosos e carinhosos com todo mundo, mas nos esquecemos das pessoas mais importantes de nossa vida, nossos filhos. É verdade que preciso aqui abrir um pequeno parêntese: às vezes somos grosseiros e rudes não apenas com nossos filhos, mas também nossos cônjuges.
Bem, mas voltando ao tema proposto... O que mais quero chamar sua atenção nesta manhã é para a importância do respeito e do carinho no trato dos pais com seus filhos. Parece algo natural, mas observo que isso às vezes escapa de nosso controle. Acontece que o nosso filho só terá verdadeiro amor por nós se o conquistarmos. Nossos filhos não nos amam porque são nossos filhos. Eles nos amam porque se sentem amados por nós. E aqui está o segredo: eles precisam se sentir amados. Não basta sentir amor por nossos filhos. Não basta dizer que amamos nossos filhos. Eles devem perceber que nós os amamos.
Conheço filhos que respeitam seus pais, mas evitam conviver com eles. E sabe por que isso acontece? Porque quando estão próximos de seus pais, sentem-se desrespeitados.
Alguns pais na tentativa de educar bem seus filhos estabelecem um tipo de relacionamento que acaba se tornando pesado, um verdadeiro fardo para o filho. Quando o filho tem a primeira oportunidade de escapar, afasta-se e procura manter uma distância que o permita se sentir livre.
Isto acontece porque alguns pais querem corrigir seus filhos e, para mantê-los sob controle, passam o dia gritando com as crianças, respondendo de forma rude... A intenção é boa, mas o método é desastroso.
Caro amigo, sou defensor dos limites. Como pai, cometo erros freqüentemente por tentar manter meus filhos debaixo de regras muito claras. Regras estas que, no modo de entender de algumas pessoas, podem parecer até um tanto exageradas. Entretanto, estabelecer regras não significa ser ríspido ou estúpido com um filho.
Crianças precisam de limites, mas devem se sentir amadas, respeitadas... Crianças também se sentem oprimidas, quando o tratamento dedicado a elas é, digamos, pouco educado. Pense: como você se sentiria se o seu chefe passasse o dia gritando com você? Dizendo faz isso... faz aquilo?
Alguns filhos não respondem a todas as nossas orientações. Por exemplo, existem mães que são muito organizadas e querem que seus filhos tenham os mesmos hábitos. Acontece que algumas dessas crianças simplesmente não conseguem encontrar onde deixaram a toalha molhada após o banho... O problema começa quando a mãe dessa criança não consegue reprimir sua irritação e passa a brigar o tempo todo com o filho por causa da toalha deixada sobre a cama, do calçado fora do lugar, do material da escola que ficou espalhado...
Não estou sugerindo que as mães deixem de orientar seus filhos sobre a importância da organização. Mas posso assegurar que se o foco da educação for apenas esse e as orientações foram feitas mediante ordens a cada cinco minutos, gritos, atitudes ríspidas e, lamentavelmente, até palavrões, certamente essa criança não vai ter os melhores sentimentos por essa mãe.
Lembre-se, a orientação bíblica é clara: pais, não provoqueis à ira vossos filhos...
quarta-feira, abril 30, 2008
Sucesso profissional...
Há pelo menos uma semana, uma das revistas que estão sobre minha mesa tem a seguinte manchete: “Decisões de sucesso”. Trata-se da edição de abril da revista Você S.A. O tema principal da publicação são decisões que fazem a diferença na consolidação de uma carreira profissional e no desempenho dos negócios.
Caro ouvinte, atualmente há milhares de revistas e livros que abordam diferentes aspectos da vida profissional. São dicas úteis, importantes e que, quando bem aplicadas, podem realmente impactar a nossa carreira.
Entretanto, ultimamente tenho pensado muito sobre o que representa esse sucesso. Que tipo de prazer proporciona ser o melhor na sua profissão? Existe felicidade no coração daquele que conquista todos os bens que sempre sonhou?
Dia desses uma mulher simples, zeladora, me perguntou quanto tempo trabalho diariamente. Respondi que começo meu dia por volta das seis e meia e quase sempre entrego minhas últimas atividades profissionais do dia perto das onze e meia da noite. Afinal, são dois empregos e mais algumas obrigações extras...
Essa mulher, na simplicidade dela, perguntou: mas é preciso trabalhar tanto? Prontamente, respondi que sim. Preciso trabalhar muito. Tenho um compromisso com a família... Quando me casei há mais de 15 anos fiz um compromisso com minha esposa de tentar ser o melhor marido e isso incluía dar segurança financeira a ela e aos filhos que iriam nascer. Hoje, trabalho muito para cumprir meu compromisso pessoal e para dar aos meus filhos uma educação de qualidade, para manter o alimento na mesa e ainda proporcionar algum tipo de lazer a minha família.
Mas, sabe caro ouvinte, aquela pergunta continua repercutindo em meu coração. Não tenho uma folga financeira que me permita abrir mão das minhas atividades, mas, pense comigo, quantas vezes temos sido movidos apenas pela busca de uma carreira de sucesso, abandonando outros tantos valores e coisas que deveriam ser prioridade em nossa vida?
Pense um pouco mais: do que vale todo o sucesso profissional e não ter uma família estruturada, filhos ao redor da mesa, uma esposa ou um esposo que são de fato companheiros na jornada dessa vida?
Conheço pessoas que em nome da carreira profissional não tiveram filhos. Conheço outras que preferiram se casar duas, três vezes que abrir mão da carreira... Tem aquelas que tentam conciliar carreira e família, mas priorizam apenas o sucesso profissional. Com isso, os filhos crescem abandonados e, quando chegam à adolescência, tornam-se revoltados e encontram satisfação no mundo das drogas.
Caro ouvinte, concluo nosso FATO PENSADO de hoje sugerindo essa reflexão... Nossa busca por sucesso muitas vezes nos faz esquecer que aqui nesta terra estamos apenas de passagem. Quem se empenha em conquistar bens, riquezas, prazeres, pode estar esquecendo de cuidar da alma, do coração, da família, dos amigos...
Quanto ao nosso sustento, aquilo que precisamos para ter uma boa vida aqui na terra, o pensamento de Hebreus 11, 6 pode responder melhor que eu as suas preocupações:
“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem se aproximada dele precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam”.
quarta-feira, abril 23, 2008
Um bom exemplo...
Hoje, quero continuar essa reflexão, mas apontando um aspecto que é fundamental para que nossos filhos sigam as nossas recomendações.
Quando falamos sobre um bom exemplo, falamos sobre as mais diferentes práticas. Por exemplo, ouvi nesse fim de semana o relato de um avô que recentemente passou por uma situação constrangedora com o neto dele. Esse avô saiu de casa acompanhado do neto e foi até um supermercado para comprar algumas coisinhas e, entre essas coisas, um pequeno objeto para aquela criança.
No supermercado, o neto se viu diante do produto com o qual seria presenteado. Na gôndola, estavam duas marcas diferentes – uma, de marca conhecida e mais cara; outra, um pouco mais popular, mas mais barata. Sem muito dinheiro no bolso, o avô comentou que compraria o objeto mais barato. Rapidamente, o garoto sugeriu ao avô que trocasse as etiquetas dos produtos. Ou seja, o menino estava propondo que o produto mais caro recebesse a etiqueta daquele que estava mais em conta. O avô, ao orientar o garoto sobre o erro que estaria cometendo, recebeu, de pronto, uma resposta bastante original: “mas vovô, meu pai faz isso. Sempre que encontra um produto mais caro, ele troca as etiquetas”.
Caro amigo, pense comigo por alguns instantes nessa situação... Imagine como se sentiu aquele avô. Ele estava diante de uma situação típica do que a gente pode chamar de “espertísse aguda”. O pai daquele menino talvez sempre achou que estava sendo muito esperto por trocar etiquetas e economizar alguns trocados. Entretanto, que tipo de ensinamento você pensa que esse pai estava passando para o filho?
Sabe, em pequenas coisas ensinamos nossos filhos a mentir, a se corromper, a se tornarem pessoas de moral duvidosa. Quando não queremos atender alguém ao telefone, mandamos dizer que não estamos em casa. Quando precisamos escapar de uma multa na estrada, oferecemos algum tipo de recompensa para o guarda nos livrar daquela penalidade... Para pagar mais barato, compramos cds e dvds piratas... As crianças vão aprendendo com nossos atos de esperteza e amanhã reproduzirão os mesmos comportamentos.
E tem um detalhe que poucas vezes nos damos conta... Pense comigo, quem você acha que são os políticos corruptos que dirigem nossa nação? Tenho certeza que são filhos de pais que se achavam espertos e deixaram exemplos de que não há pecado em mentir só um pouquinho, não há pecado em enganar só um pouquinho, não há pecado em economizar alguns trocados alterando uma etiqueta ou deixando de devolver o dinheiro a mais entregue por algum caixa desatento.
A conduta moral de nossa sociedade é reflexo de nossos exemplos. Não existe meio termo: ou somos verdadeiros ou somos mentirosos. Não existe meia verdade. Meia verdade é uma mentira, como qualquer outra.
Caro amigo, talvez isso pareça radical demais. Acontece que não seremos melhores como seres humanos se não nos comportarmos de forma íntegra. Quem acha que pequenos deslizes são toleráveis e necessários, também deve achar que uma mosca que cai enquanto o confeiteiro bate a massa do bolo não representa nenhuma falta de higiene.
quarta-feira, abril 16, 2008
Educação dos filhos...
Nesta semana, tive o privilégio de conversar com uma das maiores autoridades em educação deste país, o Dr. Içami Tiba. Sempre que falo com ele fico com a impressão de que nós pais erramos muito. Também fico com a certeza de que temos uma missão grandiosa e quase aquilo que nossos filhos se tornam, de alguma forma, tem a ver com o jeito que educamos nossas crianças.
O grande problema em nossos dias é exatamente a nossa pouca segurança em aplicar princípios eternos de educação. Somos bombardeados por modelos educacionais e pela culpa de nem sempre estarmos tão próximos de nossos filhos. Isto faz com que muitos de nós relaxemos na disciplina e as crianças perdem os limites. Ao perderem os limites, tornam-se indisciplinados, agressivos e, muitas vezes, na adolescência, resolvem experimentar novidades, como as drogas.
Na conversa que tive com o Dr. Içami Tiba falamos um pouco sobre o reflexo na escola da educação que damos aos nossos filhos. Não sei se você tem percebido, mas são cada vez mais comuns relatos de indisciplina e agressividade nas escolas. Mas por que isso acontece? Acontece porque nós, pais, muitas vezes apoiamos nossos filhos demais, protegemos as crianças e não permitimos que elas experimentem a frustração, o sofrimento. E tem mais um detalhe: não são raros os casos de pais que se colocam contra professores, contra a escola, porque escola e professores estão exigindo demais de seus filhos. Ou ainda por que repetem aquela frase tola: “quem educa meu filho sou eu”. Quando um pai, uma mãe fala isso, está feito o estrago. A criança sabe que sempre terá um aliado poderoso e passa a desafiar todo tipo de autoridade, tornando-se um reizinho.
O que os pais ignoram é que esse reizinho logo estará mandando neles e, qualquer dia desses, vai estar dando de dedo diante de seus olhos arregalados. O que os pais também ignoram é que esse filho, essa filha, não vai ter espaço numa sociedade que exige cada vez aplicação, envolvimento e disciplina para alcançar o sucesso profissional.
Caro amigo, sei que o assunto é complexo. Sei também que todos nós temos dúvidas se estamos fazendo a coisa certa para nossos filhos. Nenhum de nós quer errar na educação das crianças. Entretanto, ao não permitir a frustração, ao não sermos coerentes na educação, ao não corrigirmos de forma mais dura os nossos filhos, estamos abrindo a guarda para que esses pequenos, que hoje são tão lindinhos, tornem-se monstrinhos amanhã ou depois e nos façam chorar de arrependimento...
quarta-feira, abril 09, 2008
Drogas virtuais
O uso das novas tecnologias, entre elas a internet, é uma febre entre crianças, adolescentes e jovens. E é nesse universo que muitos deles experimentam as chamadas drogas virtuais, que prometem os mesmos efeitos das drogas reais, mas "sem fazer mal". Mas será que é assim mesmo?
Uma reportagem publicada no site da Johnson e Johnson do Brasil aponta que o mundo virtual está cada vez mais parecido com a realidade. Prova disso são os ambientes em que a gente cria personagens e vive uma outra vida como se ela fosse verdadeira. Mas, nesse faz-de-conta, algumas novidades provocam polêmicas. É o caso das drogas virtuais, que prometem os mesmos efeitos dos alucinógenos reais, mas sem seus efeitos nocivos.
À primeira vista, o conceito das drogas virtuais parece bastante inofensivo - sendo visto com descrença por muitos especialistas: cada dose é, na verdade, um arquivo musical que traz uma série desconexa de sons. Essa freqüência provocaria uma alteração momentânea de nossas ondas cerebrais, produzindo sensações de relaxamento, euforia, hipersensibilidade, mudança de humor, etc.
Para dar certo, os criadores de um dos site mais conhecidos do segmento alertam que é preciso ouvir a "dose" através de fones de ouvido estereofônicos. A explicação para essa curiosa exigência remete a uma técnica criada em 1839 pelo físico Heinrich Dove, chamada de batidas bineurais.
A técnica mostrou que, se cada um dos ouvidos for exposto a uma freqüência semelhante, mas não igual, nosso cérebro produziria uma nova freqüência, que seria capaz de alterar o estado de consciência.
Acontece que essas drogas virtuais, que chegam até os ouvidos de nossos filhos, possuem alguns efeitos colaterais.
Uma conseqüência possível é o desenvolvimento de um comportamento compulsivo. E aqui um detalhe muito importante, também pessoas que ficam horas e horas diante da internet e dos jogos em geral podem desenvolver comportamentos compulsivos.
Outra conseqüência do uso das chamadas drogas virtuais é que algumas pessoas acabando ficando com vontade de experimentar drogas verdadeiras. Ou seja, ao experimentar alguns efeitos das drogas virtuais, elas são estimuladas a procurar as drogas reais a fim de sentirem de forma mais intensa os efeitos das drogas.
Concluindo, é importante lembrar que, sob o ponto de vista legal, vender "drogas virtuais" não é proibido, pois elas não passam de arquivos sonoros. Entretanto, os pais devem ficar sempre atentos ao que os filhos andam fazendo na internet: o diálogo em família é o melhor antídoto para livrar os filhos de perigos reais ou virtuais.
quarta-feira, abril 02, 2008
Amar como Ele amou...
Amar ao próximo é mandamento bíblico. Acontece que entre aquilo que Deus nos ensina e aquilo que vivenciamos existe uma diferença muito grande. Por exemplo, quando vemos a história do jovem rico, Jesus chama a nossa atenção para o apego que temos pelas riquezas materiais. Mas, mais do que falar das riquezas, Jesus estava falando da nossa capacidade de amar. Quando leio esse relato bíblico fico pensando: será que eu não responderia como o jovem rico se estivesse diante de uma situação semelhante?
É muito provável que eu e você responderíamos da mesma forma.
É verdade que eu não tenho muitos bens... São poucas coisas. Mas não sei se meu amor pelas pessoas seria capaz de me motivar a abrir mão do meu carro, por exemplo, para pagar a conta de um hospital de uma pessoa doente e necessitada. É muito provável que eu ficaria lamentando a situação desse doente, mas não fizesse nada além de orar pela reabilitação dessa pessoa hospitalizada.
Você faria diferente?
Mas quando falamos de amor pelos outros, tem algo que me incomoda ainda mais... Qual é o meu amor pelas pessoas que ainda não conhecem Jesus? Você e eu sabemos que todo aquele que não confiar sua vida a Jesus está perdido. Ou seja, é preciso se decidir por Jesus para ser salvo. Mas será que nós amamos as pessoas a ponto de nos preocuparmos com a salvação delas?
Sabe, amigo da Novo Tempo, não existe nada mais importante do que a salvação. Estar salvo é ter a garantia de uma vida eterna com Cristo. Estar perdido é morte eterna. Mas será que amamos o nosso vizinho a ponto de nos preocuparmos com o futuro dele? Será que amamos de fato nossos parentes a ponto de nos preocuparmos com a salvação deles?
Amar implica em querer salvar alguém da morte. E mais importante do que a morte física, é a morte espiritual. Acontece que quase sempre não nos damos conta que, quando Jesus nos ensina a amar, devemos amar a ponto de nos preocuparmos com a salvação de nosso próximo.
Confesso a você, caro ouvinte, que tenho sido desafiado pelo Senhor todos os dias a viver esse amor. Não é fácil. Minha natureza humana é egoísta. Amo muito mais a mim mesmo do que aos outros. Entretanto, tenho pedido a Deus que mude o meu coração. Quero aprender a amar. Talvez você esteja num estágio superior de amor. Mas, nesta manhã, se sentir no coração, reflita nestas poucas palavras que apresentamos e tome a decisão de pedir a Jesus que te ensine a amar como Ele amou.
quarta-feira, março 26, 2008
Trânsito
O trânsito se transformou num dos principais problemas da sociedade contemporânea. Quase todo mundo tem um carro, uma moto... e se não tem, depende das políticas de trânsito para circular como pedestre. Ou seja, todos nós fazemos uso das vias urbanas.
Acontece que, em Maringá e em várias outras cidades do país, as pessoas não se dão conta do quanto são importantes as políticas públicas para tornar o trânsito mais pacífico e, principalmente, funcional.
Note, por exemplo, a situação que o motorista maringaense experimenta a cada dia... Não é difícil chegar a conclusão de que está cada vez mais circular na área central da cidade. Trechos que podíamos fazer em cinco ou dez minutos, hoje tomam o dobro do tempo ou ainda mais.
Por que isso acontece? Porque temos carros demais nas ruas. Não sei se você sabe, mas Maringá conta com uma frota que passa dos 180 mil veículos. Isto quer dizer que existem carros demais circulando pelas ruas e avenidas da cidade. É exatamente por isso que hoje o motorista chega num sinaleiro, o sinaleiro abre e fecha duas ou três vezes até que ele consiga prosseguir.
Bem, caro ouvinte, mas por que é importante discutir esse assunto? Porque eu e você não podemos fazer muita coisa. A única coisa que nós podemos fazer é pressionar as autoridades para que o trânsito seja um tema do qual eles também se ocupem.
Se observarmos o crescimento da frota de veículos em Maringá e as políticas públicas para tornar mais funcional o trânsito da cidade, logo chegaremos a conclusão que alguma coisa tem deixado de ser feita.
Em todo mundo, as cidades que conseguiram melhorar o trânsito, sofreram a interferência direta do poder público. Ou seja, para que eu e você possamos transitar com segurança, seja de bicicleta, a pé ou de carro, a prefeitura precisa pensar e implantar políticas públicas que atendam a uma nova realidade: o crescimento populacional e a frota de veículos.
No caso específico de Maringá, não é preciso fazer muito esforço para notar que as políticas públicas atuais para o trânsito não tem produzido o resultado esperado. Talvez porque nós e nossas autoridades entendamos que o trânsito depende apenas dos motoristas. Entretanto, não é assim que as coisas funcionam. Se apenas políticas de conscientização forem desenvolvidas, vamos chegar a um ponto em que não será possível transitar de uma quadra para outra...
Caro ouvinte, reconheço que o assunto é complexo... Mas o programa de hoje tem mesmo essa intenção: a de fazer você pensar sobre um fato concreto. Este é um ano especial pra você refletir sobre o assunto. É um ano para votar em prefeito e vereadores. Por isso mesmo, é uma boa oportunidade para você acompanhar o que pensam os candidatos sobre o trânsito. Será que eles estão preocupados com o assunto? Melhor ainda, será que eles sabem o que pode ser feito para que você transite pelas ruas e avenidas da cidade com segurança, tranqüilidade, sem se irritar porque não consegue se livrar do congestionamento dos semáforos?
quarta-feira, novembro 21, 2007
Enxaqueca
É isso mesmo que você ouviu. Neurologistas dos Estados Unidos descobriram que pessoas vítimas de enxaqueca possuem uma parte de seu córtex cerebral mais espessa do que o normal. Agora, os médicos do Hospital Geral de Massachusetts vão investigar se a descoberta é a causa da doença ou uma decorrência da enxaqueca.
O estudo, publicado originalmente na revista Neurology Today, comparou os cérebros de 24 pessoas que sofrem de enxaqueca com os cérebros 12 de outras pessoas que não apresentavam sintomas da doença. Os pesquisadores descobriram que a região do cérebro que nos ajuda a sentir as partes do corpo – o córtex somatosensorial – era até 21% mais espesso em voluntários que sofrem com enxaqueca.
O coordenador da pesquisa, Nouchine Hadjikhani, acredita que o quadro pode tanto ser causa como conseqüência da doença. Ele conta que a maioria das pessoas envolvidas na pesquisa vinha sofrendo de enxaqueca desde a infância, o que significa que uma grande estimulação das áreas sensoriais do córtex poderia explicar essas transformações no cérebro no longo prazo. Isso pode explicar por que pessoas com enxaqueca também sofrem de outras dores, como dor nas costas, mandíbula, além de outros problemas sensoriais, como alodinia – que é aquela sensação de dor provocada por estímulos geralmente não-dolorosos, como vestir uma roupa.
Bem, caro amigo, a descoberta é só mais um passo para tentar entender melhor a enxaqueca. Você que sofre com essa doença já deve saber que ainda não há cura para a enxaqueca. Essas dores de cabeça, muitas vezes, podem ser aparecer por situações corriqueiras... Geralmente depois de um dia estressante, de sofrer com a ansiedade ou mesmo por ter se alimentado fora do horário habitual.
Mas uma coisa é certa: quem sofre com enxaqueca deve procurar ajuda médica. Ainda que a doença não tenha cura, um acompanhamento mais atento quase sempre ajuda a identificar o que faz a dor de cabeça aparecer... Com isso, o médico vai poder orientar você a ter comportamentos preventivos e também vai conseguir indicar um medicamento que possa aliviar a dor, sem causar efeitos colaterais consideráveis.
quarta-feira, novembro 14, 2007
Dengue
O pior é que com a volta do calor e das chuvas novos casos de dengue começam a aparecer. Em Umuarama, por exemplo, só nos últimos dias foram 12 casos confirmados. Em Maringá, a Vigilância Ambiental nessas últimas semanas multou mais de 100 moradores por ter encontrado focos do mosquito da dengue em suas residências.
De acordo com uma reportagem publicada no site da Johnson e Johnson, um dos motivos da proliferação do mosquito é o clima tropical. As condições ambientais das regiões de clima tropical, como é o caso do Brasil, somadas aos hábitos da população, favorecem a propagação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
A doença é transmitida unicamente através da picada de uma fêmea do mosquito. Geralmente, a dengue costuma ser benigna, causando apenas transtornos como febre, dores de cabeça, inapetência, mal-estar, dores musculares e, algumas vezes, manchas vermelhas pelo corpo e pequenos sangramentos.
Entretanto, quando a doença se apresenta na forma hemorrágica, provoca uma queda acentuada de pressão, hemorragia interna e coagulação intravascular disseminada, manifestações que acarretam danos graves e enfarte de vários órgãos, podendo levar, em casos extremos, à morte.
Existem quatro tipos de vírus da dengue (denominados 1, 2, 3 e 4), sendo que o tipo 4 até o momento não chegou ao Brasil. Quando uma pessoa é infectada por um deles, cria imunidade para esse tipo. Quer dizer, ela não pode ser infectada novamente pelo mesmo tipo de vírus, apenas pelos demais tipos de vírus. É por isso que cada vez que a pessoa é contaminada pelo mosquito da dengue o risco é maior de ter dengue hemorrágica.
E, embora seja comum ouvir que a dengue hemorrágica se manifesta apenas quando a pessoa já foi contaminada anteriormente, alguns casos também podem acontecer logo na primeira infecção. Por isso, devemos tomar todo o cuidado possível no que diz respeito à luta contra os focos de transmissão.
E não é difícil evitar a dengue. Basta que todos nós estejamos empenhados em combater os focos do mosquito. As atitudes são simples...
- Evite recintos com água limpa e parada, nos quais acontece a desova dos mosquitos. E não adianta só jogar a água fora: é preciso lavar bem os recipientes, pois a fêmea deposita os ovos nas paredes destes lugares. Assim, mesmo que esse local ou objeto fique seco por muito tempo, os ovos poderão eclodir a qualquer subida do nível de água;
- Cuide para que a caixa-d'água fique bem fechada, assim como poços, barris, cisternas, pneus e outros depósitos que possam acumular água da chuva;
- Não cultive plantas em água, apenas em terra. Além disso, coloque areia nos pratos que ficam sob o vaso. A borra de café e uma mistura de água com vinagre também são ótimos "remédios" para evitar o desenvolvimento do mosquito.
quarta-feira, outubro 31, 2007
Gravidez na adolescência
Segundo a revista, a gravidez na adolescência é um drama por si só. A vida da menina, que às vezes mal largou as bonecas, sofre uma reviravolta. A garota se vê diante da responsabilidade de gerar e cuidar de uma criança quando ela mesma ainda não se tornou adulta.
O que muita gente não sabia era que os filhos correm riscos que vão além da instabilidade emocional.
Uma pesquisa da Universidade de Brasília mostra que os bebês também sofrem as conseqüências desta gestação inesperada. Os filhos das adolescentes são amamentados por menos tempo, têm maior índice de baixo peso aos seis meses, sofrem com mais freqüência de desnutrição e esses bebês têm maior atraso na vacinação em comparação aos de mães adultas.
De acordo com a coordenadora da pesquisa, a professora Marilúcia Picanço, uma das questões mais delicadas é a dificuldade das mães adolescentes em criar vínculo com o bebê. Ela lembra que a maternidade quase sempre é terceirizada. São as avós, tias ou outros parentes que respondem pelos cuidados com o neném.
Com isso, essas garotas não amamentam seus filhos. E, segundo a professora, a amamentação é o caminho para reforçar o vínculo mãe-filho. Sem amamentar, a criança perde a referência da mãe e, os dados da pesquisa comprovam, 33,5% dos filhos das adolescentes tiveram doenças como gripe, diarréia e dermatites de fralda contra 26,2% dos bebês das mulheres adultas.
Uma gravidez na adolescência tem outras complicações. Geralmente, essa jovem abandona os estudos e perde a chance de ter uma profissão, uma qualificação necessária para auxiliar o futuro marido e, com isso, assegurar uma vida financeira mais tranqüila.
Bem... essas conseqüências relacionadas pelo estudo da Universidade de Brasília apenas reforçam uma orientação divina. A Bíblia ensina que nossos adolescentes e jovens devem manter o corpo puro. O relacionamento sexual está reservado para depois do casamento. E sabe de uma coisa? A orientação divina não se trata de um capricho de Deus para impedir o ser humano de ter acesso ao prazer. Não tem nada a ver com isso. Quando Deus orienta nossos adolescentes e jovens a se preservarem, Ele está propondo uma espécie de proteção. A sexualidade na adolescência e juventude traz diferentes conseqüências. No programa de hoje você percebeu que, embora a ciência não diga nada sobre a necessidade de se manter puro, os estudos científicos já perceberam os riscos presentes na atividade sexual antes da maturidade.
Deus nos deu o livre arbítrio. A escolha é nossa. Mas a opção por pecar não representa apenas uma afronta ao Senhor, o ser humano ao aceitar, por exemplo, com naturalidade a sexualidade na adolescência também aceita os riscos de carregar marcas emocionais por toda vida. Também, como vimos, existe a possibilidade uma gravidez indesejada, filhos mais doentes, mais frágeis, debilitados e ainda de um futuro incerto pra essa garota...
Tudo isso nos sugere refletir sobre as nossas escolhas. Será que vale a pena seguir a multidão?
quarta-feira, outubro 24, 2007
Brasileiro omisso
Segundo a Época, nós não reclamamos porque a gente acredita que, se ninguém reage, é melhor a gente também não reagir.
Observe um exemplo curioso... mulheres grávidas têm o direito a um assento especial no transporte coletivo. Isso é lei. E a garantia de assentos especiais vale também para mulheres com bebê no colo, idosos e pessoas com deficiência.
Agora, me diga uma coisa: quantas vezes você já viu mulheres grávidas, com bebê no colo ou ainda idosos espremidos dentro do ônibus do transporte coletivo? Quantas vezes você viu essas pessoas reclamando o direito assegurado por lei?
Na verdade, caro amigo, não se trata de um problema exclusivo do transporte coletivo. O brasileiro não tem mesmo o hábito de protestar. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o descaso nos hospitais, as filas imensas nos bancos e a violência diária só levam a população às ruas em circunstâncias excepcionais.
Mas, por que isso acontece? A resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, o brasileiro age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer?
O problema, amigo, é que, se ninguém diz nada e conseqüentemente nada é feito, o desejo coletivo é sufocado.
Curioso é que esse nosso hábito de reclamar aparece até mesmo quando a gente sofre prejuízos. Tem gente que compra um produto, o produto vem com defeito, a pessoa tenta trocar, não consegue e fica por isso mesmo... Pior é que, muitas vezes, as pessoas nem tanto trocar o produto com defeito. E sabe, essa lógica vale até mesmo para produtos de consumo... como um pão, por exemplo. Você vai na padaria, compra o pão, ele vem embolorado e você fica com vergonha de pedir a troca...
Conforme esse estudo, a crença de que “não-vai-dar-em-na-da” é o discurso comum entre os “não-reclamantes”. É uma mistura de vergonha, medo e falta de credibilidade nas autoridades.
O antropólogo Roberto DaMatta diz que não se pode dissociar esse comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o brasileiro achar que não tem moral para reclamar do político corrupto.
Bem amigo, se você é uma pessoa que reclama, protesta, faz valer o seu direito, você é exceção no Brasil. Todos os estudos feitos sobre o comportamento do brasileiro apontam numa mesma direção: somos passivos. Só que essa passividade só nos faz mal e ajuda a manter o país do jeito que está. E sabe, nosso protesto não precisa ser nas ruas... A gente pode causar grandes mudanças quando, nas filas de espera ou na compra de um produto com defeito, nós agirmos de acordo com a consciência do que é certo. É preciso pôr fim ao silêncio. O primeiro passo para a mudança deste país é abrir a boca.
quinta-feira, outubro 04, 2007
Finanças do casal
O FATO PENSADO de hoje aborda um assunto delicado: as finanças da família. Segundo uma reportagem publicada no site da Johnson e Johnson do Brasil, as discussões sobre dinheiro são um dos principais motivos que acarretam o fim de muitos relacionamentos. Portanto, hoje você vai saber como lidar com a questão financeira dentro do casamento, sem estresse.
A vida a dois significa compartilhar não só o mesmo teto, a mesma cama, mas também todas as conquistas e decepções: filhos, promoção no trabalho, enfermidades,
desemprego... Porém, os conflitos começam a aparecer quando o assunto envolve gestão
financeira, seja pela falta de dinheiro, pelos gastos excessivos ou pela maneira como cada um administra a conta bancária.
Aprender a lidar com as cifras e saber estabelecer estratégias para gerenciar o orçamento familiar juntos é o caminho mais fácil para traçar uma relação financeira saudável.
Pode parecer piada, mas em uma relação conjugal é mais difícil falar sobre dinheiro do que sobre sexo. Embora dividam as contas da casa, poucos casais mantêm a mesma conta corrente ou se sentam para fazer um planejamento financeiro juntos.
Se este é seu caso, é bom começar a repensar seus conceitos. Para quem quer tranqüilidade financeira e afetiva, o primeiro passo é conversar abertamente sobre a renda familiar. É importante deixar claro qual o papel de cada um em relação às finanças; é fundamental que cada um saiba como poderá ajudar no orçamento, e ainda como e quando deverá ser investido o dinheiro.
Aqui, é imprescindível ouvir a opinião do outro sobre o tema antes de se tomar a decisão definitiva. Cumplicidade é a palavra-chave para o sucesso financeiro do casal.
As estatísticas sobre divórcios confirmam que muitos casais rompem o relacionamento por causa do dinheiro. Mas, embora seja uma das principais causas do divórcio, o dinheiro não é o responsável direto pela falência da relação. Na verdade, as divergências causadas pela administração financeira vão criando rusgas no relacionamento e minando os sentimentos de amor, carinho e respeito mútuo.
Por isso, compartilhar os acontecimentos da vida financeira é importantíssimo para evitar as desavenças e para que todos sabiam como agir quando acontecer algum imprevisto.
E lembre-se: desacordos sobre a melhor maneira de usar ou investir o dinheiro são normais. O que não pode acontecer são brigas constantes sem entendimentos.
Assim como vocês conseguem escolher a cor do sofá e o que será servido no jantar juntos, vocês também podem se entender com relação ao dinheiro.
quarta-feira, setembro 26, 2007
Medo de falar em Público - 02
O FATO PENSADO de hoje volta a abordar o tema: medo de falar em público. O medo de falar em público é tema de reportagem da revista Vida Executiva.
No último programa, destacamos que falar em público é uma arte. Também dissemos que todos podem aprender a falar em público e, por fim, ressaltamos que, atualmente, não há nenhuma atividade que não exija uma boa comunicação.
A primeira dica que apresentamos foi: para aprender a falar em público é preciso treinamento.
Hoje, quero destacar que, saber falar em público diferencia as pessoas. Uma pessoa que sabe se comunicar bem gerencia, negocia e vende melhor suas idéias. Isso acontece porque essa pessoa transfere informações com mais clareza. Os especialistas em marketing e diretores de grandes companhias reconhecem que as empresas estão recheadas de exemplos de como a boa expressão pode alavancar carreiras.
Muitas vezes um profissional com uma sólida formação tem uma carreira mediana e seu colega, que possui pouco ensino, mas uma boa comunicação, tem uma carreira cheia de êxito. A diferença está na forma de se comunicar.
Mas é preciso esclarecer: às vezes, saber se expressar é confundido com falar demais. Este é um erro. Pessoas que falam muito acreditam que são comunicativas. Porém, não é bem assim. Comunicar-se de forma eficiente é conseguir o entendimento entre as pessoas. Por isso, falar bem é um ato tão simples quanto complexo ao mesmo tempo. É preciso fundamentalmente ter bom-senso e saber qual é o seu lugar...
Para terminar, reservei pra você alguns segredos de uma boa oratória...
1. Não perca oportunidades de falar em público. Atreva-se!
2. Prepare seu discurso com antecedência.
3. Evite cacoetes de gestos e falas, substitua aquele "ah, eh, hum", por uma respiração.
4. Domine a língua em que irá se apresentar. Ter problemas com o português pode causar um desastre em sua apresentação em público.
5. Sinta-se bem, sinta-se seguro, durma e alimente-se bem.
6. Conheça bem as pessoas que ouvirão a palestra, pois seu discurso deve ser adequado.
7. Sinta e demonstre que tem prazer ao falar em público. Isso impressiona e conquista a atenção e o respeito.
quarta-feira, setembro 19, 2007
Medo de falar em Público - 01
O FATO PENSADO de hoje destaca um assunto que é tema de reportagem da revista Vida Executiva. Hoje vamos falar sobre o medo de falar em público.
A revista Vida Executiva faz uma abordagem interessante sobre o tema e até sugere algumas dicas para você dominar aquele frio na barriga...
Então, vamos ao conteúdo da reportagem...
Uma coisa é certa: FALAR EM PÚBLICO É UMA ARTE. Algumas pessoas já nascem com este dom, outras, porém, precisam descobrir e educar esta habilidade. Em um caso ou outro, o fato é um só: o domínio da expressão verbal e corporal é de importância fundamental diante da platéia, seja ela qual for. Ao falar em público, a pessoa deve se sentir e ser vista como sinônimo de competência. Porém, se ela não estiver no comando de suas ações, a confiança ficará abalada e a zona de conforto limada. Resultado: insegurança e uma desastrosa apresentação.
A boa notícia é que como qualquer habilidade, esta também pode ser aprendida e lapidada. Para isso, é preciso estudar, treinar, se auto-avaliar e ser avaliada. Ao dominar técnicas de oratória você cresce profissionalmente, controla a timidez e aprende a gerenciar o famoso calafrio que dá quando apresentamos uma idéia na sala de aula ou temos a missão de falar na igreja, por exemplo.
Atualmente não há atividade que não exija uma boa comunicação. O grande problema, entretanto, é que ninguém ensina nos bancos escolares a melhor maneira de apresentarmos nossos trabalhos. Por exemplo, quando saímos à procura do primeiro emprego, enfrentamos as famosas sabatinas e as dinâmicas de grupo. Quem não consegue se expressar bem pode perder pontos importantes... Já quem passa por esta etapa tem muito mais chance de se dar bem na vida...
Bem, mas como superar esse medo?
A primeira dica é esta: é preciso treinar...
Hoje há bons cursos que ensinam a se comunicar melhor. Nesses cursos se aprende a controlar as preocupações excessivas e o estresse, a treinar a memória, a ser mais disciplinado, a ser mais hábil nas negociações e, assim, dominar o público...
quarta-feira, setembro 12, 2007
Mau humor das crianças
O FATO PENSADO de hoje trata de um assunto delicado... o mau humor dos filhos.
Parece inadmissível, mas a criança também tem momentos de mau humor.
Mas, por quê? Elas têm motivos para isso?
Caro amigo, engana-se quem pensa que para os pequenos o mundo é só alegria e diversão. A irritação, as brigas (aparentemente sem motivo) e os acessos de raiva não são coisa de criança mimada que não conseguiu o que queria. A explicação para esse comportamento está relacionada às mudanças impostas pelo crescimento físico e emocional.
Essas manifestações de raiva decorrentes de frustração são na maioria das vezes reações afetivas normais e passageiras, e não requerem tratamento. Aprender a lidar com essas alterações faz parte do aprendizado.
Não importa a idade: todas as mudanças de fase desestabilizam a criança. São muitas coisas novas. Há modificações no corpo, na pele, nas maneiras de ver o mundo, de interagir com as pessoas, etc.
A rebeldia inicia-se por volta dos três anos, quando a personalidade da criança começa a se definir. Com essa idade, ela dá os primeiros passo em direção à independência: quer conhecer pessoas, brincar na casa do coleguinha da escola. Porém, ainda é muito dependente dos pais e não fica nada satisfeita quando seus desejos não podem ser atendidos.
Outro período de grandes transformações vai dos cinco aos sete anos. Nesta fase, além das alterações físicas e psíquicas, a criança precisa se adaptar às novas regras sociais. Tudo isso torna o humor do pequeno instável.
Mas é a partir dos oito anos que as rabugices tomam conta do cotidiano da criança. Tudo se torna motivo para um ataque de mau humor: a resposta que não foi dada, o desejo que não foi atendido ou a falta de atenção dos pais.
Então, o que fazer?
Bem, é preciso muita paciência para entender que as birras, manhas e choros são uma maneira de a criança demonstrar que está sentindo frustração. Uma solução simples para acabar com o mau humor é trocar aquilo que é "proibido" por uma novidade. Esta é uma ótima oportunidade para ensinar a criança a encontrar alternativas para superar as frustrações.
Eu sei que não é uma tarefa fácil ajudar seu filho a compreender esse novo sentimento, mas é o começo para que ele aprenda a lidar com suas emoções e para que perceba que todo mundo passa por isso.
E tem mais um detalhe: seja paciente, compreensivo... Mas se notar que o mau humor está se tornando indisciplina, falta de respeito, você precisa ser firme. Entender seu filho não significa ser permissivo. Os pais têm o dever de amar seus filhos, mesmo que eles não sejam perfeitos... Mas amor não é permissividade. Quem ama, disciplina; impõe limites. (O tema foi abordado originalmente no site da Johnson & Johnson)
sexta-feira, agosto 24, 2007
Avance na carreira - parte 2
O FATO PENSADO de hoje dá continuidade a um tema que iniciamos no último programa... Você que nos acompanhou deve ter ouvido três dicas importantes para avançar na carreira. Estas dicas estão relacionadas numa reportagem muito interessante publicada pela revista Você SA.
Apenas para recordar... A primeira dica para ter sucesso na carreira foi: SEJA MULTI. Falamos sobre a importância de cada pessoa se interessar por outras atividades, além de sua formação original. Também falamos sobre a necessidade de SE FAZER NOTAR. A terceira dica do último programa foi COMUNIQUE-SE BEM.
Hoje vamos a mais três dicas.
A primeira delas: ENTENDA DE FINANÇAS
Caro amigo, você pode considerar esse assunto uma chatice, mas, se quer crescer na empresa e se fazer notar, não tem muita escolha. Você vai ter que entender de finanças. Ainda mais em tempos em que corte de custos virou regra.
Esse aprendizado de finanças começa no dia-a-dia. Quem não tem medo de perguntar e gasta algum tempo ao lado do gerente financeiro logo vê que aquele monte de números tem muito sentido. Por isso, não duvide: se você seguir os passos do seu gerente financeiro, logo será notado com mais facilidade.
Mais uma dica: FAÇA AS PERGUNTAS CERTAS
Essa necessidade de entender o balanço da empresa pode ser suprida quando você aprende a perguntar o que é essencial para desenvolver seu trabalho. Você tem que ser hábil para fazer as perguntas que têm relevância. Ouvir bem o que estão tentando lhe dizer também é importante, além de escolher o interlocutor correto. Você tem de saber com quem falar quando precisa de uma resposta.
A última dica de hoje do Fato Pensado é CUIDE DO SEU TEMPO
Para dar os cinco passos anteriores e os próximos, só dominando a própria agenda. Há ainda um aprendizado essencial para quem ainda não tem um clone, mas gostaria ter: delegar bem tarefas para outras pessoas. Tem gente que vive sobrecarregado, tentando fazer tudo. Quem quer avançar na carreira, quer ter sucesso precisa aprender que outras pessoas são capazes de fazer muitas tarefas que hoje você acumula. Portanto, para cuidar do seu tempo, aprenda também a delegar tarefas.
No próximo programa você acompanha comigo as três últimas dicas relacionadas pela revista Você S.A. para que você possa crescer profissionalmente.
sexta-feira, agosto 17, 2007
Avance na carreira - parte 1
O FATO PENSADO de hoje traz três dicas sobre como avançar na carreira. O programa é baseado na reportagem de capa da revista Você S.A., edição de agosto. A Você S.A. fez uma coletânea de nove dicas. Vamos apresentá-las para você, caro ouvinte. Mas essas nove dicas serão apresentadas em três programas diferentes.
A reportagem ressalta que o que vai impulsionar sua carreira hoje é uma série de atitudes que qualquer pessoa interessada em ser feliz e bem-sucedida no trabalho deve tomar em qualquer profissão.
Nessa série de programas, entre outras coisas, você vai entender que, para ter uma carreira consistente, é fundamental fazer o que mais gosta, trabalhar muito e aproveitar, da melhor maneira possível, o pequeno tempo que sobra de folga com conforto e prazer entre a família ou amigos.
Vamos à primeira dica: SEJA MULTI.
A postura de interessar-se por outras atividades, além de sua formação original, de envolver-se com tarefas diferentes, que não tenham a ver com sua área e fazer com que todas elas interajam, é chamada de carreira transdisciplinar. Essa é uma característica que, cada vez mais, define a imagem do profissional de nosso tempo. Nos anos 90 veio a era da produtividade. Acabou aquela história de cada um fazer o seu trabalho e começou a história da polivalência. Essa necessidade evoluiu para um novo comportamento corporativo. As diferentes áreas e tarefas começam a se misturar dentro da mesma profissão, cada uma influenciando a outra. Isto quer dizer que, se você não for capaz de expandir sua atuação dentro da mesma empresa, você corre o sério risco de ser substituído.
Segunda dica: FAÇA-SE NOTAR
Normalmente, as próprias ações que acabei de relacionar já fazem com que você ganhe notoriedade internamente. Se esse não é o caso da sua empresa, talvez você tenha de encontrar outros meios. Interagir com pessoas-chave na companhia, oferecer-se para fazer o trabalho que não seria seu e cuidar bem da equipe são boas maneiras de se fazer notar.
Claro, esse processo tem de ser baseado em competências e honestidade para chegar a todos os que trabalham ao seu lado (e acima de você). Tanto quem o apóia como quem compete pela mesma posição que você contribuem para a formação de sua imagem em duas esferas: na profissional e na comportamental e ética. Mostre suas idéias quando puder, mas nunca seja invasivo, ou você corre o risco de virar o chato. Essa é uma pecha que acaba com a ascensão de qualquer um, tanto quanto ser apagado demais.
Terceira dica de hoje: COMUNIQUE-SE BEM
Vivemos a era da comunicação. Mas nem sempre o que parece tão simples se concretiza no mundo dos negócios. A melhor maneira de se comunicar com eficiência é investir no conhecimento. Leia, peça orientações a quem já fez igual, entenda o contexto em que estão as pessoas com quem você vai lidar. Procure aumentar o seu conteúdo; seja uma pessoa que sabe o que o que está falando... Procure os modelos mentais de cada pessoa com quem você vai lidar e a melhor forma de falar com elas.
Por hoje é só. A gente volta no próximo programa com mais dicas pra você.
quarta-feira, agosto 08, 2007
Trabalho voluntário
O FATO PENSADO de hoje discute um tema abordado no site da Johnson e Johnson do Brasil. O programa de hoje fala sobre a importância de ser voluntário...
Você já reparou que muitas coisas aparentemente sem solução, como a desigualdade social e o desmatamento, poderiam mudar de rumo se cada pessoa contribuísse um pouquinho com seu conhecimento e força de vontade?
Pois é, dispor-se a ajudar pode fazer toda diferença. E isso é o que muita gente está fazendo: arregaçando as mangas para tornar o mundo um lugar melhor!
Conquistando novos adeptos a cada dia, o voluntariado é muito mais do que uma doação pessoal a uma causa: trata-se também de uma oportunidade sem igual para você descobrir sua verdadeira vocação - profissional e pessoal.
Afinal, além de contribuir para que a palavra cidadania tenha um verdadeiro sentido, você vai ganhar de quebra um monte de coisas boas: ampliar horizontes, descobrir novas habilidades e conhecer realidades muito diferentes da sua - o que se refletirá diretamente em seu crescimento pessoal. E isso vale mais do que qualquer salário poderia pagar...
Ser voluntário ajuda você a ter outros pontos de vista sobre a vida...
Quando somos adolescentes, costumamos ficar muito restritos a um círculo social.
Uma das vantagens de participar de um trabalho voluntário é justamente conviver com diferentes pessoas, que podem nos ajudar a ver o mundo com outros olhos. Um outro benefício é perceber que a vida não deve se resumir apenas a escolher uma profissão e ganhar dinheiro.
Muitos outros valores, como a solidariedade e a harmonia do trabalho em grupo, devem fazer parte do nosso dia-a-dia. É esse tipo de ideal que vai nos inspirar e fazer perceber o real sentido da vida. Sem contar, é claro, que a vida profissional pode ser diretamente beneficiada com isso.
O trabalho voluntário envolve diferentes frentes. Podemos atuar diretamente no foco da causa, como, por exemplo, trabalhar em comunidades menos favorecidas... Ou ajudar nos "bastidores" da ação: fazer serviços de escritório, ajudar a atualizar sites informativos, contribuir com idéias que possam tornar o trabalho mais eficiente. São inúmeras opções, e todas elas poderão ajudá-lo a descobrir o que você realmente gosta de fazer.
E o trabalho voluntário ainda traz benefícios pra sua saúde e, o melhor de tudo, vai ao encontro de tudo aquilo que o Senhor Jesus nos ensinou.
quarta-feira, agosto 01, 2007
Bom humor
O assunto de hoje do FATO PENSADO é destaque na revista Você S.A, edição de julho. O nosso tema é a importância do bom humor para ter sucesso nos negócios e na empresa onde você trabalha.
Bem, cada vez mais, as pessoas trabalham além do horário normal de expediente da empresa. Expedientes longos, sem fazer as refeições nas horas certas e muitas vezes trocando o lazer por encontros de negócios, tudo isso sob a pressão de prazos para cumprir, metas superestimadas, e ainda chefes de mau humor... Tudo isso faz parte do dia-a-dia de muita gente. E, desse jeito, é difícil começar o dia com um sorriso nos lábios.
Entretanto, o mercado de trabalho não perdoa. Se você não souber manter o bom humor, certamente não será a pessoa requisitada ou mesmo lembrada na hora da promoção. Agora, se você conseguir manter o astral, saiba que vai ganhar pontos para a carreira.
Por isso mesmo, presidentes e executivos da área de Recursos Humanos têm falado bastante da importância do bom humor e considerado essa capacidade de rir, até nos piores momentos, como uma característica importante.
É fácil entender por quê. Pessoas bem-humoradas influenciam positivamente o clima e os resultados aparecem. Quem estuda o comportamento humano reconhece que ultimamente o bom humor também conta pontos nos processos de seleção. Um sorriso sincero na entrevista faz toda a diferença. Marcello Vasconcellos, diretor da consultoria Michael Page, de São Paulo, diz que “há um esforço das empresas para ter pessoas mais alegres”.
Mas há um porém... Ter bom humor não significa passar o dia contando piadas. Pelo contrário, o contador de piadas pode, na verdade, ser um funcionário muito inconveniente.
Voltemos à questão do bom humor... A psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma no Brasil, lembra que ninguém nasce fadado a estar sempre de cara feia, a não ser que o mau humor seja proveniente de uma doença, como o distúrbio bipolar ou a distimia, a doença do mau humor. Mas esses casos são poucos e passíveis de tratamento.
A maioria das pessoas com mal humor está assim porque está insatisfeita com a vida e é incapaz de enxergar alternativas de driblar situações ruins.
Nesses casos, a terapia psicológica pode ser uma solução. Mas que ninguém ache que só isso é suficiente. Os médicos apontam algo muito simples... Não há bom humor que resista a cargas horárias estressantes. Isto quer dizer o seguinte: talvez seu mal humor seja resultado de um cansaço excessivo.
Caro amigo, pense nos prejuízos que você pode ter em estar mal humorado e leve em conta a importância de estar descansado e sempre bem disposto.
quarta-feira, julho 25, 2007
Crianças com agenda cheia
O FATO PENSADO de hoje trata de um assunto muito importante: a agenda das crianças. Hoje vamos falar sobre crianças que não têm tempo para brincar, porque os pais enchem a agenda dos pequenos de atividades. É verdade que tudo é feito com a melhor das intenções.
Bem, o assunto de hoje é destaque no site da Johnson e Johnson e, pela relevância da reflexão, quero reproduzir o tema pra você aqui na Novo Tempo.
A primeira coisa que precisamos pensar é o seguinte: essas atividades extracurriculares são realmente necessárias para a educação do seu filho?
A resposta é simples e direta: não. Seu filho não precisa disto.
Mais tempo livre para brincar. É isso que especialistas recomendam à criança para ela crescer feliz, desenvolver a criatividade e a parte emocional. Hoje, com a agenda repleta de compromissos (aulas de inglês, judô, natação, futebol, música, artes, etc etc), tudo que os pequenos conseguem é tempo para se dedicar à escola e aos cursos extracurriculares. As brincadeiras infantis ficam em segundo plano.
Acontece que isso tudo não é saudável. Pelo contrário, pode causar estresse à criança.
Na verdade, é brincando que se aprende. Pode acreditar: é por meio dos jogos, do pega-pega, do esconde-esconde, do brincar de casinha e de escolhinha que seu filho vai aprender a conviver em grupo, vencer e perder, respeitar os amiguinhos, aceitar as regras e a construir conceitos, valores e o conhecimento do mundo.
Talvez você possa dizer: mas o mercado está difícil e meu filho precisa estar preparado. É verdade: o mercado está cada vez mais concorrido e exigente. Mas para que seu filho seja um profissional de qualidade ele não precisa ter todos os horários da semana preenchidos. Assim como o adulto, a criança precisa de algumas horinhas para descansar, soltar a imaginação, brincar.
São nesses espaços livres que ela descobre o que gosta de fazer, desenvolve a coordenação motora, as habilidades visuais e auditivas, o raciocínio criativo e a inteligência.
Mas isso também não quer dizer que você não pode oferecer a seu filho outra atividade além da escola. Pode sim, é só saber dosar para não sobrecarregá-lo. Lembre-se: atividades em excesso geram estresse, reduzem o tempo que deveria ser dedicado à brincadeira e podem prejudicar o desempenho físico e intelectual dos pequenos.
Além disso, no momento da escolha da atividade é importante ouvir o baixinho. O ideal é matriculá-lo em um curso que ele demonstre interesse e que você perceba que ele tenha alguma afinidade. Preste atenção ao perfil de seu filho. Há crianças mais intelectuais, outras mais esportivas, outras mais artísticas... É bom ficar de olho!
quarta-feira, julho 18, 2007
Sonhando com uma nova terra
O FATO PENSADO de hoje não vai discutir negócios, carreira ou mesmo saúde. Quero refletir com você sobre o momento em que vivemos.
Assistimos na noite dessa terça-feira mais uma tragédia. Um avião da TAM com mais de 170 pessoas se chocou contra um prédio da própria empresa e provocou a morte de passageiros e também de trabalhadores que estavam no prédio da TAM Express.
Ainda nessa terça-feira, recebemos a ligação de uma amiga de nossa família dando notícias sobre um de nossos pastores que sofre para recuperar-se de uma cirurgia que retirou um tumor da bexiga.
Sabe amigo, tenho visto tantas notícias tristes que às vezes fico pensando no que estamos fazendo neste mundo aqui. Olhe a sua volta... que notícias te deixam feliz? Que informações chegam até você através do rádio, da tevê, dos jornais e da internet que te fazem pensar: “que mundo maravilhoso para se viver”. Você tem encontrado motivos que te motivam a sentir que aqui é o melhor lugar do mundo para se viver?
Eu não tenho encontrado motivos para dizer que a vida na terra está maravilhosa. Quando observo a política, só encontro razões para frustrar-me; quando acompanho a economia, noto que alguns têm tanto e outros tão pouco; quando paro para observar a sociedade, vejo imoralidade, perversão, libertinagem sexual, perda dos valores morais e familiares...
Olho para as ruas e vejo gente dormindo debaixo de marquises, pessoas cobertas por apenas um jornal, sujas, mal-cheirosas.
Caro amigo, eu não sei o que você pensa sobre a vida aqui, mas, confesso, que sofro muito quando olho para o mundo e vejo tantas tragédias, gente jovem doente, corrupção e tantas pessoas sofrendo...
É verdade que minha vida é bem diferente do que tenho assistido na casa dos outros. Não sofro grandes restrições financeiras, tenho uma família equilibrada, filhos abençoados... Entretanto, não posso deixar de sofrer ao ver o sofrimento alheio.
Cada vez que sinto essa dor no peito tenho vontade de experimentar um novo mundo. Há uma promessa bíblica que fala de um lugar feliz. Não sei quando isso vai se concretizar. Mas, nos últimos tempos, tenho pensado mais sobre esse lugar. Sei que, para muitos, a nova terra parece tão somente um sonho. Mas eu quero que esse sonho se concretize em minha vida. Quero um dia estar nesta nova cidade. A Bíblia diz que lá não vai haver dor, nem pranto, nem choro, nem morte... Eu quero ir pra lá. E você? Tem você sonhado com essa terra?
quarta-feira, julho 11, 2007
Vaidade na adolescência
O FATO PENSADO de hoje aborda um assunto importante: a vaidade entre os adolescentes. O tema foi abordado numa reportagem publicada no site da Johnson & Johnson.
Vejamos o que diz a reportagem...
Cabelos lisos, seios turbinados, nariz arrebitado, corpo escultural são alguns dos ideais de beleza não só das mulheres, mas das meninas que estão em processo de desenvolvimento. Para conquistar a tão sonhada perfeição, vale tudo: desde dietas milagrosas até métodos mais agressivos, como as cirurgias estéticas. Mas afinal, a mudança física pode ser feita na adolescência?
Cheios de dúvidas e inseguranças, garotos e garotas nessa fase precisam se sentir aceitos. Querem fazer parte da turma, não querem ser motivo de chacota por uma característica considerada diferente do padrão. Daí a maior razão da busca por mudanças.
É verdade que durante essa fase da vida acontecem várias modificações no corpo, e que a maioria delas é fonte de angústia de para os adolescentes. Porém, aprender a reconhecer a nova imagem corporal faz parte do amadurecimento. Além disso, o jovem está em constante mudança: o que ele quer hoje pode não ser o mesmo daqui a alguns dias.
Outra dificuldade é definir os resultados da plástica em um organismo em desenvolvimento. Existem limites e muitas vezes o resultado da cirurgia pode ser frustrante, não atingindo os anseios do adolescente. Especialistas recomendam esperar o fim da adolescência, momento em que o corpo já está em uma forma mais enxuta, para realizar alguma modificação.
A cirurgia deve ser considerada quando se chega à conclusão de que o problema em si está dificultando o relacionamento em grupo, quando os pais percebem que a criança se exclui do meio por se sentir uma pessoa anormal.
Orelhas de abano, um desvio de septo ou um nariz grande acabam gerando, em alguns momentos, esse sentimento. Junto com o médico, os pais devem avaliar a situação para ter certeza de que o procedimento é necessário.
É preciso que a criança ou adolescente esteja preparado psicologicamente e que tenha uma expectativa bem clara e realista da cirurgia, para que não surjam sonhos inatingíveis.
Mas o que preocupa mesmo os pais e profissionais da área é o aumento pela procura por lipoaspiração e implantes de silicone. Hoje todos querem um corpo enxuto e modelado, esbanjando saúde: barriga sequinha, cinturinha no lugar, pernas e braços torneados.
Só esquecem que tudo isso não se conquista em um estalar de dedos. É preciso disciplina e paciência para se chegar ao ideal. Esquecem também que a cirurgia pode deixar cicatrizes e em alguns casos pode haver alterações de cor da pele.
Por isso, é sempre importante conscientizar os adolescentes que essa é uma fase de transição, de preparação para a vida adulta. Deixar claro que tudo tem sua hora de acontecer. Além disso, as pequenas imperfeições podem ser corrigidas com uma boa alimentação e exercícios físicos.
Os pais devem ficar sempre atentos aos exageros. Estar bem com o corpo é bom para a auto-estima de qualquer pessoa, o problema é quando isto se torna obsessão.
quarta-feira, junho 27, 2007
Como pedir um aumento salarial
O FATO PENSADO de hoje apresenta a você um assunto bastante interessante: como pedir aumento de salário. O tema foi abordado na edição de junho da revista Você S.A. e hoje eu reproduzo pra você algumas dicas que estão na reportagem.
Vamos lá...
É difícil encontrar alguém que esteja totalmente satisfeito com o próprio salário. Até mesmo quem ganha muito dinheiro, acha que ganha pouco. Para você ter uma idéia, uma pesquisa revelou que seis em cada dez executivos, neste momento, acham que sua remuneração está apenas na média do mercado.
Bem, se quase todo mundo acha que merece ganhar mais, qual o melhor jeito de pedir aumento para o chefe sem parecer apenas uma reclamação?
Vejamos... Como qualquer outra negociação, discutir salário requer alguns cuidados e artimanhas. É preciso primeiro conhecer o temperamento do seu chefe. Analisar o quanto sutil ou direto você precisa ser.
Um jeito novo e eficiente é deixar muito claro quais os benefícios que um aumento vai proporcionar para a empresa. Esqueça o passado. Os resultados já alcançados não são bons argumentos nessa hora porque pode parecer que você não tem mais desafios profissionais pela frente. Essa pegada não funciona mais, embora ainda tenha gente partindo disso para arrancar um extra.
Projetar sua importância futura é a melhor estratégia. Ou seja, o segredo para conseguir um aumento de salário é mostrar para o chefe que você é a solução dos problemas dele. Para isso, você deve conhecer os objetivos da empresa, saber seus pontos fortes e como apresentá-los da melhor maneira. Parece simples, mas não é.
Eu tenho um exemplo para deixar as coisas mais claras. Há um ano e meio, o psicólogo mineiro Edson Andrade Durão, de 40 anos, assumiu o cargo de gerente de negócios de recursos humanos de uma empresa de softwares de Belo Horizonte, Minas Gerais. A missão dele era adaptar um produto da empresa ao público de RH, junto à área de desenvolvimento. Com o final do projeto foi convidado para trabalhar na área comercial e assumir responsabilidades ainda maiores e achou que era hora de negociar um aumento de salário.
O que ele fez? Edson apresentou ao chefe uma proposta que estabelecia metas em duas etapas. A primeira começou em abril e vai até julho deste ano e, quando o período chegar ao fim, ele terá um aumento de 25% no salário. Para a segunda etapa, que vai de agosto a dezembro, o reajuste será de 30%. O argumento de Edson foi forte. Montou planos para crescer a venda de um produto em 300% em dois anos e torná-lo um dos mais importantes da empresa.
O que o Edson fez é o que seu chefe espera de você. Para pedir um aumento, a melhor forma é mostrar que você estava disposto a encarar desafios. Você precisa demonstrar que pode contribuir ainda mais para o crescimento da empresa e que tem como produzir mais e melhor.
quarta-feira, junho 20, 2007
Dores nas colunas
O FATO PENSADO de hoje vai falar sobre as dores na coluna. O assunto é destaque na revista Viva Saúde, edição 48. O tema é de extrema relevância já que estima-se que 80% da população mundial terá dores nas costas em algum momento da vida.
Bem, a maioria das pessoas só percebe que precisa proteger mais sua coluna (ou mesmo que ela existe) quando as dores começam a incomodar e a limitar a realização de tarefas... E é justamente esse descaso com a região que sustenta o nosso corpo que prejudica o tratamento e o alívio desse incômodo.
Hoje, quero falar pra você sobre os oito vilões que mais abalam a estrutura de sua coluna:
1- TABAGISMO
Pouco se fala a respeito, mas o cigarro, além de todos os prejuízos já conhecidos à saúde, também pode afetar o bom funcionamento da coluna vertebral.
2- DEFORMIDADES na coluna
Escoliose, hiperlordose e hipercifose podem ser um fator de risco ou a origem da dor.
3- o peso da GRAVIDEZ
Até cerca de 50% das mulheres grávidas sofrem de dores na coluna. Porém, os médicos perceberam que a dor é pior no primeiro trimestre. Atualmente, muitos especialistas acreditam que a causadora da dor é a mudança hormonal.
4- OBESIDADE
Para afetar a coluna, não é necessário entrar na categoria de obeso. Cada 10 quilos a mais do que o recomendado aumenta em 20% o risco de dor nas costas.
Ou seja, a cada 2,5 quilos somados, cresce em 5% a chance da pessoa vir a sofrer de dor nas costas.
5- SEDENTARISMO,
O sedentarismo também tem sua parcela de responsabilidade. O exercício físico alonga e fortalece os músculos, lubrifica as articulações e nutre os discos. Por outro lado, é preciso certa cautela. Alguns exercícios podem aumentar as dores ou piorar o estado de quem já sofre com o problema. Portanto, é necessário escolher a atividade adequada e começar devagar.
A idade também pesa sobre a coluna. Aos 20 anos, uma pessoa tem os discos compostos por 70% de água. Com o passar do tempo, além de sofrerem desgaste, perdem água.
6- POSTURA
A principal causa de dor nas costas é a postural mecânica. Essa é a causa mais comum de dor aguda. A pessoa que leva uma vida sedentária e fica em uma posição ruim o dia todo vai ter dores na coluna.
7- CAUSAS emocionais
O estresse da vida moderna cobra seu preço muitas vezes por meio da coluna. Um dia de pressão e sobrecarga de trabalho, aquela sensação de carregar o mundo nas costas, por exemplo, pode tensionar as delicadas estruturas da coluna e desencadear a dor
8- Por fim, atenção às doenças.
Segundo especialistas, existem até 100 doenças que podem causar dor nas costas. A hérnia de disco é uma das mais freqüentes.
Outra doença que causa muitas dores é a artrose, considerada uma doença degenerativa que acomete as vértebras e o disco intervertebral. Ela é muito comum em pessoas com mais de 45 anos. Além dessas, doenças reumáticas, infecciosas, inflamatórias (como artrite e espondilite) e até a presença de tumores podem provocar problemas na coluna.
quarta-feira, junho 13, 2007
Etiqueta à mesa
No FATO PENSADO de hoje quero compartilhar com você parte da coluna Etiqueta, da revista Você S/A. Na edição de junho da revista, a colunista Célia Leão responde perguntas sobre como deve ser o comportamento à mesa, durante um almoço de negócios.
É bem verdade que muita gente já está acostumada com essas situações. Entretanto, muitas vezes, as pessoas são convidadas para almoçar com um cliente, com o chefe, o diretor da empresas e bate aquela insegurança... Então, como fazer para não pagar mico nessas horas? Vejamos...
Primeiro, quem paga a conta ao final de um almoço de negócios ou de trabalho?
Paga a conta quem convidou, não importa o sexo do profissional em questão.
Nesse caso, não saia no braço com seu convidado só para levar a regra ao pé da letra. Deixe que ele pague, agradeça e diga com todas as letras que, na próxima ocasião, ele é o convidado.
Outra dúvida: guardanapo de papel vai ao colo?
A resposta é simples: não, só o guardanapo de tecido deve ser usado em seu colo. Guardanapo de papel deve ficar preso, fechadinho, sob seu prato. Assim, quem divide a mesa com você não tem que olhar para aquelas manchas de comida. A exceção é o serviço de bordo, que combina com turbulência. Se for esse o caso, abra seu guardanapo de papel e coloque-o em seu colo.
Muita gente também pergunta: tirar o paletó antes de sentar para almoçar é algo deselegante?
Bem... A colunista da Você S/A diz que quem vai dar o tom nessa hora é sempre o mais importante da mesa: seu chefe, seu cliente. Se eles permanecerem com o paletó,mantenha o seu. Se eles pedirem licença e despirem o paletó, a autorização para todos ficarem mais à vontade está dada.
Outra pergunta... Percebi que meu cliente está com um pedacinho da salada preso entre os dentes. Aviso ou deixo ele passar o almoço assim?
Avise, mas faça-o de forma discreta e mude seu olhar de direção por uns instantes a fim de que ele se recomponha e não fique extremamente sem graça. Essas coisas acontecem a todo e qualquer mortal, mas, ainda assim, constrangem a vítima.
Uma última dúvida: o telefone celular toca no meio de um almoço de negócios. Devo atender?
Espero que seu telefone celular só tenha tocado nessa situação porque você, distraidamente, esqueceu de desliga-lo, não é mesmo? Porque não tem manual de elegância que possa dar jeito em quem insiste em almoçar com amigos ou clientes com esse bendito aparelhinho ligado. Desligue-o tão logo chegue ao restaurante e centre sua atenção em quem está sentado com você à mesa.
quarta-feira, junho 06, 2007
Dicas para sair do vermelho
O FATO PENSADO de hoje tem hoje algumas dicas pra você. Muita gente hoje está no vermelho. Ou seja, está devendo. Tem dívidas com bancos, com o cartão de crédito... Enfim, se a coisa anda complicada pra você ou para alguém de sua família, o FATO PENSADO de hoje é pra você.
No programa, eu reuni 10 dicas que estão na revista Raça Brasil, edição de junho. A reportagem da revista Raça Brasil é bem completa, trata do assunto com profundidade, mas penso que essas 10 dicas podem ajudar você a sair do vermelho.
Vamos às dicas... Se você tem dívidas...
1. Jamais use o cheque especial ou o pagamento parcial do cartão de crédito. Peça empréstimos no banco que saem mais baratos; ah... não esqueça que pegar dinheiro de agiota é a maior roubada.
2. Passe a controlar os saldos de seu cartão de crédito com mais freqüência, pelo menos a cada 10 dias, para você não gastar além do esperado;
3. Tenha uma idéia do tamanho de seu problema: a primeira coisa a fazer é anotar TODOS os gastos do mês, inclusive os pequenos, para descobrir onde cortar;
4. Elabore um plano radical de enxugamento de gastos na maior intensidade possível, para que a dívida seja amortizada de uma vez. Não adianta ir pagando aos pouquinhos, pois os juros voltam a aumentar rapidamente a conta que você já pagou;
5. Quanto mais intenso for o corte de gastos e menor o tempo necessário para isso, menores serão os desgastes no relacionamento familiar;
6. Acabe de vez com a tentação das compras a prazo;
7. Use todos os tipos de poupança que você tem. Não adianta estar com investimentos e perder mais com os juros da dívida. O mesmo vale para bens como terrenos e imóveis à espera de valorização;
8. Fuja de atividades de lazer pagas. Aprenda a valorizar as coisas preciosas da vida que não custam nada, como um passeio ao ar livre ou uma reunião com amigos ou com a família;
9. Enquanto não conseguir quitar toda a dívida, substitua-a por outras mais baratas, como antecipação de restituição de Imposto de Renda ou venda do automóvel e compra de outro parcelado. Use todo o dinheiro da venda para reduzir a dívida.
10. Divida seu plano de ajuste com a família. É importante que todos estejam engajados, para que haja maior co-motivação.
Bem, pra terminar, uma dica adicional: a pessoa endividada só vai sair do vermelho se estiver disposta a isso. Ninguém consegue pagar as contas sem uma boa dose de sacrifício...
Por ora é isso.
sexta-feira, maio 25, 2007
O lado sombrio da competição
Todos querem ganhar. A vontade de vencer, de provar-se o melhor e superar os rivais continua sendo um dos motores que empurram para frente esse velho conhecido, o capitalismo. É claro que nem todos conseguem.
Acontece que a luta para entrar no grupo dos que vencem leva homens e mulheres à excelência, mas, quando passa dos limites, pode tirar o que cada um tem de pior. Na tentativa de conquistar seus sonhos, muita gente rasga as regras em nome da vitória. Essa tendência se manifesta de diversas formas e em qualquer atividade humana. É o que leva esportistas a usar drogas que melhoram seu desempenho. É o que transforma músicos brilhantes em plagiários. É o que faz pessoas ignorarem a importância da amizade e do respeito e ao outro. É que o faz muita gente praticar fraudes na empresa para enriquecer um pouco mais ou para conseguir um dinheiro fora do orçamento mensal...
No mundo coorporativo, embora seja um assunto evitado, até a espionagem industrial tem sido utilizada por algumas empresas. A intenção é sempre a mesma: bisbilhotar as atividades dos concorrentes para conseguir manter-se ou chegar no topo – ou seja, engordar ainda mais os lucros.
Caro amigo da Novo Tempo, essa é a realidade em que estamos. Todos nós ouvimos diariamente diferentes recomendações sobre o que fazer para nos tornarmos competitivos e obtermos o tão almejado sucesso profissional. Livros sobre liderança, gestão de empresas, motivação e sucesso estão disponíveis em todas as livrarias. Revistas especializadas no tema também são encontradas em qualquer banca de nossas cidades. Tudo isso é bastante interessante e nos ajuda a melhorar profissionalmente.
A revista Exame, por exemplo, trata das questões empresariais de forma fantástica; a Você S.A aborda com precisão os temas ligados a profissionalização das pessoas.
Mas como equilibrar a competição coorporativa com a ética? Devemos deixar de competir e agirmos passivamente esperando que as coisas venham a cair do céu? É claro que não. Precisamos nos preparar, investir em nossa carreira, acessar diferentes formas de conhecimento, mas em nenhum momento podemos deixar de entender o que é um comportamento ético.
É fácil ter ética no mundo dos negócios. Basta privilegiar em nossa vida os princípios deixados por Jesus. Nós cristãos também somos convidados pelo Criador a buscarmos a excelência. Mas nosso Senhor nos orienta a sermos vencedores mantendo o amor, o respeito aos outros; alimentando a fé, sendo verdadeiros...
Concluo dizendo o seguinte: nossa vitória terrena não terá nenhum valor se atropelarmos as regras. Nossa vitória não terá nenhum valor se fecharmos os olhos para a essência do cristianismo.
quarta-feira, maio 16, 2007
Tempo para "fazer nada"
O tema de nosso programa foi abordado no site da Johnson & Johnson no Brasil.
Bem, vamos lá...
Sabe aquele dia em que você mal levanta da cama e dá aquela imensa vontade de não sair dali? E quando você conta os segundos para a chegada do fim de semana para poder ficar em casa "fazendo" absolutamente nada? É amigo, com a vida agitada da semana é natural ansiarmos por um tempo de descanso. Mas hoje, com tantas opções de lazer, é raro alguém ficar de "pernas para o ar" durante as horas vagas.
As férias são planejadas com viagens, passeios, festas e uma infinidade de diversões vendidas pela mídia como uma maneira para se livrar do estresse. Percebeu que mesmo nas horas livres sentimos uma imensa necessidade de preencher o tempo com alguma atividade? Conclusão: os momentos que foram feitos para relaxar acabam nos deixando mais cansados.
Por isso, não se intimide em se entregar ao ócio como uma maneira de aproveitar realmente a folga. E não pense no ócio como coisa de preguiçoso, mas sim como um espaço de tempo reservado para descansar. Especialistas defendem que essa folguinha do trabalho cotidiano faz bem ao corpo e à mente.
Para os gregos, o ócio era um exercício elevado praticado por filósofos e dedicado à reflexão e à sabedoria. Desde a Modernidade, o ócio passou a ser associado à inutilidade, improdutividade, vadiagem e preguiça.
Não é de se estranhar que o homem moderno não consiga dedicar parte de seu dia ao "fazer nada". O homem moderno tem verdadeiro pânico do vazio. Por quê? Porque é esse “fazer nada” que nos induz a pensar, a questionar e refletir sobre nossas ações, sentimentos. Para muitos, essa situação causa um certo desconforto.
Mas, caro amigo, sem medo de se sentir o ser mais preguiçoso do planeta, renda-se ao "fazer nada". A hora da preguiça pode ser um momento de contemplação, uma soneca depois do almoço, dormir até mais tarde no fim de semana, fazer uma caminhada sem compromisso, passar o domingo deitado na rede ou até mesmo esparramar-se na grama e observar o céu cheio de estrelas.
Na verdade, o importa mesmo é o prazer que a atividade escolhida lhe proporciona. Quando for planejar seu próximo dia de folga, pense em quais são suas reais necessidades. Afinal, quando não está de folga, você faz muito o que os outros querem. Então, durante suas horas vagas, dedique-se a fazer só o que você quer!
quarta-feira, maio 09, 2007
A música na vida do bebê
Todos nós guardamos lembranças de episódios de nossa infância marcados por alguma música. Talvez seja uma cantiga de roda, uma canção de ninar ou outra música da época. É como se algo que estava guardado no fundo de nossa memória viesse à tona quando as notas iniciam.
Por conta disso, especialistas já notaram que a música é importante inclusive para a formação do bebê, ainda na barriga da mãe. Segundo eles, é possível introduzir a música na vida da criança, já entre a 24ª e a 28ª semana de gestação, quando o processo neurofisiológico da audição do feto está praticamente completo. Essa prática não tem o objetivo de formar pequenos músicos, mas o de contribuir para o desenvolvimento integral do bebê, ou seja, nos aspectos emocionais, éticos e comunicativos. "Inúmeras pesquisas mostram que auxilia nos desenvolvimentos da percepção sensorial, da motricidade, da cognição, da linguagem e da expressão".
Outro benefício da musicalização é promover o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho ainda na gestação. Isso porque já é possível a comunicação entre eles; inclusive o bebê pode ficar tranqüilo ou agitado - de acordo com a voz materna, ao cantar uma música de ninar ou brincar, por exemplo.
Fora da barriga, essa vivência musical deve continuar, uma vez que o bebê irá sentir a mesma sensação de aconchego e amor de quando estava no útero. Por isso, em casa, é sugerido aos pais usarem a música a seu favor nas tarefas do bebê, como o banho, a hora de dormir, massagem, etc.
Depois que o bebê nasce, é recomendado aos pais cantarem os sons que marcaram sua infância ou suas preferidas hoje e não apenas músicas infantis.
Mais do que a música em si, é a voz materna o foco do trabalho de alguns especialistas no assunto. Alguns dizem que durante a gravidez, a voz da mãe é melhor ouvida pelo bebê do que o som dos instrumentos. Desafinada ou não, o bebê gosta muito, e se sente seguro ao ouvir a voz da mãe.
Dentre todos os estímulos sonoros expostos ao bebê durante a gravidez, a voz materna contribui para o desenvolvimento das primeiras formas de interação, para a estimulação neurológica, psíquica e social, além de trazer bem-estar para a gestante.
Portanto, você que é mãe ou ainda pretende ser, fique atenta à importância da música na vida de seu pequeno. Fique atenta à importância do diálogo com a criança, mesmo antes dela nascer.
quarta-feira, maio 02, 2007
Medo de dirigir
Você sabia que pelo menos 10% dos motoristas no Brasil deixam o carro na garagem por medo de dirigir?
Pois é. Embora muita gente passe boa parte da infância e adolescência sonhando dirigir, o automóvel, objeto de desejo para muitos e sinal de status e poder para outros tantos, também pode trazer consigo uma doença ainda vista com preconceito, a fobia de dirigir.
Bem, o medo é uma manifestação normal diante de situações que são ameaçadoras para as pessoas. Mas se esse medo for exagero, já é considerado por fobia. Ou seja, trata-se de um medo patológico – que precisa de tratamento.
No caso do medo de dirigir, muitas pessoas costumam associar essa fobia a algum trauma ocorrido em acidente, à morte de um ente querido no trânsito... Esse tipo de fobia até se justifica, já que o trauma é mesmo uma situação que promove na pessoa um registro psicológico negativo. Então, toda vez que essa pessoa revive aquela má experiência em sua vida, este pavor é acionado.
Acontece que muitas pessoas que têm medo de entrar no carro e enfrentar as ruas não sofreram anteriormente nenhum acidente de carro e nem mesmo perderam familiares nas ruas e estradas.
Segundo a psicóloga Cecília Bellina, esse tipo de fobia é simples de identificar. Basta observar que quem tem o problema geralmente tem o carro na garagem, mas prefere andar a pé. Quase sempre, essas pessoas têm medo de pegar o carro e atrapalhar o trânsito.
Já a psicóloga Neuza Corassa ressalta que essas pessoas também têm dificuldades em se expor publicamente; têm medo de errar na frente dos outros; ser criticadas; passar por testes e ser ridicularizadas.
Os especialistas concordam numa coisa: quem tem fobia de dirigir precisa de tratamento. Quase sempre é preciso procurar ajuda externa. Ou seja, essas pessoas carecem de terapia psicológica para superar o medo.
Entretanto, algumas dicas também ajudam. Vamos a elas:
Primeiro, antes de pegar o carro, trabalhe a respiração e tente controlar a ansiedade. Segundo, faça atividade física ou relaxamento muscular. Isso ajuda a neutralizar o estresse e a ansiedade.
Terceiro, dentro do carro, ajuste o banco, sinta o espaço interno, ligue e desligue o motor algumas vezes, tentando manter-se relaxado.
Quarto, ainda na garagem, ligue o carro e faça pequenos movimentos para frente e para trás. Depois, dê algumas voltas no quarteirão. Escolha ruas com pouco movimento. De preferência, sem a presença de crianças.
Quinto, crie o hábito de, pelo menos duas vezes por semana, fazer esse tipo de atividade. Sexta e última dica: quando tiver mais a vontade, vá um pouco mais longe; mas não dirija por lugares pouco conhecidos.
Apenas um último toque: não se assuste com os sinais do corpo. No começo, tremedeiras, sudorese e taquicardia vão incomodar um pouco. Com a prática, vão diminuir.